Se você, assim como eu, jogou muito Super Mario Land naquele tijolo com pilhas chamado Game Boy ou Snake no Nokia do seu pai, Pixboy aparece como uma bela lembrança na eShop do Nintendo Switch.
Desenvolvido pela Oaky Games e Digital Melody, e publicado pela Forever Entertainment, Pixboy é um jogo plataforma retro de apenas duas cores. Você comanda Pixboy, um cientista feito em pixels, em 4 mundos diferentes com 9 fases mais um chefão em cada em busca de salvar seu último experimento de cachorros brincalhões.
No melhor estilo Game Boy
Cada fase tem um tema, inimigos e obstáculos a se passar, e o jogo ainda têm detalhes de metroidvania e quebra-cabeças deixando a jogabilidade mais complexa. Há chaves para abrir caminhos em locais que você já passou e deve voltar, pequenos puzzles para resolver e abrir novos caminhos, esconderijos secretos e você ainda pode conseguir completar missões achando todas as moedas, todos os picolés secretos e batendo o tempo do estágio.
Pixboy é um jogo rápido, e que apresenta itens desbloqueáveis que customizam a apresentação do jogo, tornando a paleta de cores lembranças de diversos consoles e aparelhos. Tem paleta esverdeada de game boy, azul de DOS e muitas outras. Algumas tornam a visibilidade complicada e mais atrapalham do que ajudam, mas é interessante as diversas possibilidades demonstradas.
O jogo também traz um pouco da dificuldade de jogos antigos. Mesmo com checkpoints, se você perder toda sua vida, volta no início da fase zerado. E dependendo da fase isso pode ser um pouco frustrante. Há uma fase de chefão específica que há uma margem de erro muito pequena para você conseguir avançar no primeiro bloco da fase (que é uma corrida contra o tempo e o chefão te perseguindo) e isso torna a aventura um pouco desgastante quando você não consegue errar um pulo se quer para poder avançar.
Outro detalhe que atrapalha a jogabilidade é a sensibilidade aos cliques. Por muitas vezes o jogo não computa um pulo dado logo após outro, ou segundos após você encostar no chão de um pulo anterior. E isso atrapalha você a seguir em frente. O “platforming” do jogo é milimétrico e isso eleva a dificuldade do jogo, mas pelo lado bom, você deve acertar inimigos corretamente e se torna um desafio e tanto quando há inimigos minúsculos.
Pixboy no geral é um ótimo e nostálgico jogo de plataforma, que vale o pouco valor de compra, apresenta ótima música e efeitos sonoros que ajudam na nostalgia (a música da fase do Egito lembra muito a fase do Egito de Super Mario Land e a do gelo lembra muito Tetris) e, mesmo sendo rápido, apresenta um desafio divertido e interessante. Claro que se jogos retrô não são sua praia, o visual pode cansar, mas para quem curte (e eu sei que tem muita gente que gosta), Pixboy é sim uma ótima e rápida diversão.
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[Nota do Editor: Pixboy foi analisado a partir da sua versão para Nintendo Switch. A cópia do jogo foi gentilmente cedida pela Forever Entertainment para avaliação.]
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