Wonder Boy: The Dragon's Trap

Wonder Boy: The Dragon’s Trap – 3 anos de um nostálgico e impecável remake

Hoje, dia 18 de Abril, marca exatamente 3 anos do lançamento de Wonder Boy: The Dragon’s Trap no Nintendo Switch. E você talvez não conheça o jogo ou a franquia logo de relance, mas tenho quase certeza que você se lembra do jogo da Turma da Mônica de 1993 para o Master System.

Trazido ao Brasil através da TecToy, o Master System ganhou algumas repaginações em jogos para atrair mais o público tupiniquim. Wonder Boy III: The Dragon’s Trap, original de 1989, foi um dos jogos que ganhou nova roupagem aqui no Brasil, com os famosos personagens da turma do Bairro do Limoeiro.

Wonder Boy III é uma sequência direta do jogo anterior Wonder Boy in Monster Land, tanto que se inicia na última fase deste, o Labirinto do Dragão. Como o personagem titular você enfrenta o dragão logo no início, mas é transformado em Homem-Lagarto e consegue fugir do castelo. O terceiro jogo da trilogia conta então a sua história a partir daí em que você, se transformando em diversos personagens, deve buscar a Cruz de Salamandra para reverter o feitiço e voltar a ser Wonder Boy.

O jogo também foi adaptado como uma sequência aqui no Brasil, Mônica já havia ganhado um jogo adaptado do título anterior da franquia Wonder Boy, então continuar o legado era inevitável. E neste novo jogo cada personagem “transformado” foi adaptado para personagens diferentes da turminha mais famosa do Brasil, com suas habilidades também adaptadas a cada um deles.

E foi assim que eu redescobri Wonder Boy, quando em tempos do lançamento do remake para Nintendo Switch, toda essa história voltou aos holofotes. Eu já havia jogado o tal game da Turma da Mônica, mas pouco me lembrava. E então eu re-conheci o novo Wonder Boy: The Dragon’s Trap.

Um Remake Impecável

Wonder Boy: The Dragon’s Trap ganhou uma nova arte incrível e foi refeito milimetricamente nos moldes do original, tanto que é possível alternar entre os dois modos do jogo. O novo em estilo cartoon e o antigo 16-bit retrô, inclusive em seus sons e músicas.

E Wonder Boy volta não só com uma arte impecável, mas com o melhor estilo plataforma já demonstrado na franquia. Habilidades e personagens diferentes devem ser usados para vencer os chefões, encontrar novos lugares e por fim se tornar o grande campeão do jogo.

Mas por ser um remake feito milimetricamente em cima do anterior, o jogo deixa um gostinho de “quero mais” na gente e aí entra a sequência espiritual de Wonder Boy: Monster Boy and the Cursed Kingdom. Publicado pela FDG Entertainment e desenvolvido pela Game Atelier, essa nova roupagem da história chega ao Switch em Dezembro de 2018 e consegue manter a qualidade do material original.

Uma nova aventura

Monster Boy and the Cursed Kingdom é um remake/reboot/alternativo de Wonder Boy e conta a história de um herói que, também transformando-se em diversos outros animais antropomórficos, deve combater inimigos, descobrir segredos e tesouros a fim de livrar o reino de uma maldição.

O jogo foi criado junto com Ryuichi Nishizawa, criador da franquia original e é uma nova visão da série clássica, com uma arte diferente da do remake, mas também impecável na qualidade e um mundo novo para desbravar.

Para quem curte jogos plataforma, com toques de metroidvania e muitos desafios a conquistar, ambos títulos são indispensáveis de ter em seu catálogo. E eu indico a qualquer um que perguntar, pois são jogos que receberam grande carinho dos criadores para manter a qualidade original, trazendo novidades e sem perder a magia da nostalgia.


[A coluna acima reflete a opinião do redator e não do portal Project N]

O corpo do Mario. A sociabilidade do Link. A fome do Kirby. E tão vencedor na vida quanto o Ash Ketchum.