The Legend of Zelda: Link’s Awakening foi o despertar (desculpem, não resisti) da franquia sagrada da Nintendo nos portáteis. Lançado, originalmente, para o Game Boy Clássico em 1993. Também ganhou um relançamento, com novidades e versão em cores, para o Game Boy Color em 1998.
Antes da sua estreia no Game Boy, a série The Legend of Zelda esteve presente no NES e no SNES, com os ótimos The Legend of Zelda (primeiro jogo da franquia) e o The Legend of Zelda: A Link to the Past (terceiro jogo da série e o único do SNES). Também temos que lembrar do “patinho feio”, o jogo incompreendido (mas que eu vejo coisas boas), Zelda II: The Adventure of Link, o segundo game geral de Zelda, lançado no NES, e que é bem controverso, digamos assim.
Há franquias que animam seus fãs, há franquias que deixam seus fãs tristes, há franquias que fazem seus fãs sorrirem e chorarem. Também há The Legend of Zelda. Sou suspeito em falar, pois é minha franquia favorita, mas conhecendo mais pessoas e amantes da série, eu posso dizer: Zelda é mais que um jogo, mais que uma franquia. Zelda é viver o momento, recordar e esperar. Em um mar tempestuoso, há uma embarcação com um jovem de roupa verde que nunca fala, mas sempre te faz sorrir e chorar. Isso é The Legend of Zelda.
Passado esse momento de idolatria (desculpem, mas eu amo de verdade a série), vamos a pergunta: Por que Link’s Awakening é diferente?
Muito bem, vamos lá. The Legend of Zelda: Link’s Awakening foi o primeiro jogo da franquia a não se passar em Hyrule, assim como foi o primeiro a não ter a Zelda e a Triforce. Mas pera aí, então ele é um jogo ruim?
Não, definitivamente, não. Link’s Awakening é um jogo único, com um carisma fora do comum. É uma obra prima a frente do seu tempo. Abaixo tentarei resumir um pouco do game sem dar spoiler.
O jogo se passa na Ilha Koholint, onde Link é acordado na praia, após sofrer um naufrágio durante uma tempestade. A ilha é “controlada” por um peixe (está mais para baleia) chamado de Wind Fish. Link descobre que para escapar da ilha, tem que acordar o Wind Fish com os 8 instrumentos musicais mágicos. Então ele parte em sua jornada para recuperar os instrumentos e despertar a baleia/peixe Wind Fish.
Ok, não temos Triforce e Zelda, porém o jogo parece bom e tem a mesma jornada do Link de outros jogos. Mas, cadê o carisma?
A Ilha Koholint, seus habitantes, seus monstros, tudo. Tudo isso é algo único, pois eles são bem diferentes do habitual. Temos vários momentos engraçados, referências diretas à várias franquias da Nintendo, puzzles maravilhosos, chefes e subchefes divertidíssimos. É difícil descrever em palavras, pois a atmosfera do jogo é diferente, é especial, ela te faz sorrir, te alegra de uma forma muito genuína. É um jogo que tem que ser jogado para entender.
A primeira e segunda versão do Link’s Awakening são divertidas e boas até hoje, porém sofrem um pouco com a limitação de botões do Game Boy. Você tem que trocar diversas vezes de itens manualmente e isso cansa e chega a irritar.
Graças a deusa Hylia, a Nintendo está fazendo um remake dessa masterpiece e que, sem dúvida alguma, promete ser um marco para uma série de remakes dos jogos em 2D da série Zelda (Ouça nossas preces, Nintendo).
Veja abaixo um comparativo da versão de Game Boy Color do game com a nova versão para Switch:
Ainda não se convenceu a jogar o game? Então veja o trailer oficial do remake e tire suas próprias conclusões:
O The Legend of Zelda: Link’s Awakening, versão remake, será lançado na próxima semana, exatamente no dia 20 de setembro. O jogo está lindo, com uma arte maravilhosa e marcante. A jogabilidade aparenta estar totalmente adaptada aos padrões atuais, deixando o jogo ainda melhor. E a trilha sonora…Ah, a trilha sonora!…não tem muito o que dizer, não é? Qualquer jogo Zelda tem uma trilha sensacional.
Caso você ainda não saiba, o Project está estreando o seu podcast, Project N Cast. Em nosso primeiro episódio, discutimos sobre um dos jogos mais icônicos da Nintendo e de toda a indústria dos games: Super Mario World. Ouça abaixo e também nos siga para receber novos episódios.
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