The legend of Zelda: Skyward Sword definiu um novo benchmark para o Wii, para a Nintendo e para jogos modernos em geral com seu estilo visual charmoso e controle de movimento extremamente intuitivo com uma jogabilidade arrojada. Essa versão do Zelda é o melhor jogo da série no Wii e sem dúvidas o melhor jogo de The Legendo of Zelda criado para sua época. O jogo foi desenvolvido pela Nintendo Entertainment Analysis & Development publicado pela Nintendo. O jogo foi lançado em Novembro de 2011 e começou seu desenvolvimento logo depois de Twilight Princess.
Sabendo a limitação do seu equipamento, a Nintendo, com o seu conhecimento, escolheu um estilo visual combinando o melhor de dois jogos: o charmoso Wind Waker e a sofisticação mais obscura de Twilight Princess. O resultado é um jogo que consegue ser a aventura evocativa e cinematográfica mais moderna da saga Zelda ao mesmo tempo em que se adapta perfeitamente à jogabilidade.
Nintendo finalmente encontrou um estilo visual que incorpora a franquia, permitindo que seus personagens coloridos floresçam e expressem a ampla gama de emoções que o enredo exige. Os personagens da espada ascendente são incríveis, variando de A decididamente mais jovem e charmosa Zelda ao vilão assustador e extravagante Ghirahim. O vasto elenco de apoio é igualmente peculiar e exagerado, garantindo que sua longa aventura não ocorra sem uma interação memorável.
Este jogo estabelece um novo padrão para habilidades de narrativa, não é apenas uma ótima história da série Zelda, mas também é uma experiência cinematográfica fantástica, mesmo com a ausência da dublagem. Algumas cenas são de cair o queixo, tanto em sua ambição quanto em sua execução. Com Skyward Sword, a Nintendo está finalmente disposta a contar sua icônica saga e história de origem, aquele que tem as mesmas estacas que o senhor dos anéis, mas em uma escala muito mais íntima e solitária.
Por mais fortes que sejam os visuais de Zelda, desta vez, eles são quase uma reflexão tardia em comparação com o que a Nintendo alcançou em termos de controle, jogabilidade e design. O controle de movimento é o caminho do futuro para a série Zelda. Depois de cortar inimigos com um movimento de espada um para um, eu nunca mais quero volta. A liberdade adicional de combate resultou em uma quantidade igual de estratégia aumentada. De repente, cada luta com um inimigo se torna mais parecida com um jogo de xadrez do que um simples exercício de apertar botões. Você terá que estudar cuidadosamente os movimentos e defesas de seus oponentes para descobrir como e onde você pode atacar. Os inimigos não apenas bloqueiam seu ataque, eles reagem e antecipam. Dizer que a implementação do Wii MotionPlus muda a série Zelda é um eufemismo dramático.
O uso de itens em armamentos desta vez também é muito mais cuidadoso. Você usará todo o seu arsenal ao longo do enredo de 4.250 horas. Talvez o mais importante do que as alterações de controle do jogo sejam as revisões significativas que a Nintendo fez no design e no ritmo da estrutura. Ainda há masmorras neste jogo, mas elas não são processadas por 15 minutos ou vagando por campos indefinidos. Agora, os desafios que costumavam ser contidos inteiramente em camadas inimigas gigantes se espalham pelas florestas e desertos que as precedem. Toda a jornada de Link agora está repleta de obstáculos e inimigos mantendo a energia alta e pouco tempo para respirar.
The Legend of Zelda: Skyward Sword é o decimo sexto jogo principal da série The Legend of Zelda. É o primeiro jogo Zelda criado especificamente com o Wii em mente e requer Wii MotionPlus para aproveitar todos os benefícios do jogo. Após seu lançamento na América do Norte, uma edição especial do pacote Skyward Sword ficou disponível ao preço de $69,99.
O pacote inclui uma cópia do Skyward Sword, bem como um Wii RemotePlus dourado. Além disso, um CD de edição limitada, com música dos concertos da Sinfônica do 25º aniversário de The Legend of Zelda, também está empacotado junto com todas as primeiras compras das cópias das edições padrão e especial de Skyward Sword. A música foi composta por uma equipe liderada por Hajime Wakai que foi o diretor sonoro e principal compositor, com outros compositores sendo Shiho Fujii, Mahito Yokota e Takeshi Hama. O compositor veterano da série Koji Kondo teve um papel supervisor, compondo uma única peça: a música que acompanha o prólogo descrevendo as origens míticas de Demise e Hylia. Skyward Sword foi o primeiro jogo de The Legend of Zelda a usar uma orquestra para a maioria de suas faixas.
Conforme revelado durante a E3 2011, Skyward Sword inclui vôo. Link pode ir para diferentes regiões em Skyloft pilotando um Loftwing, mas apenas depois de completar seu treinamento de vôo no início do jogo. Neste minijogo, que é usado para ensinar o jovem herói a voar corretamente, Link deve pegar um pássaro específico que está carregando uma estátua de pássaro para provar seu valor como cavaleiro de Skyloft e cavaleiro Loftwing.
Enquanto voa, Link pode pular do Loftwing em que está montando a qualquer momento para cair nas ilhas menores espalhadas pelo céu, permitindo-lhe explorar cada ilha individualmente como em The Wind Waker. A qualquer ponto, Link pode descer abaixo das nuvens para encontrar estátuas salvas semelhantes a pássaros encontradas ao redor de Hyrule que permitirão que ele volte às nuvens e à cidade central de Skyloft.
A lenda diz que as três deusas antigas conferiram um grande poder capaz de conceder qualquer desejo ao portador: A Triforce, a relíquia sagrada com a forma de três triângulos equiláteros dourados, deixado no Reino Sagrado pelas deusas Farore, Din e Nayru. Por ser capaz de realizar qualquer desejo, ele se tornou alvo de inúmeras pessoas pelo mundo.
O Rei Demônio Demise queria a Triforce e em sua procura por esse poder ele acabou devastando boa parte da terra. A deusa Hylia reuniu o povo sobrevivente em um afloramento gigante de rochas e o enviou para o céu acima das nuvens, permitindo assim que ela lançasse uma ofensiva total contra Demise, junto com as espécies benevolentes aliadas remanescentes. Hylia saiu-se vitoriosa, porém a terra foi seriamente danificada. Incontáveis anos depois, o afloramento passou a ser conhecido como Skyloft e seu povo acredita que a “Superfície” abaixo das nuvens é um mito.
O jogo conta a história, do cavaleiro em treinamento Link que passa por sua prova final apesar de uma tentativa de interferência por parte de seu rival de sala Groose, que se considera um rival romântico pelo afeto de Zelda, amiga de infância de Link.
Enquanto comemorava a aprovação de Link, Zelda acaba sendo levada para baixo das nuvens por um tornado negro. Link recupera-se em Skyloft e é levado até uma estátua de Hylia por Fi, o espírito da Deusa da Espada que mora na estátua. Empunhando a espada provou ser o herói profetizado que finalmente destruirá Demise.
Link desce para a Superfície com a ajuda de Fi até o Templo Selado, conhecendo uma mulher idosa que lhe instrui a procurar Zelda: isto o leva pelas regiões da Floresta de Faron, Vulcão Eldin e Deserto de Lanayru. Link consegue achar Zelda, porém é impedido de levá-la a Skyloft por Impa, uma jovem mulher protegendo Zelda. Ele também é confrontado por Ghirahim, um auto-proclamado senhor Demônio que trabalha pela libertação de Demise. Link defende Zelda e Impa de Ghirahim dentro do Templo do Tempo, dando às duas tempo suficiente para fugirem pelo Portal do Tempo até o passado.
Link retorna ao Templo de Hylia e é seguido por Groose, com os dois indo parar na Superfície juntos. Link então precisa derrotar o Aprisionado, uma forma monstruosa de Demise que está tentando alcançar o Templo Selado. Em seguida a mulher idosa mostra a ele um segundo Portal do Tempo adormecido. Link parte com o objetivo de fortalecer a Espada da Deusa ao completar testes armados pelas deusas antigas e usando suas recompensas para encontrar Chamas Sagradas a fim de fortalecer a lâmina o suficiente para que o Portal do Tempo seja despertado.
Ele consegue ativar o portal e viajar para o passado, encontrando Zelda e descobrindo que ela é a reencarnação mortal de Hylia: a deusa não conseguiu matar Demise e ficou muito enfraquecida para enfrentá-lo outra vez, assim ela criou a Espada da Deusa e reencarnou como uma mortal para encontrar alguém que pudesse cumprir seu dever ao usar a Triforce para desejar a destruição de Demise, já que apenas mortais podem usar o artefato. Zelda concede seu poder para a Espada da Deusa, que evolui para a Master Sword, e em seguida se sela dentro de um cristal com o objetivo de fortalecer o selo contra Demise.
Link localiza a Triforce em Skyloft e a usa para destruir Demise. Zelda é libertada, porém Ghirahim a sequestra: apesar de Demise ter morrido no presente, Ghirahim planeja usar Zelda como sacrifício para ressuscitá-lo no passado. Link segue Ghirahim para o passado e derrota-o.
Entretanto, Ghirahim mostra-se ser o espírito da espada de Demise e Link é incapaz de impedir que a alma de Zelda seja usada para reencarnar a forma humanoide de Demise. Groose protege o corpo de Zelda enquanto Link desafia Demise: o primeiro se sai vitorioso e a essência do segundo é absorvida pela espada, porém antes amaldiçoa os descendentes de Link e Zelda a serem assombrados por sua fúria reencarnada.
Link viaja para o Templo Selado a fim de completar o selo da espada, com Fi aceitando um sono eterno como resultado. Groose, Link e Zelda retornam para o presente enquanto impa fica para trás e destrói o Portal do Tempo, já que é uma pessoa do passado e precisa vigiar a Master Sword. A mulher idosa os recepciona uma última vez no presente antes de morrer e desaparecer, revelando ser Impa.
Após os créditos, é mostrado que Gaepora, Cawlin e Strich voam pela barreira das nuvens para se encontrar com Zelda, Link e Groose. Groose retorna para Skyloft com os outros, despedindo-se de Link e Zelda, que são vistos na estátua da Deusa mais uma vez enquanto Link toca a “Balada da Deusa” na Harpa da Deusa. Zelda diz a Link que sempre sonhou com a Superfície e que deseja permanecer lá, e pergunta quais são as intenções de Link para o futuro. Link sorri para ela, e a câmera gira para mostrar os Loftwings dele e de Zelda voando de volta para o céu, o que implica que Link escolheu ficar com Zelda para proteger a Triforce e restabelecer o Reino de Hyrule.
Uma história espetacular e com personagens cativantes, Skyward Sword, além de ganhar o afeto dos jogadores, ganhou pontos com os críticos. Aclamado pela crítica especializada ao ser lançado. No site agregador de resenhas Metacritic, o jogo teve um índice de aprovação de 93/100 baseado em 81 críticas. É o décimo jogo de 2011 mais bem avaliado no site, além de ser o sexto título de Wii mais bem avaliado de todos os tempos. Ele recebeu notas perfeitas de várias publicações, incluindo Famitsu, IGN, Eurogamer, Game Informer, Edge e VideoGamer.com. No caso da Famitsu, Skyward Sword foi o terceiro título de The Legend of Zelda e apenas o décimo sexto na história da revista a receber uma nota perfeita.
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