Um mês após o lançamento do Nintendo Switch 2, o debate sobre seu verdadeiro poder de hardware continua firme. Embora o novo console já tenha impressionado muitos jogadores, o que mais chama a atenção são os elogios vindos de desenvolvedores experientes, como a Virtuos.
Caso você tenha jogado Dark Souls Remastered, Final Fantasy XII, Starlink: Battle for Atlas ou NieR: Automata no primeiro Switch, provavelmente teve contato com o trabalho da empresa. A empresa se destacou nos últimos anos por sua habilidade em adaptar grandes jogos para o console da Nintendo, sendo referência no assunto.
Agora, com o Switch 2 em mãos, o estúdio também parece estar animado com o que viu. Em entrevista ao site Wccftech, Eoin O’ Grady, diretor técnico da Black Shamrock, uma das subsidiárias da Virtuos — foi questionado sobre o desempenho do novo hardware. Especificamente, ele foi convidado a opinar se o Switch 2 estaria mais próximo do Xbox Series S do que do PlayStation 4 em termos de performance bruta.
Confira um trecho da matéria abaixo:
Em termos de GPU, o Switch 2 tem um desempenho ligeiramente inferior ao do Series S; essa diferença é mais perceptível no modo portátil. No entanto, o Series S não suporta tecnologias como DLSS, que o Switch 2 suporta. Isso torna as capacidades de GPU dos dois consoles comparáveis no geral.
Em termos de CPU, há uma distinção mais clara entre os dois consoles. O Switch 2 se aproxima mais do PlayStation 4 nesse aspecto, tendo uma CPU um pouco mais potente que a do PS4. Como a maioria dos jogos tende a depender mais da GPU do que da CPU quando bem otimizados, o impacto dessa diferença depende em grande parte do jogo específico e de sua taxa de quadros alvo. Qualquer jogo lançado a 60 FPS no Series S deve ser facilmente portado para o Switch 2. Da mesma forma, um jogo do Series S a 30 FPS que seja baseado na GPU também deve ser portado com facilidade. Jogos com física, animações ou outros elementos complexos que exigem muita CPU podem apresentar desafios adicionais para atingir 30 ou 60 FPS ou exigir otimização extra durante a portabilidade.
O’ Grady também comentou sobre o motivo pelo qual não vimos muitos jogos do Nintendo Switch 2 usarem a tecnologia de upscaling DLSS até agora. Ele acredita que isso pode não ser necessário para jogos como Mario Kart World e Donkey Kong Bananza, considerando seus estilos artísticos, enquanto para jogos de terceiros, “muitas vezes, tudo se resume a como esses títulos estão sendo portados”. Ele explicou que o processo “não é tão simples quanto pegar a implementação do DLSS no DirectX para PC e executá-la no Switch”, então o DLSS precisa “ser integrado por meio da API gráfica NVN2 da Nintendo, e o trabalho extra necessário para isso pode ter sido adiado por alguns desenvolvedores para suas portas iniciais”
Deixar uma resposta