Xenoblade Chronicles X foi um dos maiores jogos¹ lançados no controverso e mal “marketado” Nintendo Wii U e que agora, enfim, chegou ao Nintendo Switch em sua Definitive Edition contendo melhorias de qualidade de vida, além de gráficos melhorados e um epílogo que promete dar mais contexto e respostas ao final que antes deixava muitas questões em aberto.
Do paragrafo acima devo esclarecer uma coisa:
- Maior jogo do Nintendo Wii U: literalmente… eram cerca de 22gb a serem armazenados, enquanto sua versão de Switch tem apenas 13gb.
- Não joguei a versão de Wii U: Eu particulamente não tive acesso ao Nintendo Wii U e por isso nunca joguei nada que saiu para ele. Por isso essa é minha primeira interação com o jogo e tudo o que aqui for escrito não será comparando sua versão anterior. Exceto a sessão: MAS O QUE MUDOU DE LÁ PRA CÁ?
Dito isso, Xenoblade Chronicles X: Definitive Edition é um jogo grande, complexo, com muito texto e contendo ao todo doze capítulos mais um epílogo, totalizando mais de sessenta horas para completá-lo. Foi um projeto audacioso demais para seu tempo, mas que agora pode muito bem ganhar espaço e difundir nos consoles algo que nem sempre era bem executado fora dos PCs: o MMORPG.
Mas enfim, chega de intro, bora que bora!

História
Diferente de seu predecessor (o primeiro Xenoblade Chronicles), logo de início somos apresentados ao conceito de deriva espacial e nos é informado que o Planeta Terra, exatamente esse de onde escrevo, já não existe mais. Mas calma, há esperança! Dessa vez quem destruiu o planeta não foi a humanidade (o que já é uma grande vitória) mas sim um embate envolvendo duas espécies alienígenas. Nós humanos, como sempre atrasados, não conseguimos fugir desse embate ou mesmo revidar a altura e, embora tivéssemos tecnologia o suficiente pra uma exploração espacial, não foi possível combater o número e a avançada tecnologia dos alienígenas. Só nos restou fugir!
Porém, durante o conflito diversas embarcações colossais de fuga foram abatidas e até onde se sabe apenas a Baleia Branca (White Whale) conseguiu escapar do raio de explosão do nosso amado planeta azul.
Após dois anos vagando em busca de um planeta com ecossistema habitável somos surpreendidos por um novo ataque de alienígenas cuja estética é muito próxima ao que já tínhamos visto. Em meio a esse ataque, um soldado pilotando um mecha (aqui conhecido como Skell) conseguiu evitar o pior cenário de dizimação, porém a grande Baleia Branca não resistiu aos danos levados e cai no campo gravitacional de um planeta próximo.
Esse planeta, batizado de Mira (talvez seja algo relacionado a “Mirai”, palavra para futuro em Japonês já que agora o futuro daquele grupo depende das condições habitáveis desse planeta), não estava nos radares da espaçonave, nem havia antes do ataque nenhum planeta habitável. Independente do motivo pelo qual o fez aparecer, esse planeta se torna agora o novo lar da humanidade que reside em uma grande metrópole improvisada protegida por um domo de cultura e sobrevivência que estava sendo construído na Baleia Branca durante a viagem (se lembra que a humanidade saiu fugida e eles estavam atrasados?)
Além desse domo, um outro importantíssimo recurso estava sendo transportado pela Baleia Branca, o Lifehold, um mecanismo de suspensão contendo inúmeras vidas humanas em suspensão provisória para serem despertos quando a viagem terminasse. Porém com o ataque recebido e a queda na atmosfera do planeta Mira, a espaçonave se despedaçou e esse módulo contendo o Lifehold está desaparecido.
Eis aqui sua verdadeira e mais importante missão enquanto nesse planeta, encontrar o Lifehold antes que outros o encontrem…
Mas não antes de customizar a aparência do seu personagem. Em Xenoblade Chronicles X, diferente de todos os demais jogos da série e aproximando ainda mais esse título do conceito de MMORPG, podemos customizar nosso personagem principal utilizando alguams pré-seleções e alterando diversos aspectos de cada preset.


Até aqui a pergunta que fica é: Tá, mas cade o Xenoblade nisso tudo???
Não estou reclamado da lore ou da premissa que é muito boa (embora não muito inovadora, há diversos animes nesse mesmo contexto). Mas tirando a aparição dos Nopons, o layout de alguns inimigos e o modo de batalha, nada mais dita que estamos em um jogo da franquia Xenoblade. É certo que é um spin-off, e alem do mais, quando o Chronicles X foi lançado, Xenoblade ainda não era uma franquia. Logo não espere conexões marcantes com o primeiro Xenoblade Chronicles.

Após ser reanimado de sua cápsula, Elma te dará as boas vindas e te apresentará as maravilhas de Mira te convidando a ir até a única colônia humana no planeta, o mesmo módulo de sobrevivencia e cultura que se desprendeu da Baleia Branca. Chegando lá aprendemos um pouco mais sobre o que aconteceu, quanto tempo se passou, quem é a Elma e como está a contrução de New Los Angeles, a cidade da qual chamará de lar a partir de então.


Após alguns diálogos e um pouco de exploração, será apresentado ao quartel da BLADE, a organização de combate local responsável por diversas funções e áreas da sociedade, indo de policiamento nas ruas até combate com a não-tão-amigável fauna local. E após toda essa grande introdução de informações e inúmeros menus e tutoriais, após escolher qual filiação dentro da BLADE você servirá, damos início de fato à nossos primeiros passos nesse novo mundo.
Gameplay
Xenoblade Chronicles X: Definitive Edition é um jogo de RPG e Ação do qual podemos resumir seu gameplay em três grandes camadas: Quests, Exploração e Batalha. E adicione nas quests uma boa dose de MMORPG! Exatamente como em muitos dos que já jogamos no passado, ou mesmo alguns mais atuais, foi aplciado aqui uma forma diferente e muito boa de adaptação desse gênero para um console que hoje (com alguns ajustes) pode dar muito certo para grandiosos novos projetos.
Quests
Assim como todo jogo online para multiplayer massivo, temos aqui muitas, mas muitas quests mesmo! E elas se dividem em categorias: História, Afinidade, Básicas, Simples, Grupo e Item. Todas elas te dão recompensas e algumas podem desaparecer conforme avançamos na história. E havendo tantas quests se preparem também para muitos textos. MAS MUITO TEXTO!!!
Em sua maioria as quests são de coletar itens, outras de falar com alguém, algumas de matar monstros e chefes opcionais do mapa ou utilizar um item específico em algum lugar. Já as quests de Afinidade são uma mistura de todas as mencionadas e que podem dar benefícios aos personagens do grupo liberando novas habilidades de combate (ARTS ) ou habilidades passivas (SKILLS). Da mesma forma que pode ser visto em Xenoblade Chronicles e nos demais jogos que vieram depois, essa mecânica de afinidade consiste em criar elos entre os personagens do grupo e de todos os demais NPCs nos redendo itens e muitas vezes liberando novas quests. Algumas trazem novas cutscenes e se aprofundam na história dos personagens.


As quests de Grupo funcionam apenas no modo online e normalmente estão relacionadas a derrotar algum boss opcional do mapa ou defender a cidade de algum grupo de inimigos. Essas quests podem ser feitas em até 32 pessoas juntas o que significa que o grau de dificuldade pode ser bem insano. Elas tendem a render muitos recursos raros.
As de Item servem para rastrear e conseguir itens. Inclusive você mesmo pode criar essas missões selecionando itens para busca. As quests de História são as que progridem com a história do jogo em si e são divididas em varias etapas por capítulo. Aqui vale mencionar um fator importante para dar sequência nessas quests: os Pré-Requisitos! Caso queira jogar lutando o mínimo possível para avançar na história eu sinto te informar que não será tão simples. Muitas tem pré requisitos de nível mínimo ou de membros específicos no grupo, mas ainda tem algumas que vão te pedir para ter uma quantia mínima de Miradium, um recurso que serve para pesquisa de novos equipamentos e para o desenvolvimento da cidade, ou uma porcentagem de exploração de mapa total ou ainda ter explorado e mapeado determinado local. E com isso, vamos falar dessa segunda camada.
Exploração
A exploração aqui é um dos pilares centrais do jogo havendo um mapa mito grande a ser desbravado e que vale a pena fazê-lo. Não só por liberar pontos de viagem rápida, mas explorar o mundo de Mira traz diversos benefícios e recursos, além que descobrir novas áreas da exp edinheiro para o grupo.


Há alguns lugares secretos, outros que nítidamente não dá para se acessar estando a pé, gerando a necessidade de backtracking tão comum em metroidvânias, mas aqui é apenas para contemplação, inimigos e alguns recursos extras. Falando nisso, a porcentagem de exploração em determinada região é, conforme já mencionado, um pré requisito para diversas quests. O menu MAP que pode ser acessado ao precionar o botão + exibirá o mapa em três visões diferentes: Mundo, Segmentos e FrontierNav.
- Mundo: Aqui vemos todo o mapa mndo do jogo com o desenho de sua vista superior quando liberado ou apenas obscurecido quando ainda oculto. Mapas de dungeon não aparacem em nenhuma das visões, ou seja, em qualquer dungeon acessada devemos nos guiar apenas pelo mini mapa que fica no canto superior direito. Esse mini mapa possui alguns Zoom-Outs para conseguir visualizar mais do terreno e seus arredores. Os pontos vermelhos no mapa são inimigos, as quests aparecem em suas cores e a quest marcada para rastreio tem duas setas sequentes marcando a direção da mesma. Também é possível ver separadamente o mapa da cidade onde vivemos, a New Los Angeles (NLA).
- Segmentos: Nessa visão temos todo o mapa mundo preenchido por uma grade hexagonal e quando um ponto específico é acessado em jogo e mapeado, seus arredores também são desbloqueados revelando pontos de interesse na região. Esses pontos específicos estão relacionados com o próximo item, mas o que eles revelam ajudam não só com transporte rápido como traz informações de destroços coletáveis que ajudam em missões e na progreção do mapa em si. Outra informação importante também revelada é a existencia de monstros da categoria Tirano (Tyrant) na região, pois esses monstros são muito mais fortes que os demais e agem como chefes opcionais do jogo.
- FrontierNav: Essa visão aproveita o item anterior e te permite instalar em pontos específicos alguns radares ou mineradores para conseguir mais recursos. Dessa forma o Miradium é coletado automaticamente, porém há um limite de armazenamento. Os radares (Probes) são divididos em categorias e podem influsive dar buffs ao time enquanto estivermos naquela região. Ao cehgar em um FN Site (Local de FrontierNav) procure por um pilar de luz e ao chegar nele e fazer o registra segurando o botão A, todos os segmentos ao redor serão revelados, assim como o mapa mundo. Porém só podemos adicionar esses radares nos FN Sites, então pense bem qual radar aplicar e em que momento alterar. Radares consecutivos do mesmo tipo podem dar bonus em sua função.




Sobre o backtracking (ação de revisitar áreas do jogo) boa parte dele acontecerá apenas após conseguirmos os Skells, que são veículos de batalha e locomoção, por conta de altitudes, ilhas flutuantes ou inimigos extremamanete perigosos no caminho. Infelizmente o acesso a um Skell se da apenas durante o capítulo 5 e a licença de voo apenas no capitulo 9. O que é uma pena pois alem de divertido, o jogo fica muito mais amistoso quando você está no controle de um robô gigante. Claro, os Skells não servem apenas como veículos, são poderosas armas e farão a diferença sempre que eentrarem em ação.
Batalha
A batalha aqui continua com aquele gostinho saboroso de caos e gritaria que já tinhamos visto no primeiro Xenoblade Chronicles, e continuaríamos vendo nas continuações da franquia. Não mudou do padrão: auto ataque, seleção de habilidades ativas chamadas de ARTS com tempo de recarga para as mesmas. Porém aqui podemos trocar entre duas armas e também temos de forma mais direcionada o conceito de classes.


Há dezesseis classes possíveis para nós, o protagonista, enquanto os demais personagens do grupo possui uma unica clásse possível cada. Cada classe possui seu próprio conjunto de habilidades ativas e passivas que são desbloqueáveis por level de classe, afinidade ou quests.
Com o protagonista, podemos alcançar o nivel dez com cada classe e há ramificações e especializações em cada uma delas. Cada classe possui também seu conjunto de armas sendo sempre uma corpo a corpo e uma à distância. As habilidades da classe são divididas tambem nessa categorização (corpo-a-corpo ou distância) e todas as habilidades são aprimoráveis gastando-se pontos de batalha que são obtidos via quests, exploração e conquistas relacionadas.



Durante a batalha, alguns comandos chamados de Soul Voices serão disparados pelo seu personagem e seus aliados. Cada Soul Voice possui uma cor referente à um tipo de habilidade diferente e ao executar uma ART do mesmo tipo um pouco de hp será recuperado além de entrar em um combo causando mais dano o uampliando os efeitos da mesma. Em alguns casos um circulo laranja aparecerá com um timing para pressionar o botão B no momento certo. Caso consiga, mais um pouco de recuperação de hp acontecerá, mais moral o time terá, aumentará a afinidade entre os personagens e seus companheiros se ajudarão com masi frequência com as demais Soul Voices. Acertar esse timing pode fazer a diferença pois ARTS de cura e Soul Voices são duas das três unicas formas de se recuperar HP em batalha, a terceira forma é usar um item pressionando o botão X e escolhendo, mas tais itens não são comprados fácilmente.

A moral em batalha garante bônus de um recruso chamado Tension Point (TP) que algumas ARTS consomem mas também serve para reviver aliados caídos. Caso seu HP chegue a 0, poderá escolher retornar para o ultimo ponto salvo (temos auto-save, então não se preocupe) ou então poderá esperar o desenrolar da batalha para que ou ela acabe ou alguem te reviva. Para isso esse aliado deverá ter pelo menos 3000 TP e isso tem que acontecer em até 30 segundos ou acabará retornando para o ponto salvo.
Já as batalhas envolvendo os Skells trazem mais alguams complexidades ao jogo. As ARTS quando usandas por um Skell consomem combustível e alguams ações são necessárias para recarregá-las. Há um modo chamado de Modo Cockpit, onde a visão de jogo muda e temos a camera posicionada atrás do piloto do Skell e nesse momento podemos recarregar todas as nossas ARTS de uma vez. Todo o dano recebido enquanto em um Skell fica explicitamente nele, porém não há habilidades de cura para os Skells, então se não tomar cuidado poderá perder o mesmo e terá que comprar/construir outro.
Design e Trilha Sonora
Xenoblade Chronicles X: Definitive Edition tem um visual extremamente bonito e muito bem definido. Seu forte está nos ambientes e na proporção, que é extremamente enfatizada no mundo quando comparado ao tamanho de alguns monstros e principalmente ao afastar a câmera.

Entretanto, acredito tudo isso veio ao com o “sacrifício” do polimento e diversidade de muitos dos NPCs encontrados. Alguns são singulares o suficiente para cair no vale da estranheza por parecerem e não parecerem humanos, e estou falando dos NPCs puramente humanos ta! Pois esse fator de estranheza não se aplica as outras inumeras raças alienígenas sencientes com quem iteragimos no decorrer do jogo.
Ainda vale dizer que tive um ou outro bug de câmera devido às estruturas naturais daquele mundo, mas todos ocorreram quando eu havia tirado o máximo de zoom para verificar as proporções dos inimigos em jogo. Além disso, as cutscenes receberam um polimento e todos os personagens principais estão especialmente nítidos e são únicos dentre todos os demais.

Diferentemente das demais reviews que fiz até o momento, esse jogo merece ter suas paisagens registradas e portanto pretendo continuar expandindo a galeria que aqui criei com muito mais fotos.
Skells
Mas é claro que eu não poderia falar de design sem mencionar os complexos e muito bem projetados SKELLS, os mechas pilotados aqui nesse jogo. Para qualquer fã de ficção científica, e esse é o cerne de Xenoblade Chronicles X, ver hum robô e perceber coezão na união das peças de um mecha que se transforma é um prato cheio e bem servido. Aqui temos diversos modelos de SKELLS que são desbloqueados conforme se avança no jogo. Cada um reflete uma engenhosidade incrível e a principal diferença entre cada modelo, além do design, está nas armas e tipo de ataques utilizados.
Trilha Sonora Urbana
Se estamos falando de um MMORPG, se estamos falando de um jogo de horas a fio em exploração, se é terei ambientes dos quais passarei bons minutos interagindo ou simplesmente atravessando, então sou obrigado a ter uma trilha sonora que seja cativante ao mesmo tempo que não seja enjoativa. Xenoblade Chronicles X acertou em cheio e manteve a dualidade de som ambiente de acordo com o período do dia, bem como fez com seu predecessor.
Infelizmente, mesmo que sejam boas músicas, não marcaram presença o suficiente como Valak Mountains e Sartori Marsh a noite ou Gaur Plains durante o dia, todas do primeiro Xenoblade Chronicles, mas dentro todas que ouvi e presenciei as duas músicas da cidade me chamaram muito a atenção pelo seu estilo e pelo contexto de ambas.
Elas marcam pois o jogo foi produzido no Japão, por japoneses, porém aqui temos um nítido reflexo da cultura norete-americana com muita guitarra e bateria durante o dia e uma pegada de hiphop durante a noite. Cenas musicais marcantes e extremamente presentes nos EUA, local aparentemente de origem da Baleia Branca e de todos os humanos ali (ou pelo menos boa parte).
Mas o que mudou de lá pra cá?
Como mencionado no início dessa matéria, esse é meu primeiro contato com esse jogo então não me foi claro as mudanças que fizeram da versão de Wii U pra essa de Switch, porém ao buscar informações a respeito percebi que essa versão está de longe muito melhor. Segue a lista de melhorias e diferenças entre as versões:
- Níveis de BLADE e Níveis de Habilidade de Campo não existem mais
- Você agora pode alterar o horario no Menu Principal
- Você pode trocar os membros do grupo rapidamente via Menu Principal
- Salvamento Automático
- Há três slots para salvar
- O temp ode recarga das habilidades foi reduzido
- Você pode remanejar seus Pontos de Batalha (usados para aprimorar ARTS e SKILLS)
- Todos os membros do grupo, mesmo os não ativos, recebem experiencia
- Há um novo conteúdo pós-jogo sanando muitas das duvidas que ficou
- Novos mebros recrutáveis e novas missões
- Melhoria nas recompensas das taxas de pesquisa/exploração
Esta versão definitiva eliminou completamente os Níveis BLADE, optando por desbloquear Missões Básicas por meio da progressão da história principal. Habilidades de Campo ainda são necessárias para acessar certos tesouros, embora também sejam desbloqueadas por meio de missões e não tenham níveis.
Durante o combate, você notará uma barra verde abaixo da barra de atalhos de ARTS: o medidor de Tempo de Recarga Rápido, completamente novo na série Xenoblade Chronicles. Esse recurso permite que você ignore o tempo de recarga de um movimento e o use novamente antes que ele esteja pronto, dando a você uma vantagem na batalha. Isso é especialmente útil em lutas contra chefes ou, por exemplo, contra inimigos atordoados que você precisa derrubar, mas o movimento necessário está em tempo de recarga.
Mas ele não é infinito – conforme você usa o Tempo de Recarga Rápido pressionando Y em uma habilidade em carregamento, o medidor verde se esgota. Quando estiver vazio, você precisará esperar que ele se encha lentamente novamente, embora ele seja atualizado a cada batalha.
À medida que você sobe de nível em suas Classes, você desbloqueará novas ARTs e Skills para gastar Pontos de Batalha (BP). Essas Arts e Skills podem ser aprimoradas com BP, embora cada aprimoramento seja mais caro, com o primeiro aprimoramento custando 2 BP e o último, às vezes, custando mais de 100 BP. No jogo original, isso significava que você tinha que ter cuidado ao escolher o que aprimorar, mas agora, você pode redefinir seus aprimoramentos e reembolsar seus BP simplesmente pressionando ZL enquanto passa o mouse sobre uma Art ou Skill aprimorada nos menus de Arts e Skills.
Embora BP nunca tenha sido muito difícil de acumular, poder reespecificar à vontade diminui o trabalho e permite que você experimente diferentes builds sempre que quiser.
À medida que você explora as diversas regiões do planeta Mira e completa objetivos, sua Taxa de Pesquisa aumenta. Anteriormente, isso estava vinculado apenas à progressão das missões da história principal, então não havia incentivo real para aumentar sua Taxa de Pesquisa além do necessário para avançar no jogo. Mas agora, há novas recompensas de Taxa de Pesquisa.
Você receberá uma recompensa a cada aumento de 5% por região, além de Mira como um todo. Elas variam de Créditos e Vales de Materiais a itens úteis como Tensificadores, que podem ser usados em batalha para aumentar seus Pontos de Tensão (TP), permitindo que você use certas Auras ou seu Overdrive mais rapidamente.
(Fonte: ign.com)
Devo ainda acrescentar aqui outra melhoria que não vi mais em nenhum outro título Xenoblade, mas acredito que seja algo já existente na versão de Wii U. Devo dizer que é maravilhoso pular de alturas colossais e aterrisar sem levar dano, além da pose de herói que todos amamos!
Online
A versão do Nintendo Wii U possuia uam funcionalidad online e isso se manteve na Definitive Edition. Embora não haja tantas funcionalidades diferentes, poder jogar olnline com amigos e enfrentar inimigos especiais da um gosto de batalha de raid.. de War of Emperum.. de nostalgia àqueles que vivenciaram muito tempo de lan house.
Para tanto, é necessária uma assinatura do Nintedo Switch Online para conseguir se conectar a outros e partir em missões juntos. Lembrando que é possível juntar grupos de até trinta e duas pessoas para competir globalmente em diversas categorias ou enfrentar inimigos chamados de Global Nemesis.
Detalhes Técnicos
Xenoblade Chronicles X: Definitive Edition é sem sombra de dúvidas um jogo incrível, com ótima história e maravilhosos recursos gráficos que atinge em cheio qualquer fã da franquia ou de ficção científica, porém tem para a data atual uam grande falha, não possui localização em Pt-Br. E antes que possam reclamar de preciosismo ou qualquer coisa do tipo eu te digo, tem muito texto… Se torna extremamente cansativo ler tudo em inglês ou espanhol. E as legendas por vezes não são nítidas pois são brancas com pouco contorno que se mesclam em meio ao cenário. Ainda assim, são cerca de 13gb muito bem empregados que vão divertir por horas a fio o que pode “justificar” o alto preço de R$ 350,00 na eshop brasileira.

Xenoblade Chronicles X: Definitive Edition is a wonderful game, but it is lacking in price and language accessibility. If this is not a problem for you, and if you like science fiction, this game will guarantee many hours of fun, contemplation and of course GIANT ROBOTS! Go for it and may MONADO lend you his power!
[Nota do Editor: Xenoblade Chronicles X: Definitive Edition foi analisado em um Nintendo Switch V1. A cópia do jogo foi gentilmente cedida pela Nintendo para avaliação.]
Deixar uma resposta