Stick Fight: The Game - Limitado a criatividade ilimitada

Stick Fight: The Game – Limitado a criatividade ilimitada

Quando temos jogos simples como Stick Fight: The Game, da desenvolvedora Landfall, não podemos levar em conta coisas como performance, gráficos e aspectos técnicos como levaríamos num de um jogo de grande orçamento investido, ou seja, um AAA. Precisamos apenas fazer uma coisa: Jogar.

Stick Fight é o tipo de jogo que não tem muito para lhe entregar além do que ele se propõe. O que se pode falar sobre o jogo, então? Bom, você luta até a morte usando bonecos de palito, molengas e desajeitados. Só? Bom, . Porém, de forma alguma isso é uma coisa ruim. Já que ele se propõe a fazer isso, o mínimo que ele pode fazer é fazer isso muito bem. O que ocorre aqui é que ele vai além.

Aproveitando o jogo

Stick Fight: The Game no Steam

Quando começar Stick Fight, logo de cara é fácil entender o que eu quero dizer com uma proposta simples e objetiva. Não há possibilidade de jogar em single, apenas há o modo multiplayer disponível, online ou local. O jogo fica bem mais fácil de se aproveitar em um momento para simplesmente o tempo passar, algo como uma hora do almoço para quem está de home office, por conta da espera básica de todo multiplayer por partidas e oponentes dispostos, porém, isso pode ser um pouco decepcionante.

Entretanto, quando nos aproximamos da experiência que é proposta, que são partidas online com vários jogadores diferentes, Stick Fight mostra que entende das suas limitações, por isso a Landfall, desenvolvedora do game que inclusive gentilmente cedeu a chave do jogo, usa a criatividade para contornar isso.

Stick Fight: The Game - Limitado a criatividade ilimitada

Quando começam partidas elas são dividas em rounds, onde cenários aleatório são propostos usando de uma criatividade artística com silhuetas e alto contraste para criar seus ambientes, mas que também tem implementação de gameplay já alguns tem lava, outros tem espinhos, neve etc. Sendo dessa forma algo que não se torna enjoativo por ter de se adaptar ao novo cenário que muito dificilmente se repete. Nelas, hão de aparecer armas, umas mais criativa do que as outras.

Talvez comece com o recebimento de uma simples faca, evoluindo para uma metralhadora, até chegar num lançador de cobras. Sim, existe um lançador de cobras. Muito úteis em cenários onde você pode fazer aquilo que muitos viciados em CS 1.6 dos anos 2000 tinham como costume: Camperar. Existem rounds que tem um level design estruturado em escalar ou em mecânicas de plataforma. Isso cria oportunidades de cativeiro para seus inimigos que faz com que algumas armas se tornem bem úteis como o lança míssil, um disparador de chamas que incendeiam os cenários e o já citado lançador de cobras, que cria momentos em que você fica enclausurado, sendo atacado de todas as direções possíveis por serpentes venenosas e que não costuma haver escapatória.

Sendo assim, não há como sugerir outra coisa como jogar quando o interesse for em partidas, algo que você precise passar o tempo se divertindo sem seriedade demais, ou algum tipo de interesse competitivo. Porque, definitivamente, se tentar levar as partidas a sério demais, vai ocorrer uma frustração muito grande devido a mortes que na maioria das vezes são inexplicáveis. Não tem muita lógica também nos seus status, já que não há HUD, barra de HP ou algo assim para que possamos acompanhar algum tipo de constância do nosso personagem.

Simples, direto e objetivo

Assim como o jogo, uma review dele também não teria muito o que dizer muito além. Stick Fight: The Game é aquele jogo que você não precisa se preocupar em prestar atenção ou se manter numa postura competitiva. Fora que ter em mente que, exigir mais do que o que o jogo se propõe, não é só ser meio irreal, mas é pedir para se decepcionar. Sendo assim, o simples às vezes é o que nós precisamos não só pra nos distrairmos, mas termos um tempo muito bom com amigos.

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[Nota do Editor: Stick Fight: The Game foi analisado a partir da sua versão para Nintendo Switch. A cópia do jogo foi gentilmente cedida pela FD Comunicação.]


[A coluna acima reflete a opinião do redator e não do portal Project N]

Um fã de Da Vinci e Miyamoto. Não me pergunte quem é quem.