Durante o The Game Awards, Eiji Aonuma, o diretor consagrado da série e conhecido por nós brasileiros carinhosamente como o véio do Zelda, deu entrevistas para alguns portais e respondeu sobre o futuro da série e a alguns questionamentos interessantes sobre a Franquia.
Durante muito tempo, passava no imaginário dos fãs que Zelda pudesse ser um personagem jogável no que antes era conhecido apenas como “sequência de Breath of the Wild” mas que infelizmente não se confirmou com o lançamento do jogo no dia 12 de maio. Questionado pela IGN sobre se haveria possibilidade de jogarmos com a princesa de Hyrule em um jogo da franquia (que não seja Hyrule Warriors) :
É interessante quando você pensa no nome da série, Legend of Zelda, mas Link que é sempre o personagem principal… E Link tem sido o personagem principal, e Zelda sempre esteve envolvida, e eles têm um relacionamento e regras próprias em cada um dos jogos. Mas é verdade que penso que há sempre espaço para pensar neste tipo de coisas e no papel de Zelda. E pode haver algum tipo de possibilidade para algo assim no futuro.
Talvez, Talvez, talvez.
Durante a entrevista ao portal, que pode ser vista com mais detalhes aqui, Aonuma respondeu sobre um dos grandes questionamentos sobre a franquia, se de fato Zelda e Link são um casal (Apesar dos fortes indícios em Tears)
Vou deixar para a imaginação de todos… Não creio que Zelda seja um tipo de jogo em que a equipe de desenvolvimento tenha sua criatividade restringida a: “Isto é o que Zelda é, está é a história, isto é o que o jogo é.” Tudo o que a equipe de desenvolvimento quer transmitir já foi colocado no jogo. E o resto fica por conta da imaginação do jogador e da sua reflexão sobre como se sente ao vivenciar o jogo.
Já em entrevista para o Gamer Informer, Aonuma foi questionado sobre o futuro e qual os próximos passos e que após 6 anos, Zelda vai percorrer um caminho inédito sem remeter ao universo criado em Breath of the Wild.
Se você pensar, seria uma sequência de uma sequência — o que se torna um pouco maluco. Com Tears of the Kingdom, procurávamos expandir o mundo que criamos em Breath of the Wild e realmente esgotar as possibilidades do que poderíamos colocar nesse universo… Acho que é uma apoteose, ou a forma final daquela versão de The Legend of Zelda. Nesse sentido, não creio que faremos uma sequência direta para um mundo como aquele
Vale lembrar que Aonuma já tinha dado a entender sobre o encerramento da história, ao afirmar que não haveria DLC do jogo, já que a produção tinha esgotado as ideias e dado o desfecho que eles desejavam.
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