Seu protagonista foi coabitado pelo espírito de “Draknar”, o deus das criaturas, que foi morto por seu irmão “Ixer”. Com isso, uma maldição sobre as criaturas foi colocada e elas devem ser purificadas. Com ajuda do espirito de Draknar, cabe ao protagonista Luhka, e uma vila de adoradores salvar as criaturas e o mundo.
Adore dos brasileiros QUByte Interactive, e desenvolvedora Cadabra Games, começa devagar, mas a mecânica de combate e atualização é surpreendentemente profunda. No início, você só precisa considerar o tipo de criatura – pense em besta, místico, natureza ou arcano – e seus padrões de ataque.
Particularmente gostei do combate, ele não é difícil de se entender; algumas criaturas possuem um ataque rápido, outras soltam magia ou um ataque em área. Ah! E quem ataca sempre são as criaturas que você doma, elas são seus poderes, e você deve montar seu time levando em conta a sinergia entre os tipos criaturas.
Eles podem ganhar experiência em Shrines of Draknar para desbloquear novas características e nivelar as existentes; artefatos atualizáveis carregados por Lukha adicionam habilidades desencadeadas úteis; enquanto as runas equipadas fornecem a ele vários níveis de buffs passivos se você tiver pontos para investir.
Tudo se resume em Lukha se aventurar repetidamente nas florestas de Gaterdrik, para que ele possa começar a acumular um pequeno exército de criaturas combativas para usar em sua luta contra o mal. O combate ocorre inteiramente em tempo real, assim como a própria mecânica de captura.
Olhando primeiro para o último, o elemento de captura exige que você fique na frente de um monstro enquanto segura o botão “L” para preencher um medidor. É importante notar, entretanto, que se você mergulhar direto no caminho de um monstro e iniciar o processo de captura sem primeiro entrar em combate, você estará em uma situação difícil. Felizmente, o combate é realmente divertido, embora um pouco simples no início. Ao capturar monstros, você naturalmente poderá implantá-los em combate, com o jogador tendo até quatro criaturas disponíveis para eles a qualquer momento.
Embora o combate ocorra em tempo real, você nunca assume o controle direto de suas unidades. Use um monstro e eles atacarão um inimigo com seu ataque único ou habilidade, o que na prática faz com que pareça que você está lançando feitiços em vez de um exército de feras furiosas. Existe um barra de carregamento para cada besta que assim que completo, você pode lançar seu animal e um ataque especial é ativado. E quando uma criatura sua é derrotada durante o combate, você deve levá-la para o santuário para ela passar um turno lá e ser curada/purificada.
Portanto, o combate é divertido e tem muita profundidade oculta, caso você queira se aprofundar nele. Acho que o maior problema que Adore tem, porém, é que não tenho certeza se muitos ficarão por aqui para experimentar o final do jogo devido ao quão repetitivo Adore parece de momento a momento.
Você escolherá uma missão no hub principal que precisará completar no bioma designado. Cada missão normalmente envolve limpar algumas salas de monstros e coletar recursos e atualizações para Lukah, tudo antes de voltar para a cidade para aumentar o nível de Lukah e sua equipe. Ele funciona mais como um rogue-like, uma comparação ainda mais enfatizada pelas atualizações temporárias que você adquire ao longo da corrida e pela perda de materiais ao morrer que você precisará pegar novamente caso morra. É um bom ciclo de jogo, mas os biomas e as poucas salas que você limpará em cada missão são funcionalmente idênticos em sua maior parte e carecem seriamente de identidade visual e auditiva.
O conceito de Adore é ótimo e realmente preencheria uma lacuna no mercado de coleta de monstros, mas o jogo em si pode ser que te deixe chateado, pela dinâmica de repetição, juntamente com alguns problemas de desempenho no Switch e uma trilha sonora repetitiva. O combate é curioso, depois que você engata na gameplay você pode gostar, mas não sei se você gastaria horas nele, e a historia não é a mais profunda, é bem simples, ela não me fez querer jogar o jogo mais tempo, nem derrotar o Ixer – risos -, gostei de capturar as criaturas muito mais.
Adore custa cerca de R$ 50,00 na eShop brasileira.
[Nota do Editor: Adore foi analisado a partir da sua versão para Nintendo Switch. A cópia do jogo foi gentilmente cedida pela Press Engine para avaliação.]
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