Felix The Cat homenageia quem já foi um ícone mas que poderia mais

Felix The Cat homenageia quem já foi um ícone mas que poderia mais

É curioso para alguns jovens de hoje em dia, se depararem com a imagem desse singelo gato de olhos arregalados e crer que já foi um dos maiores ícones da cultura pop do mundo. Já para você, com um pouco mais de idade, soa até meio estranho começar assim essa review, já que pode ser algo bem óbvio falar de um primeiros personagens de desenho animado a causarem um verdadeiro rebuliço de popularidade.

A verdade que Felix: The Cat, criado pelo cartunista australiano Pat Sullivan, já chegou a ficar na mesma pratileira que Mickey Mouse por exemplo e mesmo com uma queda de popularidade hoje em dia, jamais terá sua historia apagada. E para alimentar ainda mais a saudade ou pelo menos introduzir o personagem para nova geração, a Limited Run Games traz a coletanêa Felix The Cat, jogos desenvolvidos pela Konami nos anos 90. Vamos dar uma olhada como o game se saiu então?! Segue a leitura abaixo!

Lançado em 28 de Março desse ano, o jogo traz em sua coletanêa os games: Felix the Cat do Nintendinho e Felix the Cat, versão do Game Boy. Do gênero de plataforma, não há grandes mistérios ou problemáticas para o entendimento do game. Felix deve partir para a missão de resgatar sua namorada Kitty que foi aprisionada pelo Professor.

O game em si é simples no seu entendimento, mas tem suas dificuldades que fazem o game ser interessante. Fortemente inspirados por jogos como Mario (por diversos momentos você lembrará de Mario 3), Felix deve saltitar e derrotar os inimigos enquanto passa de fase.

O curioso que a semelhança com o bigodudo da Nintendo é tanta que em certos momentos causava confusão ao pensar que bastava pular em cima do inimigo para derrota-lo, mas ledo engano. Para poder eliminar, basta acionar a arma do momento e assim progredir e coletar as Félix Flutuantes e poder dar um power up no personagem.

Felix The Cat homenageia quem já foi um ícone mas que poderia mais

O game é basicamente uma versão dos jogos antigo sem grandes repaginações e trazendo a função Rewind caso você fracasse no jogo. Mas, apesar de simples, os games são bastante interessantes e de certa forma, viciante. Foi dificil por vezes abandonar o jogo, ficando sempre aquela sensação de: vou jogar só mais um pouquinho.

É perceptivel que os gráficos foram muito bem desenhados, apesar de que poderia haver pelo menos uma certa melhoria para os dias atuais, claro que é maravilhoso por fatores nostálgicos reviver o game do passado, mas diante de ser um personagem nem tanto popular hoje em dia, poderia haver esse cuidado maior.

Felix The Cat homenageia quem já foi um ícone mas que poderia mais

Mas o game diverte. E bastante. As fases não trazem nenhuma sensação de mesmice ou tédio, trazendo certas diferenças em algumas delas e novos inimigos conforme a progressão do jogo. Que não é nada fácil, vale ressaltar, apesar dos Boss não exigirem tanto de você.

Por fim, pode-se dizer que é muito interessante revisitar todo o universo do gato Félix, é um game muito divertido e que trouxe boas horas de diversão. Mas poderia fazer algo mais, poderia ter opção de gráfico mais atualizados. É pouco, para quem já foi enorme um dia.

Felix The Cat homenageia quem já foi um ícone mas que poderia mais
Veredito
Por se tratar de um lançamento de coletanêa, fica a sensação de pouco, mesmo que o jogo seja bom. Além disso, o preço encarece justamente pela falta de novidade. Mas é divertido, bastante até e rende boas horas de jogatina.
Design
72
Trilha Sonora
75
Diversão
85
Gameplay
75
Custo x Benefício
60
Reader Rating0 Votes
0
Prós
Jogabilidade simples
Nostalgia e bem interessante revistar o universo de Felix
Modo Rewind simples de ser acessado
Contras
Falta mais inovação nessa coletanêa
73
Nota Final

[Nota do Editor: Felix The Cat foi analisado a partir da sua versão para Nintendo Switch. A cópia do jogo foi gentilmente cedida pela Konami para avaliação.]


[A coluna acima reflete a opinião do redator e não do portal Project N]

Um grande entusiasta da Nintendo, "fanZeldaboy" e confesso dono de um sofisticadíssimo sotaque nordestino visse?