Durante uma sessão de perguntas e respostas após a divulgação dos resultados financeiros do trimestre que envolve outubro a dezembro, Shuntaro Furukawa respondeu a uma série de perguntas sobre o futuro da empresa. Uma delas abordava uma das grandes preocupações do nintendista brasileiro atual: o preço do Switch 2. Com o real desvalorizado em relação ao mundo, há uma grande apreensão quanto ao valor pelo qual o aparelho será comercializado no mercado nacional, já que a recente volatilidade da taxa de câmbio em relação ao dólar faz com que o pessimismo prevaleça sobre a possibilidade de um preço acessível.
Furukawa foi questionado se houve alguma mudança na posição da Nintendo sobre o que constitui um preço mais aceitável, afinal, o mundo mudou bastante em termos de valores nos últimos oito anos. Ele afirmou que a empresa está ciente da situação e que não considera apenas a alta taxa de inflação que recentemente atingiu o Japão, causando prejuízos não só para a Nintendo, mas também para outras empresas japonesas. Além disso, ressaltou que a “Big N” acompanha o cenário econômico mundial para definir o preço de seus produtos.
Furukawa também disse que a Nintendo precisa considerar “a acessibilidade que nossos clientes esperam dos produtos Nintendo”, ressaltando que a empresa deve levar todos esses fatores em conta ao avaliar o preço de seus produtos. Embora não possa anunciar o preço do novo produto, o presidente ressaltou a preocupação da empresa em poder realizar isso de maneira justa, mas também sem comprometer os interesses da empresa.
Algo importante que ele também mencionou, foi que a empresa não pretende diminuir o preço do Switch 1 no momento, levantando até a questão de que se o Switch 2 de fato esta próximo do seu lançamento ou é uma mostra da empresa de que de fato não irá abandonar o antecessor.
