Como o tempo passa rápido, não é? Em 07/10/2012, eu esperava do lado de fora da EB Games para comprar o novo lançamento da The Pokemon Company: Pokemon Black and White 2. Já até tinha ouvido falar sobre Pokémon, via o anime de vez em quando, mas como não tive contato com os portáteis da Big N, nunca havia jogado até o fatídico dia que eu contei isso para uma nova amiga, que apareceu no dia seguinte com um GBC rosa translúcido com uma cópia de Pokémon Blue e um cartucho de Pokémon Diamond.
Nascia um Treinador Pokémon, que passou a amar a franquia. Comecei pelo Blue, comprei um Soul Silver novo e, no dia do lançamento, comprei o White 2 e o White (nessa ordem).
Depois dessa introdução que tinha o objetivo de explicar porque eu tenho uma conexão com BW2, nada mais justo do que exaltar esses jogos quando eles estão fazendo aniversário (7 anos já, eita!).
Black and White 2 são sequências diretas de Pokémon Black and White, lançadas em 07/10/2012 para DS e aprimoradas para DSi e 3DS. Seus mascotes são Black Kyurem e White Kyurem, duas formas novas para o Kyurem que são apresentadas no jogo. Vou focar nos aspectos gerais do jogo que foram inovadores e evitar entrar em detalhes do Plot para não estragar a experiência que possíveis novos jogadores possam ter.
O jogo apresenta um recurso chamado Unova Link, aonde o jogador pode “reviver memorias” de BW, Trocar Keys (um recurso único de BW2 que eu vou explicar mais na frente) ou se conectar ao Dream Radar do 3DS para capturar pokémons específicos.
Com o Unova Link, BW2 introduz pela primeira vez dificuldades diferentes ao jogo, sendo um modo de jogo mais fácil (destravado pela Key obtida em White 2) e um modo mais difícil chamado Challenge Mode (destravado com a Key obtida em Black 2).
Além das chaves de dificuldade, os jogadores podem destravar as cidades exclusivas (Black City e White Forest) e os Titãs Lendários Registeel (Iron key, Black 2) e Regice (Iceberg key, white 2). Todos esses recursos podem ser destravados com a troca de chaves entre as versões.
O jogo traz alguns elementos novos e alguns elementos que já existiram na franquia, como por exemplo: A volta dos Move Tutors, a pergunta do uso de mais um Repel (caso o player ainda tenha na bag), vários lendários de Hoenn e Sinnoh podem ser capturados no pós-game (sendo um dos mais extensos e mais divertidos que eu já joguei), mudança de Breeding (agora o Pokémon que segura a Everstone sempre passa sua Nature para os filhotes), as Estações, que afetam a aparência de pokémons como Deerling e Sawsbuck.
Foram introduzidas batalhas Triplas e em Rotação, que são variantes das Batalhas Duplas. O Pokemart foi combinado com o Pokémon Center.
O processo de troca foi melhorado, permitindo que os players troquem pokémons direto das boxes do PC, ao invés de ter que colocá-los na Party, assim como o Global terminal, e (a melhor melhoria, convenhamos) permitiu que os Players trocassem Pokemons fora do Pokecenter.
O Pokémon Dream Radar é um aplicativo para 3DS aonde o player atua como o assistente da professora Burnet, que está estudando o Interdream Space.
Usando a tecnologia AR do 3DS, o jogador participa de uma espécie de mini-game que pode resultar na captura de Pokémons com suas Hidden Abilities e ate mesmo lendários (Palkia, Dialga, Giratina, Lugia e Ho-oh), caso o jogador possua os cartuchos da IV geração. O Dream Radar é a única maneira de capturar as formas alternativas de Landorus, Thundurus e Tornadus.
Todos os pokémons capturados pelo Dream Radar estão em Dream balls.
Por fim, BW2 marcam uma revolução na franquia de Pokémon, e o encerramento da era DS, visto que são os dos últimos jogos de Pokémon a serem desenvolvidos para os portáteis da Família DS, sendo sucedidos pela geração 3DS.
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