Rugrats é uma animação que foi bastante famosa nos anos 90, e ficou no ar por muitos anos, principalmente nos canais de TV aberta no Brasil. Tanto é que muitas pessoas dos anos 2000 chegaram a conhecer essa animação, que marcou uma geração. Depois de muito tempo sem ouvirmos falar dos Anjinhos, a The Mix Games criou Rugrats: Adventures in Gameland jogo de plataforma, trazendo de volta a franquia.
Como acontece em quase todos os episódios, a história do jogo gira em torno da imaginação da gangue Rugrats. Após verem um comercial de TV sobre um novo videogame do Reptar (fazendo referência a Godzilla), os bebês transformam seu mundo em um videogame próprio.
As fases são ambientadas em áreas da casa: sótão, quintal, cozinha, caixa de areia, quarto e sala de estar. Esses ambientes se transformam em algo mágico através da mente infantil: a caixa de areia se torna um vasto deserto cheio de armadilhas, a geladeira da cozinha se transforma em um labirinto mecânico com cabos e picos de eletricidade, e o sótão vira uma casa de horror completa. Tudo é muito bem detalhado e imersivo!
O jogo possui 3 níveis de dificuldade. No modo muito fácil, você pode ‘respawnar’ infinitas vezes e também pode trocar de bebê no meio das fases. No modo normal, há um limite de vidas, mas ainda é possível trocar de bebê durante as fases. Já no modo difícil, a capacidade de dano é reduzida e você não pode trocar de bebê no meio das fases, então escolha sua primeira aventura com muita sabedoria.
Como citado acima, o jogo é um clássico de plataforma, mas me lembrou muito o funcionamento de Super Mario Bros 2. Algumas mecânicas são bem semelhantes a esse grande clássico, como cavar, pegar blocos, pegar inimigos, encontrar uma chave específica para abrir a porta do chefe, e até alguns inimigos trazem lembranças do jogo
Você também pode escolher, nas configurações, entre o visual HD ou o visual 8-bits, que faz referência aos gráficos do Nintendinho e, inclusive, fica bem bonito. Além disso, é possível desativar a vibração do controle, alterar a ordem dos botões e até deixar a trilha sonora no estilo 8-bits.
A trilha sonora não é marcante; as músicas do jogo acabam sendo muito repetitivas e, com o tempo, tornam-se um pouco cansativas.
O jogo pode até ser bom, sendo um jogo de plataforma que faz o básico, mas bem feito. No entanto, possui apenas 6 fases, e a duração total pode ser de menos de uma hora. Dependendo do seu ritmo, as fases podem parecer longas, mas o tempo total de jogo acaba sendo curto demais.
Isso também se reflete no preço. Rugrats é uma franquia clássica de animação, muito aclamada por pessoas que a acompanharam nos anos 90 e 2000, mas o jogo em si é bastante simples e muito curto. Apesar de ser criativo e de fazer bem o básico de um jogo de plataforma, o valor de R$ 139,57 pode ser considerado alto. Sendo assim, talvez seja melhor esperar por uma promoção, quando o custo-benefício será mais atrativo.
The return of a major animation franchise, Rugrats: Adventures in Gameland, arrives as a platform game that fulfills this role very well. The game is highly creative, with fun and immersive levels; however, the short length combined with the price may not be very inviting
[Nota do Editor: Rugrats: Adventures in Gameland foi analisado a partir da sua versão para Nintendo Switch. A cópia do jogo foi gentilmente cedida pela The Mix Games para avaliação.]
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