Certamente, um dos maiores sentimentos nostálgico desse rapaz que vos escreve, é a reunião de amigos na infância pra jogar diversos jogos no Super Nintendo (que ainda digo pra vocês que perdura de maneira gloriosa contra as ações do tempo) e um em particular era um dos mais pedidos pelos coleguinhas do pequeno “Carlos”, não por remeter a personagens clássicos da infância apenas, mas porque era bom mesmo! Goof Troop, clássicozaço zaço zaço, desenvolvido pela Capcom e lançado exclusivamente para SNES, completa hoje 30 aninhos e cá estamos nós pra falar um pouco desse icônico game.
O jogo que conta com os icônicos personagens da Disney, Pateta e seu filho Max, teve como um de seus Designers Shinki Mikami, nada menos que o criador da celebre franquia de games de survival horror Resident Evil (pois é, eu também quase cai da cadeira quando descobri isso anos atrás). O jogo primeiro teve lançamento na América do Norte, chegando posteriormente ao Japão no ano seguinte. Goof Troop era um jogo de ação e aventura, com diversos puzzles para resolver e com um excelente modo multiplayer cooperativo, capaz de prender durante horas os jogadores. (Pra ser bem franco, era um jogo que era possível de zerar em uma tarde até).
O jogo possuía uma história bem simples, com Pateta e seu filho Max buscando salvar seus amigos que tinham sido raptados por piratas, tendo que ir até a ilha de Spoonerville, ao longo de 5 mapas diversos, para poder resgatá-los. E aí que estava a pegada marcante de Goof Troop.
Não era um jogo capaz de revolucionar ou até mesmo ser ser impactante por história ou jogabilidade. Era um game que tinha em sua essência apenas pela busca de divertir o jogador. Sua jogabilidade era simples e muito tranquila de se adaptar e diante do excelente modo multiplayer, o jogo conseguia render bons momentos descontraídos na resolução de puzzles e ao passar das fases.
O jogo não baseava sua mecânica em derrotas inimigos com armas ou algo parecido, mas buscava que você pensasse, com os itens cedidos no mapa, em como derrotar os inimigos, como tirá-los do mapa, seja chutando pedras em cima deles, jogando barris, cercando-os ou até derrubando eles do mapa.
A trilha sonora do jogo também era um destaque a parte, novamente apenas pela sua simplicidade e era curioso como era fácil de cantarolar com seus amigos enquanto jogava(claro, nas pausas em que vocês brigavam pra resolver os puzzles).
Bate uma saudade forte ao lembrar dessa época, em um mundo em que um game existia apenas para divertir, para ser um mero passatempo em um momento que o tédio se aproximava. O game foi mais uma parceria de sucesso na dobradinha entre Disney/Capcom, que também produziu os excelentes jogos da trilogia Disney Magical Quest.
Infelizmente é difícil que tenhamos acesso no mundo de hoje a Goof Troop, diante de questões de direitos autorais, mas quem sabe a Nintendo não nos surpreende em trazer para o Switch Online não é?! (Eu sei, to sonhando demais…)
