The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom – Primeiras impressões

The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom - Primeiras impressões

É um grande prazer cobrir um lançamento de tamanha proporção. Este é, provavelmente, o jogo mais aguardado da história, principalmente pelo mistério de seu marketing. Após algumas boas horas do jogo trouxe algumas primeiras impressões frescas para vocês.

É um repeteco?

Não! O jogo se distancia muito do seu antecessor em suas primeiras horas, quando vemos um Link cavaleiro e reformado, acompanhando Zelda por cavernas desconhecidas. Temos um breve contexto do motivo de estarem por ali, mas o principal que quero ressaltar é sua atmosfera opressiva.

A trilha sonora, que aqui na sequência é bem mais presente que em seu predecessor, toma noções famosas para músicos como composições tensionadas, usando muitos trítonos e notas de tensão, além de todas serem com um tom menor. Nossa perspectiva muitas vezes é de que o mal está bem atrás de nós, e inclusive temos uma sensação de angústia em algumas cenas de exposição, que a música sobe sob a luz de tochas e trevas.

E isso é diferente até no momento em que exploramos as tão divulgadas Sky Islands. Lá, há um sentimento bem diferente de Breath Of The Wild, onde o mórbido parece mais real que a contemplação pura. É um lugar que apenas temos contato com seres não humanos, e que nós vemos uma terra que com certeza já foi palco para uma civilização muito avançada e que não deixou traços de para onde foram.

Até mesmo o vento, que no primeiro jogo nos entregava algo como um momento de descanso, um suspiro, vida, aqui é quase como se pudéssemos sentir o frio da solidão que ocupa aquelas terras, e que Link deve estar num momento de muita ansiedade sem saber exatamente o que fazer, ou para onde ir.

É perceptível que nós temos um distanciamento mínimo quando falamos de gráficos. O jogo tem muitos detalhes a mais, porém mantendo um nível de texturas e partículas in game que pude perceber que realmente são detalhes mais minuciosos, como pingos de água, ou até rastros de neve.

The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom - Primeiras impressões

Porém a performance já é um assunto mais delicado. Rodando de forma estável, o jogo parece ter realmente tido uma evolução enorme do primeiro título quando se trata de alguns aspectos de combate e também de velocidade em movimentação. Porém, é visível que em certas habilidades meu jogo teve problemas graves.

Há uma habilidade que sempre que uso em meio a lugares com muito elementos em tela, que me preocupou do jogo não crashar. Isso, porém, até o momento é exclusivo meu. Não é algo real que vi com outros amigos que já estão jogando também.

O jogo abrange bem a diferença de Hyrule e as Sky Islands. Não senti cenas de loading, ou até mesmo pop ups de cenários. Na realidade, o sentimento que dá é que eles se preocuparam e muito em criar uma experiência de que nós estamos pulando junto a Link em Hyrule, e nossa jornada tem milhões de possibilidades.

Dito isto, eu espero que todos possam aproveitar bem esse jogo, porque claramente é algo especial demais. E fiquem atentos ao portal, mais cedo ou mais tarde uma review vai chegar quentinha para todos os que querem entender a nossa visão da experiência mais completa do que promete ser o maior jogo de todos os tempos.

The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom - Primeiras impressões

[A coluna acima reflete a opinião do redator e não do portal Project N]

Um fã de Da Vinci e Miyamoto. Não me pergunte quem é quem.