Memory Card - Jogos de Harry Potter no Game Boy Color

Memory Card – Jogos de Harry Potter no Game Boy Color

Será que tivemos os melhores jogos do bruxinho no fim da vida do Game Boy Color?

Será que tivemos os melhores jogos do bruxinho no fim da vida do Game Boy Color?

Pokémon foi uma grande febre! Eu, como muitos, fui acometido pela adoração ao mundo dos monstrinhos, mas alguns anos depois outro mundo mágico iria tomar conta da minha vida. No fim de 2001, lançava nos cinemas Harry Potter e a Pedra Filosofal, e eu com meus 14 anos me apaixonei por aquele mundo incrível (sim, minha primeira viagem ao mundo de Harry Potter foi pelo filme, depois mergulhei nos livros!) e ainda em 2001 encontrei essa pérola de revista nas bancas que sempre ia para comprar revistas Pokémon: a edição 40 da Nintendo World com o menino que sobreviveu na capa.

Memory Card - Jogos de Harry Potter no Game Boy Color

Claro que comprei, claro que li e reli a matéria muitas vezes e claro que me apaixonei pelos vindouros jogos do bruxinho – eu inclusive achei a revista esses dias e tive que re-comprar, me apaixonando novamente por aquelas páginas que eu ainda tinha na memória.

Seriam lançados um para Game Boy Color e um para Game Boy Advance (além de outros para PlayStation, Xbox e PC – inclusive o jogo de Quadribol foi outro que fez muito parte da minha vida jovem), e com tradução em português! Fui atrás dos jogos, e não consegui ir muito para frente no jogo de GBA, mas o de Game Boy Color foi paixão a primeira play!

Memory Card - Jogos de Harry Potter no Game Boy Color

Um RPG Mágico!

Enquanto o título de Game Boy Advance prezava por algo mais realista, uma movimentação mais fluída e uma arte pixel bastante trabalhada com uma gameplay de aventura e ação com puzzles, Harry Potter e a Pedra Filosofal de Game Boy era um jogo pixelizado que lembrava Pokémon ou até Final Fantasy com uma gameplay de RPG de turnos que me cativou logo de começo. Escolher as magias, evoluir seu “Potter” com roupas e equipamentos melhorando estatísticas, evoluindo suas magias. Era tudo incrível, carismático, mágico cheio de personalidade e em português naquele mundo.

Colecionar Folio Magi (que ainda poderiam ser usados como combos em batalhas) era incrível! Descobrir as passagens do castelo era divertido demais e reviver aquela história, aquele mundo incrível de Hogwarts com um game colorido, interessante, com uma gameplay para lá de imersiva foi uma das experiências mais interessantes da minha infância.

Dois Mundos Diferentes

Assim como Harry que descobria existir um mundo mágico diferente do seu, vivenciar aquela história parecia coisa de outro mundo, seja nos filmes, livros e ainda mais no videogame, realmente participando de tudo aquilo. Mas como uma leitura de borra de café, algo não parecia ter um futuro bom, já que ao mesmo tempo foram lançados jogos para Game Boy Color e Game Boy Advance. Ou seja, o Color já estava em seus dias finais.

Game Boy Color ainda ganhou mais um título da franquia com Harry Potter e a Câmara Secreta, que ainda captura toda a magia do RPG de turnos e agora ainda aliado com seus amigos bruxinhos, mas este seria o último título para o já defasado Game Boy Color. Os títulos de Game Boy Advance avançaram até o quinto ano da escola de magia, em outras plataformas tiveram jogos até o último ano. Mas nenhum realmente conseguiu me fazer apaixonar pelo jogo de um livro e filme, como os de Game Boy Color fizeram.

Me atrevo a dizer que até agora os melhores jogos de Harry Potter foram os dois de Game Boy Color, mas quem sabe Hogwarts Legacy poderá destronar eles. Resta saber se mais uma vez a magia vai tomar conta desse mundo dentro do mundo dos games.


[A coluna acima reflete a opinião do redator e não do portal Project N]

O corpo do Mario. A sociabilidade do Link. A fome do Kirby. E tão vencedor na vida quanto o Ash Ketchum.