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Spellbreak – Batalhas frenéticas recheadas de magia em um mundo sem nenhuma

Spellbreak traz uma gameplay recheada de ação, poderes, feitiços, mas traz um mundo ainda vazio e simples. Mas não deixa de ser uma ótima opção de diversão!

Qualquer um que possa tentar explicar Spellbreak para você, pode chegar numa seguinte frase: “É tipo Fortnite, só que com magia!” E isso resume bem a proposta do jogo, claro que superficialmente, mas Spellbreak também compartilha diversos traços de personalidade com seu primo distante militarizado. Tanto em coisas boas, como em coisas ruins. E tem coisas que eles se diferem bastante também. São basicamente como primos mesmo.

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Runas e Ruínas

O multiplayer battle royale da desenvolvedora Proletariat coloca você em Hollow Lands, uma terra devastada por ruínas em que você vai libertar seu mago de batalha interior, buscar controlar a magia elemental compatível com seu estilo de jogo e lançar combinações de feitiços poderosos para dominar os outros jogadores. Sozinho, em dupla ou com um squad de 3 magos (no momento no entanto apenas a opção squad está liberada, mas os outros devem ficar logo disponíveis) você escolhe uma manopla elemental inicial e com ele começa sua jornada no battle royale.

Assim como em Fortnite e outros jogos do gênero, você encontrará baús pelo mapa do jogo, mas em Spellbreak eles podem estar recheados com outras manoplas, poções de vida e escudo, pergaminhos de melhorias e equipamento. Você tem dois poderes principais para usar, sua manopla inicial escolhida e qualquer outra que você encontre no jogo (podendo trocar essa durante o percurso se quiser). Ambos tem um poder mais simples, de ataque, e um especial que o efeito depende do elemental da manopla.

Os elementais são gelo, eletricidade, fogo, veneno, pedra e vento com suas classe chamadas, respectivamente de Filho do Gelo, Conduíte, Piromante, Toxicologista, Moldapedras e Tempestade. E os poderes ainda podem ser combinados. Parece complicado, mas o tutorial consegue explicar bem e rapidamente a visão geral do jogo incluindo os equipamentos que melhoram sua velocidade, escudo e mana, os pergaminhos que melhoram condições de batalha (você pode consumir poções mais rápido, ou melhorar porcentagem de dano entre outros) e as runas que te dão poderes especiais por tempo limitado, como invisibilidade, teleporte, vôo ou corrida.

Os equipamentos e as magias ainda tem níveis de raridade que também aumentam o poder de ataque, tempo de recuperação, entre outros. Ou seja, é um jogo com bastante atenção aos detalhes e muitas variáveis. Mas é em suma um jogo simples, que você pega a ideia rápido no começo e aprende suas essências mais profundas conforme vai jogando.

Com um sistema online rápido e simples, é fácil começar a jogar e entrar em um time (mesmo que as vezes demore um pouco) e traz quase a mesma empolgação de se jogar com amigos em outros battle royale, mas ainda está difícil aperfeiçoar as técnicas com comandos por vezes muito confusos e a falta de uma mira (já que todos os botões de ombro são de ataque) pode ser bastante confuso estar no meio de uma batalha. Isso quando você encontra oponentes, pois o mapa parece relativamente vazio, quando muito encontramos duas ou três equipes. Não sabe se é pelo tamanho do mapa, ou quantidade de jogadores, mas o mapa parece realmente vazio, seja de jogadores ou de vida ou ambientação em geral.

A Manopla é do Infinito?

Spellbreak trouxe uma jogabilidade nova há um estilo de jogo que é muito aceito pela comunidade gamer, mas também muito incerto. Battle Royales já tivemos de monte, inclusive melhores que Fortnite, mas que não conseguiram a aderência que o jogo da Epic Games tem atualmente. Spellbreak promete novidade e apresenta poderes e uma gameplay bastante diversificada que pode se tornar um ótimo jogo casual.

Mas necessita de se fazer constante e se fazer relevante. Atualmente, no seu lançamento, Spellbreak trouxe um mundo recheado de magia ao mesmo tempo que sem magia alguma. O mapa apresentado, as ruínas, são um ponto inicial bastante simples sem muita diferenciação pelo mapa ou um mundo relativamente ativo e com vida, que se não ganhar atualizações e evento como seus primos militares, pode cair no esquecimento logo logo.

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[Nota do Editor: Spellbreak foi analisado a partir da sua versão para Nintendo Switch. O jogo é grátis, mas nosso Founder’s Pack e ambos Founder’s Pack’s do sorteio foram gentilmente cedida pelo The Amplifier Group.]


[A coluna acima reflete a opinião do redator e não do portal Project N]

O corpo do Mario. A sociabilidade do Link. A fome do Kirby. E tão vencedor na vida quanto o Ash Ketchum.