Depois de uma semana de ausência nossas entrevistas voltaram, e hoje batemos um papo mega interessante com a influencer e colecionadora Bruna Avelino do Castle8Games, esposa de um apaixonado por games, que passou todo o amor do colecionismo para ela e consequentemente para seus filhos.
Project N – Primeiro gostaria de agradecer a você pela entrevista e pedir para que você se apresente para nossos leitores, quem é a Bruna (Castle8Games) e o que ela faz?
Bruna Avelino – Eu quem agradeço o privilégio do convite para participar deste Portal incrível, eu passeio pelas postagens de vocês o dia todo, inclusive, já me inspirei várias vezes com os posts da página. Hoje tivemos uma tarde de bate papo deliciosa, e já deixo o spoiler de que falamos muito (risos).
Sou Nascida na Cidade de São Paulo no ano de 85 (Façam as contas) e com memorias incríveis dos anos 90. Casei em 2005 com a minha alma gêmea e tivemos 2 meninos (14 e 11 anos) que nos motiva a sermos melhor diariamente, também temos um Yorkshire mascote. Meu esposo (sempre apaixonado por games) me inseriu nessa paixão junto com ele, e hoje é o principal hobby da nossa família gamer, igual brincamos entre nós.
Desde 2017 nos mudamos para os Estados Unidos, e moramos atualmente na Florida.
Project N – Porque o nome “Castle 8 Games”?
Bruna Avelino – Pensamos em Castle8 por serem oito castelos no mundo Mario. E oitavo castelo representar aquela conquista gostosa onde venceremos a adversidade (Bowser), e que faz a gente sentir que cada fase valeu a pena, ficamos com a conquista do objetivo alcançado. E com a felicidade de comemorar, a lição nos traz que unidos derrotamos o inimigo e salvamos os amigos.
O oitavo castelo acaba sendo o mais esperado e onde a festa acontece!
Project N – Qual foi seu primeiro contato com vídeo games que se recorda?
Bruna Avelino – Eu lembro do meu irmão Renato, ter tido um Atari 5200 e que tinha um controle cheio de números, mas o vídeo game era dele, eu era a dona das minhas Barbie hahaha, mas poxa, eu lembro que eu super queria um vídeo game meu, mas tenho uma lembrança de vídeo games ser considerado algo mais de menino na minha casa, se desse um desentendimento entre meu irmão e meus primos, sempre eu e minha prima quem era tiradas do vídeo game, ouvindo para ir brincar de boneca ou panelinhas e deixar os meninos com os vídeo game deles…
Mas o que mais me marcou foi o meu primo que ganhou um Super Nintendo com a fita do Super Mario que era um sonho de consumo, lembro de uma propaganda com macacos da Nintendo, e eu sentia que o macaco na verdade, “era eu” (risos) que não tinha e nem iria ter um Super Nintendo, já que o preço era fora do orçamento do meu pai.
Project N – Qual foi seu primeiro console da Nintendo, e quais consoles teve na sua infância?
Bruna Avelino – Meu primeiro vídeo game da Nintendo foi o Wii, eu já era adulta e claro que ganhei do meu esposo e quase explodi de felicidade, o Mario Galaxy é uma paixão na minha vida!!!
Eu joguei todos os videogames a minha infância toda, porque meus primos sempre ganhavam e minha família era bem unida e sempre estavam todos juntos, aproveitei muito o NES, Super Nintendo, Nintendo 64 e Game Cube, desde que não desse brigas…
Meu irmão Renato teve um Atari, e anos depois um Mega Drive que ele mesmo comprou com o primeiro salário dele aos 14 anos.
Project N – Atualmente quais consoles você tem em sua coleção e qual o mais raro?
Bruna Avelino – O mais raro é o Super Nintendo Super Game Boy Set. Ele foi a edição mais rara do Super Nintendo que saiu, e por causa disso menos disponíveis tornando mais caro e disputado essa edição de colecionador. O nosso está na caixa e 100% completo.
Temos também os seguintes consoles:
Playstation 5501, Playstation 9901, Playstation one, PSP 3000, Playstation mini, Playstation 2 Fat; Playstation 3 fat; Playstation 3 slim, Playstation 4, NES top loader, NES NT mini noir, NES Classic, Super Nintendo FATSGB edition, Super Nintendo Jr, Super Nintendo Fat, SNES Classic, Genesis Classic, Neo Geo Mini, PC Engine Min, Nintendo 64 preto, Nintendo 64 Pikachu, Dreamcast, Sega Saturn American Black, Sega Saturn Japanese Gray, Xbox One, Xbos Series X, Nintendo Switch – joycon preto, Nintendo Switch Animal Crossing, Nintendo Switch – joycon vermelho/azul, Nintendo Switch Lite – Pokemon, Nintendo Switch Lite – Cinza, Nintendo Gamecube Roxo, Nitnendo Gamecube Transparente, Nintendo Wii 001 Customizado, 2 Nintendo Wii 001 Branco, Nitnendo wii 101 Preto, Nintendo Wii U preto, Nintendo Wii U Preto 2, Game boy Advance (IPSv2 Mod), Nintendo DS Classic, Nintendo 3DS, Nintendo 3DS XL Cinza, Nintendo 3DS XL Galaxy, Nintendo Game&Watch, 2x Nitnendo Game&Watch 2.
Project N – Qual é sua franquia Favorita da Nintendo e por quê?
Bruna Avelino – Hoje sem dúvidas é Zelda. Herdei esse amor do meu esposo que sempre foi fascinado pela franquia e sempre desejou cada Zelda lançado.
Temos quase todos os Zelda versão Americana e para todos os consoles, completos na caixa e com todos os encartes, estão impecáveis, alguns nunca aberto e bem raro.
Nos falta apenas o Link’s Awakening DX do Game Boy Collor, que esperamos adquirir em breve.
Temos até os Zelda CDI da Filips que não foi oficial.
Tenho carinho especial também por Super Metroid e Fire Emblem, além de amar a franquia Mario, e Donk Kong… Essa Big N é fantástica na nossa vida, tem como não amar???
Project N – Qual franquia você mais joga atualmente? (sei que é animal crossing, colocar o número de horas)
Bruna Avelino – A que eu mais jogo é Animal Crossing New Horizons, na minha Ilha principal onde tenho um castelo com decorações inspiradas no tema Disney, tenho 950 horas +.
Como falei, nós aqui somos uma família gamer, e cada um tem a sua própria ilha sendo elas a Sanibel, a Alcatraz, a Ílios, e a Odissey.
Project N – Sei que sua ilha é muito linda, pois já visitei (rs), qual é o Dream code de sua ilha para que nossos leitores possam também a visitar?
Bruna Avelino – Muito obrigada, minha ilha é bem minha cara, coisas pra todos os lados e tentando expor o máximo do que consigo, mesmo que fique confuso (risos). Aliás, herdei ela do meu esposo que teve que iniciar outra do zero para ele. Será um prazer recebe-los em Sanibel
– DA-9998-5377-5839
Convido vocês a sonhar com uma ilha mais natural que é do meu filho de 14 anos, a Ílios.
– DA-9049-5056-6293
Project N – Quais os benefícios que os games tiveram na vida sua vida e dos seus filhos?
Bruna Avelino – União é o mais forte deles. O que de melhor você pode oferecer para sua família do que horas de diversão e entretenimento juntos? Isso ficará para sempre na memória de infância deles, pai e mãe jogando e rindo juntos dos filhos. O Jogo tornou nossa família unida, e assim somos mais fortes.
Os benefícios são muitos, meus filhos são crianças bem logicas, e que são acostumados a lutar com as adversidades para conquistar algo maior, assim como em cada fase dos jogos, eles sabem que se você desejar conquistar algo, tem que lutar por aquilo, e que no caminho terá pessoas que vai te ajudar e outras que só querem prejudicar, temos que saber filtrar essas pessoas, e que com ajuda podemos tudo e qualquer coisa e ficamos invencíveis, que não importa perder as vezes, porque faz parte, e até quando você perde você aprende, para numa próxima não repetir o mesmo erro.
Sem contar a noção de inglês adquirida pelos meninos jogando, vale dizer que meu esposo nunca fez curso de inglês e aprendeu muito nos games e nos chats de quando ele era adolescente…
Meu primeiro filho, com 2 anos já jogava jogos interativos, lembro do Coelho Sabido e do Shidonni, e Wii (Since 2006 igual ele) com o Mario Galaxy que ele amava, fora Pokemón que era viciado e sabia tudo… Ele com 4 anos já lia e sabia cores e números. Ele era à frente de todas as crianças da sala dele no jardim de infância. Sinto que essa diferença positiva se deu devido ao contato com games e com a lógica que precisa ter para passar cada nível, devido ao acesso que ele teve desde sedo.
E com o irmão dele não foi diferente, até hoje os dois se destacam na escola e nas classes. Minha família pode ser “diferente das tradicionais”, já que somos rodeados de games e telas, mas vejo essa diferença sendo totalmente positiva na vida dos meus filhos, que são exemplo e referência em notas escolares. Claro que como em toda família, se as notas deles não estiverem mantidas no A ou 1O, eles terão o tempo do vídeo game reduzido ou extinto até recuperar, e ninguém aqui quer isso, então manter as notas é melhor para todos.
Project N – É os jogos também foram importantes para mim, na minha infância, espero que um dia eles deixem de ser culpados e passem a ser aliados nas casas dos brasileiros, mas então, qual é o item favorito da sua Coleção?
Bruna Avelino – Meu item favorito é um Game Boy Advanced. Modificado com tela IPS e Super Brilho!
Project N – Acho que todo mundo aqui está querendo saber como é a vida de uma mãe e gamer?
Bruna Avelino – É super fluida (risos). Nós sempre colocamos as obrigações no topo das prioridades, e usamos o game como alternativa para nos sentirmos mais alegres e motivados, uma vez que o videogame tem essa incrível capacidade de neutralizar as preocupações. Nos diverte sem sair de casa.
Usamos o game como uma forma de relaxamento pra pequenos intervalos de tempo cronometrados entre as obrigações e deveres, sempre que possível. Da uma pausa na tensão e desestressa e retornamos às atividades mais focado e menos tenso ou cansado, usamos jogos como puzzles para descontrair aplicando a técnica conhecida como Pomodoro. Isso funciona positivamente aqui.
Project N – Bela dica para nossos leitores (rs), se estão estressados que tal parar para dar uma jogadinha né?, mas voltando, quais jogos vocês mais jogam em família?
Bruna Avelino – Atualmente,Animal Crossing, Mario Kart, Rocket League e Fall Guys que a Nintendo está nos devendo.
Sempre estamos assistindo um ao outro jogar quando não estamos jogando juntos!
Project N – Ainda não me “desce” que fall guys não esteja na biblioteca do Switch, mas nos conte uma história engraçada que se recorde relacionada a jogatina em família.
Bruna Avelino – Quando eu tinha 6 anos, meu irmão (11a) e meu primo (10a) “conversavam entre eles” que farmar vida no Super Mario World era bem difícil e cansativo, e só quem era jogador muito experiente e bom aguentava ficar farmando as vidas por bastante tempo, e que eles não deviam de ser esses tais jogares já que eles se cansavam depois de farmar umas 5 vidas, eles diziam isso e saiam da sala para brincar com algo, e lá ia eu me sentindo a própria Amazona que iria salvar o mundo através das vidas que eu iria coletar hauhauhauahua, quando eles voltavam eu já exausta dizia, coletei 68 vidas e eles faziam toda uma encenação do quão incrivelmente brilhante jogadora era eu (risos) , e eles riam demais, o que me fazia rir também, e até hoje que a gente lembra disso, ríamos muito pensando na maldade, mas que me fazia eu me achar a gamer e me deixava feliz na época (risos)
Project N – O que você acha mais fácil morando nos Estados Unidos, além do preço é claro?
Bruna Avelino – Mais fácil creio que é a acessibilidade aos produtos colecionáveis, justamente pela economia funcionar melhor. Ha muitas décadas os americanos tem oportunidade de ter coleção gamer, o que torna tudo muito mais disponível até hoje por aqui. Lembro que no Brasil ter um videogame nos anos 80 e 90 era para poucos, fitas e jogos então, era quase impossível apara a realidade de muitos que único acesso era de alugar em locadoras quando era possível.
Enquanto que aqui, além das famílias terem acesso fácil aos consoles gamer e jogos próprios, ainda era possível colecionar os mesmos desde então. Aqui tem bastante colecionadores gamer nas comunidades, que tem a coleção própria desde os anos 70, já no Brasil a maioria de nós, só quando crescia e tinha o próprio emprego, que com sacrifício conseguia comprar algum item dos desejos de infância… Hoje não tem tantos consoles e jogos antigos em excelente estado no Brasil, e quando tem, devido ao valor, continua inacessível para a realidade da grande maioria.
Project N – Vocês já fizeram uma caçada gamer em família?
Bruna Avelino – Sim, sempre que possível, garimpamos umas lojas gamer por aqui ou quando viajamos. As lojas daqui de perto de casa, o pessoal que trabalha lá, até nos liga quando vê algo que estamos procurando (risos). Somos esse tipo de gente que passa a tarde na loja gamer, batendo papo com quem trabalha lá e com quem chega pra comprar e se envolve também no papo.
Project N – Já foram na loja Nintendo ai nos EUA?
Bruna Avelino – AHHHHH aquele diaaaaaa, acho que estamos endividados até hoje desde que fomos na loja de NYC (risos), pensa numa delicia, lembro de ver o filme da Fantástica Fábrica de chocolates, e pensar que o filme da minha vida seria estar na “Fantástica Fábrica da Nintendo” huahauhau. Juro, eu não precisava nem receber pra trabalhar lá, aliás se eu pudesse “eu pagaria” pra trabalhar naquela loja, pra ter o prazer de frequentar diariamente sem parecer a louca da Nintendo (risos)
Project N – Caramba deve ter sido uma experiencia incrível estar na Loja da Nintendo, eu sou doido para ir em uma, mas acho que iria falir (rs) outro lugar onde eu adoraria conhecer seria o Japão, vocês tem planos de conhecer a terra natal da nossa amada Nintendo?
Bruna Avelino – Com certeza, é um sonho!! Além de ser um país impecável e lindo tem o acesso aos consoles e jogos gamer. Estamos projetando e vivendo aquele sonho de ir para Osaka e se realizar no Super Nintendo World. Como é bom sonhar, e se podemos sonhar podemos fazer… O que nos dá esperança
Project N – E falando de Nintendo, o que você acha que deveria mudar na indústria de jogos eletrônicos, mas especificamente na Nintendo?
Bruna Avelino – Mais do que estar no Brasil, eu amaria ver a Nintendo acessível a cada brasileiro, dentro da realidade financeira da nossa moeda o Real, com preços de consoles e jogos palpáveis, para que cada vez mais, ter console da Nintendo, deixe de ser um sonho distante e se torne a realidade para todos. Desejo do fundo da minha alma, que a Nintendo no Brasil, seja tão acessível quanto ela e aqui nos EUA ou no Japão. O Dia que eu ver isso acontecer aí sim terá sido uma grande conquista para a nossa nação verde e amarela.
Que a Nintendo ouça as pessoas reais que fazem um excelente trabalho igual o Portal Project N faz, que de fato conhece o que o público da Nintendo precisa.
Project N – Quer deixar algum recado para nossos leitores?
Bruna Avelino – Além de agradecer por vocês dividirem esse longo papo conosco lendo até aqui, eu queria compartilhar que sempre me falam no meu Instagram @castle8games que queriam ter coleção gamer e que é um sonho de consumo.
Então agora quero convida-los a colecionar e a amar o que você tem hoje, ainda que seja um único jogo, ser colecionador não está em números, e sim no amor pelo qual você tem naquele seu item, qual a lembrança que te trás? Se você tiver um console ou uma fita que você amou e ama, vai agora até o item e pega da prateleira, do armário ou de cima do guarda roupa, e tira aquele pó que ficou de estar guardado, e retome as recordações do quão bom aquele jogo ou console foi para você. Mesmo que não tenha mais a mídia física, relembre com quem você jogava, ligue para essas pessoas se possível for, convide para uma jogatina, pra relembrar os bons momentos, porque mais do que consoles e jogos, eles são memórias, são as deliciosas lembranças e a união que o game trazia e traz na nossa vida. Se você relembrou momentos compartilhe conosco aqui e no meu insta, ficaremos muito felizes e gratos em saber suas experiencias.
Muito obrigada meus queridos, foi uma enorme satisfação, me diverti pra valer relembrando.
Então é isso galera mais uma entrevista maravilhosa, não esqueçam de curtir o insta da Castle8Games e também o perfil do instagram do nosso Portal ProjectN, aqui é Rafael Prudas diretamente do Project N, até a próxima semana, Câmbio desligo rs!
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