Plants vs Zombies: Battle for Neighborville - A loucura divertida de sobreviver ao apocalipse zumbi

Plants vs Zombies: Battle for Neighborville – A loucura divertida de sobreviver ao apocalipse zumbi

Uma edição recheada de conteúdo, muito verde, muitos comedores de cérebro e ação frenética colorida na sua tela do Switch.

Em 2009 um jogo alcançava um sucesso incrível, todos só falavam em um divertido jogo tower defense em que você deveria usar plantinhas carismáticas para derrotar hordas de zumbis cada vez mais loucos. O jogo era Plants vs Zombies que lançou para computadores. E você, sem dúvidas, ouviu falar dele. Era um jogo simples, carismático, engraçado e muito divertido.

Em 2010 o jogo ganhou uma sequência pela mesma desenvolvedora Pop Cap, expandindo o universo e a jogabilidade. E um ano depois a empresa foi adquirida pela Electronic Arts e a partir dai entra na era Garden Warfare, com o tower defense ainda mais elevado, em 3D e que, diferente do jogo original estático, você agora é uma planta que se movimenta pelo mapa para derrotar as hordas de inimigos zumbis.

Plants vs Zombies: Battle for Neighborville Complete Edition foi lançado originalmente em 2019 e é o primeiro da série que chega ao Switch, lançado agora em Março de 2021, e traz toda a diversão e a loucura de uma luta pela sobrevivência de plantas carismáticas em um apocalipse cheio de zumbis com personalidades insanas. Da simplicidade do primeiro jogo, o terceiro título da era Garden Warfare chega recheado de conteúdo, desbloqueáveis, mapas loucos e muito mais!

Plants vs Zombies: Battle for Neighborville - A loucura divertida de sobreviver ao apocalipse zumbi

Missão Zumbi

Por mais que a premissa básica seja a mesma, plantas matando hordas de zumbis, em Plants vs Zombies: Battle for Neighborville a gameplay se eleva em outros patamares. No mundo colorido de Neighborville você completará diversas missões, enfrentando hordas de inimigos pelo mapa, coletando moedas, melhorando e customizando seu time e seu personagem.

Se você se lembra do jogo original, você sabe que cada planta tem suas características, seu jeito de atingir o zumbi, ou de ajudar o time. E aqui isso se transforma quase como em classes. Você tem as plantas atacantes como o Peashooter verde original que atira ervilhas, as plantas suporte como o girassol que dá energia e plantas de defesa como o Cactus. Dentro das classes ainda há estilos diferentes de jogos, o Peashooter por exemplo é um atacante a distância, temos o Chomper, ou a planta carnívora, que ataca corpo a corpo.

E assim descobrindo cada habilidade, cada vantagem, você vai escolher e melhorar seu personagem para a aventura. E ainda há a possibilidade de escolher o time dos zumbis, também cada um com sua personalidade e suas habilidades em batalha. É muita opção para sair atirando e derrotando os oponentes.

Como método de entrada nesse mundo insano você tem uma campanha e missões para cumprir, derrotar certos chefes zumbis, encontrar itens perdidos, vencer uma batalha derrotando certa quantidade de inimigos e por ai vai. Tudo cheio. de conteúdo, cor, tiros e muita loucura. Pelo menos está tudo em português. Pois a confusão é, por vezes, certeira.

Crazy Dave

O primeiro jogo era marcado pela insanidade do plot e também pelo personagem Crazy Dave que direcionava a história. Aqui toda a história e gameplay bebem dessa insanidade. É muita cor, locais loucos, personagens doidos e tiro para todo o lado. Por vezes até um pouco cansativo. Principalmente no modo “história” e de missões que você pula de missões para missões. No multiplayer, em que você entra e sai de partidas isso não é tanto sentido como ruim, mas pode ser um pouco se você jogar muito o jogo.

A variedade e diversidade das escolhas, principalmente dos itens cosméticos conseguidos com moedas do jogo (e um pouco de sorte de loot), pode deixar a experiência um tanto travada. Não é nada ruim ou pesado em termos de monetização como em outros jogos, mas diminui um pouco a diversão despendida no jogo. Se você conseguir não se importar com esses itens e apenas jogar, é sim um jogo muito divertido.

Apesar de pequenos detalhes técnicos como vez ou outra um objeto bem ao fundo do cenário aparecer do nada, ou certa lentidão quase imperceptível nos frames quando a tela se enche de personagem, é um jogo fluído cheio de cor e que deixa o jogador imerso no mundo. Principalmente pela trilha e efeitos sonoros. O remix da música original pode trazer um sorriso no rosto de quem vivia jogando o primeiro título e os efeitos te botam de volta na guerra maluca desse novo mundo de plantas e zumbis se matando.

Plants vs Zombies: Battle for Neighborville - A loucura divertida de sobreviver ao apocalipse zumbi

Veganos vs Carnívoros

Escolhendo zumbis ou plantas, em Plants vs Zombies: Battle for Neighborville não falta conteúdo para você se divertir. Diversos modos de jogo, uma variedade tremenda de opções de personagens, habilidades, upgrades, customização, conteúdo desbloqueáveis, conteúdo pago com moeda do jogo (que você ganha nas partidas), tudo para você montar o seu próprio herói verde ou vilão comedor de cérebro. E onde o jogo mais se abrange, para mim, é onde ele peca um pouco também. Senti falta da simplicidade que o original trazia, cada plantinha com sua habilidade, um campo de batalha mais estático, movimentações bruscas apenas em hordas de zumbi.

Plants vs Zombies: Battle for Neighborville não deixa de ser uma ótima opção de um jogo de batalha frenética, cheio de opções, missões, personagens que está bem portado para o Switch (a engine Frostbite da EA está perfeita no híbrido) e saindo por R$199,00. É um bom valor para a quantidade de conteúdo e se você gosta de ação frenética e muita customização, Plants vs Zombies vai sim te agradar.

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[Nota do Editor: Plants vs. Zombies: Battle for Neighborville™ Complete Edition foi analisado a partir da sua versão para Nintendo Switch. A cópia do jogo foi gentilmente cedida pela Electronic Arts para avaliação.]


[A coluna acima reflete a opinião do redator e não do portal Project N]

O corpo do Mario. A sociabilidade do Link. A fome do Kirby. E tão vencedor na vida quanto o Ash Ketchum.