Calma, não é isso que você está pensando. The Legend of Zelda: Breath of the Wild não é apenas o maior Zelda até hoje, é também um dos mais desafiadores. Segundo o diretor Hidemaro Fujibayashi, o nível de dificuldade relativamente alto é uma parte fundamental da experiência.
Enquanto o jogo estava em desenvolvimento e ainda em meio ao processo de teste, Fujibayashi descobriu que muitos jogadores estavam caindo das torres espalhadas por Hyrule, e muitos deles estavam morrendo. Alguns ajustes foram feitos no design da torre para tornar as coisas um pouco mais fáceis, mas os desenvolvedores também decidiram abraçar a ideia de que muitos jogadores provavelmente irão despencar para a morte.
“Por fim, decidimos que deveríamos deixá-los morrer.”
“Quando vimos isso, também não vimos como algo negativo. Na verdade, é meio divertido cair e morrer. Você aprende a ter cuidado e ser cauteloso. E sentimos que isso deu a muitos jogadores a preparação emocional para enfrentar o resto do mundo. Então, finalmente decidimos que deveríamos deixá-los morrer.” Completa Satoru Takizawa “Eles caem, eles aprendem”.
Satoru Takizawa e Hidemaro Fujibayashi
Projetar o mundo aberto de Breath of the Wild provou ser um ato de equilíbrio. Por um lado, os desenvolvedores queriam dar aos jogadores muita liberdade, deixando-os ir aonde quisessem e fornecendo muitas coisas para eles descobrirem ao longo do caminho. Mas eles também não querem que os jogadores fiquem muito frustrados. Conseguir esse equilíbrio envolveu muitos testes e análises de como os jogadores interagiram com o jogo.
“Usamos uma ferramenta de desenvolvimento que pega todos os dados desses testes de monitor e os centraliza em um local para que você possa ver esses dados em tempo real. Isso mostra quantos corações as pessoas têm, ou onde as pessoas morreram, ou que caminho estão seguindo. E é meio que nesta linha do tempo singular para que você possa ver em tempo real onde as pessoas estão lutando, onde as pessoas estão realmente morrendo muito, que caminho estão seguindo. Então levamos tudo isso em consideração enquanto tentamos equilibrar o jogo.” Ele também observa que vê que a maioria dos jogadores se perderá no vasto mundo em algum momento como “uma coisa muito positiva”.
Hidemaro Fujibayashi
Feliz Zelda novo, 2023 não tem como ser ruim com um novo Zelda chegando!
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