Em recente postagem nas redes sociais, Grant Kirkhope, compositor de icônicos jogos como Goldeneye 007, Perfect Dark e também de Banjo-Kazooie, grande foco desta matéria, externalizou um sentimento que apesar de ser sentido pela grande maioria dos fãs, traz ainda mais desanimação quanto ao futuro para a adorável franquia da Rare.
No X, Kirkhope disse que independentemente de como se daria o desenvolvimento de um novo jogo envolvendo Banjo e Kazooie, o novo game estaria fadado ao fracasso, já que mesmo tendo uma boa qualidade, viria a ter uma recepção negativa dos fãs. Apesar de não entrar em detalhes do porque disso, Grant também comentou que tem zero esperanças de que um novo jogo irá surgir.
Eu já disse isso antes… mas… não tenho esperança nenhuma de outro jogo Banjo, além disso, todos vocês, fãs fervorosos, odiariam e criticariam imediatamente, não importa o quão bom ele fosse, ele nunca funciona.
A recepção à postagem não foi das melhores e o próprio compositor novamente as redes sociais para fazer um comentário mais apaziguador aos fãs da franquia, enaltecendo o carinho que eles sentem pelos personagens, que ficou evidente quando eles entraram como personagens jogáveis em Super Smash Bros. Ultimate.
Espero que o último tweet não tenha parecido maldoso, o universo de fãs de Banjo é uma coisa maravilhosa, a reação quando Banjo entrou no Smash Bros. é algo que lembrarei pelo resto da minha vida
A fala de Grant, do porque os fãs odiariam, não esta bem clara, mas pode muito ser associado a forma que o público cada vez mais abraça os games, vide a contestada premiação de Astro Bot no The Game Awards. É um fato que a cultura dos games vem mudando, mas a própria Nintendo esta ai para mostrar que um novo jogo de Banjoo-Kazoie seria mais que bem vindo.
Por mais que as palavras sejam duras, é bem importante também lembrar que de fato a Rare não dá nenhum indicio de que a franquia possa voltar, mesmo com um apelo grande do público e como a já citada excelente recepção em SSBU, é de fato torcer que um dia isso possa mudar.
