Especial Aniversário – Os grandes mitos em The Legend of Zelda

Especial Aniversário - Os grandes mitos em The Legend of Zelda

O dia 21 de fevereiro é uma data marcante para os fãs nintendistas. Há 39 anos, nesta data, era lançado no Japão uma das franquias mais épicas da história dos games: The Legend of Zelda. O jogo fez sua estreia como um verdadeiro fenômeno, estabelecendo-se rapidamente como um marco na indústria.

Com mais de 20 jogos lançados desde então, inúmeros fãs conquistados e o respeito tanto do público quanto da crítica, a franquia solidificou-se como uma das maiores de todos os tempos. A cada novo lançamento, fica claro que o fôlego da série está longe de acabar.

Em comemoração ao aniversário da franquia, nós, do ProjectN, separamos para vocês alguns dos maiores mitos e lendas que envolveram a série ao longo de sua história, além de algumas teorias que valem a pena ser exploradas pelos fãs. Confira:

Templo da Luz

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Uma das primeiras e mais famosas lendas urbanas da franquia, o Templo da Luz foi, por muito tempo, um grande mistério para os fãs de Ocarina of Time. Tudo começou com a imagem acima, que mostra Link entrando em uma dungeon com o nome Temple of Light.

Intrigados, os jogadores buscaram incansavelmente pelo templo ao longo do jogo, chegando a encontrar passagens que pareciam indicar um possível acesso a ele. No entanto, descobriu-se que tudo não passava de uma imagem da versão beta do game, e o templo nunca chegou a existir na versão final.

Triforce em Ocarina of TIME

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Por muito tempo, os jogadores acreditaram no mito de que a Triforce era acessível (as três reunidas no caso) em Ocarina of Time. Inúmeras tentativas foram feitas, diversas teorias foram criadas, e inúmeros tutoriais falsos circulavam ensinando supostos passos para obtê-la. No entanto, jamais houve qualquer comprovação de que o símbolo sagrado de Hyrule pudesse ser conquistado no jogo.

Curiosamente, um jogador utilizou cheats para explorar livremente o cenário e descobriu que, de fato, a Triforce não existe no jogo como um item coletável.

Anos depois, foi divulgada uma imagem de Link segurando a Triforce, o que reacendeu os rumores. No entanto, revelou-se que a imagem pertencia a uma versão beta do jogo e não à versão final.

Ben

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Uma lenda urbana conta a história de um jogador que, ao explorar uma venda de garagem, se deparou com um cartucho sem rótulo oferecido gratuitamente. Curioso, ele perguntou ao dono da venda a quem pertencia a fita. O homem respondeu que era de seu neto, Ben, que já não morava mais com ele.

Ansioso para testar o jogo, o jogador foi direto para casa. Ao ligá-lo, percebeu que havia um arquivo de salvamento já existente com o nome do antigo dono. Nada de incomum até aí—afinal, quem nunca colocou seu próprio nome no lugar de “Link”?

Decidindo manter o save original, ele iniciou uma nova partida, nomeando o personagem como Link. No entanto, conforme avançava no jogo, começou a notar coisas estranhas: a trilha sonora soava distorcida, alguns elementos estavam ausentes ou simplesmente não faziam sentido dentro do contexto do jogo original. Intrigado e desconfortável com os acontecimentos, ele decidiu devolver a fita.

Ao retornar ao local da venda, teve uma descoberta inquietante: a garagem estava vazia, como se nada jamais tivesse existido ali. Além disso, soube que Ben, o antigo dono do cartucho, havia sofrido um acidente anos atrás.De volta para casa, o jogador tentou continuar a partida, mas foi então que os eventos tomaram um rumo ainda mais sombrio.

A estátua de Link, gerada ao tocar “Elegy of Emptiness” (e que, convenhamos, já é assustadora por si só), passou a persegui-lo incansavelmente. O personagem Happy Mask Salesman surgia repentinamente em flashes perturbadores, e sempre que tentava tocar a “Song of Time”, seu personagem morria queimado.Até que, em um momento aterrorizante, ele percebeu algo ainda mais inquietante: alguém parecia estar se comunicando com ele dentro do jogo. E esse alguém… era Ben.

Google e The Legend of Zelda

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Sabe quando você entra no Google e se depara com a logo do sistema de buscas personalizada para homenagear uma data especial, um feito histórico ou simplesmente para diferenciá-la do padrão? Pois bem, esses são os Doodles.

De forma misteriosa e sem qualquer explicação oficial, a partir de 2008, a Triforce começou a surgir discretamente em algumas dessas imagens. Esse fenômeno continuou até 2009, quando apareceu pela última vez na comemoração do aniversário de Nikola Tesla, o famoso inventor.

Estágios do Luto

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Uma teoria amplamente difundida entre os jogadores sugere que Majora’s Mask representa as fases do luto. Essa ideia se baseia no modelo proposto pela psicóloga suíça Elisabeth Kübler-Ross, que afirma que, ao perder um ente querido, passamos por cinco estágios do luto.

No início do jogo, Link perde a companhia de Navi, sua fiel parceira em Ocarina of Time. Esse momento representa a fase da negação, pois o herói vaga pela floresta em busca de sua antiga companheira, recusando-se a aceitar sua ausência.Conforme a história avança, encontramos o Rei Deku, enfurecido com o desaparecimento de sua filha. Dominado pela raiva, ele busca desesperadamente um culpado e está prestes a executar um macaco inocente. Essa situação simboliza a raiva, o segundo estágio do luto.

Em seguida, a barganha se manifesta na tribo Goron, onde a alma de Darmani implora a Link que o traga de volta à vida. O quarto estágio, a depressão, se reflete no reino Zora, onde Lulu, abatida e inquieta, sofre com a perda de seus ovos.Por fim, após concluir as quatro dungeons, Link alcança a última fase do luto: a aceitação. Ele finalmente supera a perda de Navi e segue em frente para enfrentar seu destino no desfecho do jogo.

Shadow Temple

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Uma teoria que já abordamos de maneira aprofundada aqui sugere que o Shadow Temple, de Ocarina of Time, guarda um terrível segredo da família real de Hyrule. De acordo com teorias que você pode encontrar no link mencionado anteriormente, o templo teria servido como um campo de tortura para prisioneiros do reino.

A própria teoria também explica que o chefe da dungeon, Bongo Bongo, seria, na verdade, um antigo prisioneiro que conseguiu escapar do local e, em seguida, lançou uma maldição sobre ele. (Não deixem de conferir a matéria, pois é realmente interessante!).

Dungeons do primeiro game

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Aqui não temos exatamente um mito, talvez mais um destruidor de mitos. Você provavelmente já sabe que algumas dungeons do primeiro The Legend of Zelda possuem formatos especiais, como aquelas que formam a palavra “Zelda”. No entanto, uma situação específica se tornou um dos maiores mitos da franquia.

Uma das dungeons possuía um formato polêmico, e por muito tempo acreditou-se que fosse uma alusão à suástica, o famoso símbolo que sendo inclinado a 45º a direita, ficou conhecido como símbolo Nazista.

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É importante salientar que a imagem não se refere à ideologia alemã propagada durante a década de 1930, que ganhou notoriedade mundial com a ascensão da Alemanha de Adolf Hitler. Na verdade, trata-se de um símbolo budista, cuja versão voltada para a esquerda é conhecida como manji e representa felicidade, longevidade, prosperidade e boa fortuna.


[A coluna acima reflete a opinião do redator e não do portal Project N]

Um grande entusiasta da Nintendo, "fanZeldaboy" e confesso dono de um sofisticadíssimo sotaque nordestino visse?