Catmaze, o metroidvania desenvolvido pelo estúdio RedBlack Spade, chega no dia 9 de setembro ao Nintendo Switch e trás consigo uma visita a era dos 16 bits e não me surpreenderia se tivesse sido lançado originalmente para o Super Nintendo.
Em Catmaze você assumirá o controle de Alesta ao qual possui uma única missão, resgatar sua mãe das mãos da morte. Em sua jornada você encontrará diversos aliados e outras pessoas que também estão em busca de seu próprio “milagre” para salvar alguém querido.
Remete a clássicos, seja isso pro bem ou para o mal
Se você adora Super Metroid e jogos de plataforma / aventura da época dos SNES, aqui você se sentirá em casa. Seja por seu visual, trilha sonora ou até mesmo na falta de informações sobre para onde prosseguir ou o que fazer.
Confesso que ocorreu momentos, até mesmo nos primeiros minutos de gameplay onde não existia nenhuma informação do que eu precisaria fazer para conseguir prosseguir, então precisei seguir na tentativa e erro até conseguir prosseguir.
Após um tempo de jogo, você começa a se acostumar com isso e “aprende a se virar” e como um bom metroidvania, de tanto ir e vir pelos cenários acabará gravando todos os possíveis caminhos. No entanto, algo que era extremamente comum no passado mas que hoje em dia não é visto com bons olhos. Nesse momento me refiro a falta de sinalização nos mapas.
Existem pontos de interrogação que te sinalizam os pontos de interesse e sinalização colorida para mostrar os locais para salvar e de viagem rápida mas isso é tudo que se tem no mapa. Se você não for capaz de gravar os locais onde se tem a loja, que por sinal é uma só e você não irá com tanta frequência, e fica perdida no meio de um gigantesco mapa, sem nenhuma sinalização e assim voltamos para a tentativa e erro de chegar ao seu “objetivo”.
Side Quests e tramas secundárias que complementam sua experiência
Como em qualquer outro jogo, as side quests são só missões opcionais mas acredite em mim, você fará todas elas com imenso prazer.
Como citei a cima, existem os pontos de interrogação que vão aparecendo no mapa conforme você avança no jogo e de inicio eu apenas calhei de chegar lá, por coincidência, mas a cada nova conversa com os NPC’s uma nova trama se desenvolvia em paralelo a sua própria jornada.
Não irei me aprofundar no que é trato nelas mas você acabará se identificando ou ao menos traçando paralelos com histórias que, possivelmente, você já viu em seu cotidiano.
Trilha sonora marcante em cada novo cenário
A cada novo cenário, além de possuir seu próprio tipo de inimigos e características de level design, cada um possui um diferencial que vai muito além dos aspectos visuais.
No inicio, achei que teríamos mais uma experiência de trilha sonora repetitiva, no entanto, fui surpreendido com uma diferenciação que marcou cada novo cenário em minha cabeça e sem dúvidas será uma das trilhas sonoras que entrará em minha playlist durante meus estudos e trabalho.
Falta de localização
Infelizmente, o jogo não tem a disponibilidade do idioma em PT-BR, então se você souber nada de inglês ou espanhol infelizmente não é possível te recomendar o jogo, visto que em diversos momentos você irá precisar de saber o que foi dito para poder prosseguir na história.
Conclusão
De todos os últimos jogos que dei início a minha jornada, preciso confessar que a tempos nenhum me cativou tanto como Catmaze. Sim, o jogo possui suas falhas e não é perfeito, mas para mim, suas qualidades superam quaisquer destes problemas e se torna uma excelente possibilidade de se entrar no universo de metroidvanias ou uma excelente forma de experimentar o gênero de uma nova perspectiva para já veteranos do mesmo, tudo isso por um baixo custo.
[Nota do Editor: Catmaze foi analisado a partir da sua versão de Nintendo Switch. A cópia do jogo foi gentilmente cedida pela PR Hound para avaliação.]
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