Capa do jogo
Vigil, The Longest Night

Vigil: The Longest Night – Uma jornada através da escuridão

Uma experiência gráfica com um nível de dificuldade capaz de agradar até o mais exigente player. Essas características aliadas ao plot e a trilha sonora sintetizam um jogo incrível e instigante.

Vigil: The Longest Night é o novo jogo da desenvolvedora Glass Heart Studio e publisher Another Indie focado no gênero plataforma 2D, com elementos de RPG, inspirado em Salt and Sanctuary e Castlevania.

Assuma o papel de Leila, uma recém-treinada Vigilante, apta a defender sua cidade e seu povo dos horrores que pesteiam os arredores da cidade em um mundo esquecido pela luz. Batalhe com as criaturas das trevas que ameaçam os moradores de Maye, reencontre pessoas e descubra a verdade sobre a Noite interminável e o seu papel nessa história.

Vigil: The Longest Night - Uma jornada através da escuridão
Leila, a Vigilante

Enfrentando a Longa Noite

Apesar de um loading um pouco demorado, o jogo justifica com gráficos bonitos e bem detalhados, animações de luta bem responsivas e uma variedade enorme de funções, missões secundárias e equipamentos. Notei uma certa demora na troca de equipamentos de uso rápido e no menu dedicado a equipamentos, mas nada que impossibilite uma boa experiência de jogo.

As notas contêm informações importantes que tenham sido coletadas que servem como um norte sobre as missões atuais de Leila, além de aprofundar a lore do jogo (eu recomendo ler com atenção, pois vários detalhes incríveis estão lá, com o bônus de estar na nossa língua).

Vigil: The Longest Night - Uma jornada através da escuridão
Leila usando uma Alabarda/Martelo

Versatilidade de Combate

Leila tem a disposição várias armas, que vão desde sua espada padrão a lâminas duplas, um arco e flecha, e uma alabarda. A Árvore de Habilidades se divide entre as habilidades com armas, que o jogador pode priorizar a que se encaixar melhor no seu estilo de jogo, e um ramo de habilidades gerais que se provam muito úteis em batalha.

O jogo possui um nível de dificuldade considerável, levando em conta a força dos oponentes, as estratégias de desvio e esquiva da protagonista, e a escolha de não usar autosave sempre, dependendo de item ou de estações de salvamento. Particularmente, eu gostei da escolha dos criadores de fazer o jogo com essa característica, creio que enriquece a experiência do jogo.

Vigil: The Longest Night - Uma jornada através da escuridão
Estação de Salvamento

Uma experiência “Eldritch

O design das criaturas somado a trilha sonora incrível do jogo criam uma experiência sobrenatural que faz o jogador querer descobrir cada vez mais sobre o que está sendo feito nas sombras e porque tudo está como está, alimentando a curiosidade e a vontade de jogar cada vez mais.

Nem tudo é o que parece e a verdade pode ser surpreendente. Descubra a verdade, cumpra o seu papel e principalmente, se divirta nesse metroidvania de horror que combina a narrativa de Lovecraft com a cultura taiwanesa e chega ao Nintendo Switch em 14 de Outubro.

Trailer de Lançamento

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[Nota do Editor: Vigil: The Longest Night foi analisado a partir da sua versão para Nintendo Switch. A cópia do jogo foi gentilmente cedida pela Jesús Fabre para avaliação.]


[A coluna acima reflete a opinião do redator e não do portal Project N]

Gamer Softcore Pacifista na Guerra dos Consoles Mestre Pokemon Portador da Triforce Empregado da Umbrella Corporation - "Our business is life itself" "For the Alliance"