Smashroom - Muito room para pouco smash

Smashroom – Muito room para pouco smash

Um plataforma interessante que traz você na pele de um explosivo cogumelo enfrentando diversos inimigos.

Smashroom é mais um indie plataforma que encontramos pela vasta biblioteca de jogos do gênero na eShop do Nintendo Switch, cada qual com seu charme único e este não é diferente. É simples, com uma premissa simples e história também simples, foca em sua gameplay e diferenças, mas peca em alguns detalhes que a tornam um pouco difícil e cansativa. Mas ainda assim apresenta um jogo mediano bom.

Smash

Publicado pela Forever Entertainment e desenvolvido por Jonathan Calsolaro, Smashroom se apresenta como uma aventura de plataforma em que o personagem principal, um pequeno cogumelo, tem a capacidade de explodir à vontade, avançando pelas fases do jogo. Sua principal “arma” é essa explosão que pode também ter um projétil para os lado dependendo do seu poder.

A explosão não só serve como arma para derrotar inimigos, como também um método para uma melhor plataforma no jogo, te ajudando a chegar a lugares impossíveis de serem alcançados com o pulo normal, por exemplo, ou quebrando barreiras. Seu principal objetivo é, como em todo plataforma, chegar com vida ao final da fase. E aqui não temos o perigo de um “game over”, se você morre, aqui só volta ao começo do estágio em que se encontra.

Smashroom - Muito room para pouco smash

Room

O jogo traz um grande e vasto mundo que, mesmo que mantenha um tons terrosos uma estética bem parecida, traz diversos obstáculos e oponentes variados, sendo este um dos grandes trunfos do jogo. Infelizmente por vezes se torna cansativo andar por essas áreas por conta das mecânicas do personagem que tem algumas falhas inerentes. O “plataforming” não é tão preciso do pequeno cogumelo e por vezes os ataques são confusos. O pequeno verme, primeiro inimigo do jogo” é possível subir nele e atacar, mas se encostar do lado, em qualquer pequeno ponto, já leva dano, o que faz atacar pelos lados um pouco complicado.

Muitas vezes me vi sofrendo dano sem querer de inimigos e entendo que esta pode ser um dos obstáculos e mecânicas a se entender do jogo, mas é tudo muito aleatório e fica difícil continuar sem sofrer pelo menos algum ataque. Ou mesmo os botões de ataque que ficam confusos em certas ocasiões, como por exemplo quando é necessário segurar o ataque forte enquanto pula, o ataque segurando no B e o pulo no A, os dedos ficam bem estranhos.

Outro ponto é sobre a dificuldade. Dificuldade em si é relativo ao jogador, mas o ponto que atrapalha um pouco a jogatina aqui é a progressão dessa dificuldade, já que, por exemplo, após derrotar alguns poucos vermes e uns ratos animados e chegar ao primeiro chefão ele é muito, muito mais poderoso do que qualquer inimigo anterior e você não chega preparado mesmo se aumentar a vida de seu personagem após subir um ou dois níveis até chegar lá (e aumentar a vida é praticamente o único que vale a pena usar quando subimos de nível).

Após entender as mecânicas de ataque, fica mais simples derrotar os chefões, mas você ainda sente a diferença imensa de poderio entre eles e seus minions, o que não garante uma boa progressão.

A Era do Cogumelo

Apesar de trazer alguns problemas técnicos e de ritmo, um personagem não muito carismático, um ambiente e trilha monótonos, Smashroom é um plataforma interessante, com um vasto mundo e obstáculos que vão te desafiar e que pode agradar a fãs do gênero que gostam de uma dificuldade um pouco maior. Embora pareça um pouco caro pelos R$49,99 oficiais, com desconto, em R$33,49, até vale a experiência.

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[Nota do Editor: Smashroom foi analisado a partir da sua versão para Nintendo Switch. A cópia do jogo foi gentilmente cedida pela Forever Entertainment.]


[A coluna acima reflete a opinião do redator e não do portal Project N]

O corpo do Mario. A sociabilidade do Link. A fome do Kirby. E tão vencedor na vida quanto o Ash Ketchum.