O que prometia ser um mês de comemoração acabou se tornando um período de frustrações e preocupações para os fãs da Nintendo, especialmente no Brasil. Fevereiro parecia trazer alegria, com o início do Carnaval, a apresentação do Pokémon Presents e, quem sabe, até uma Nintendo Direct, já que historicamente esse evento costuma ocorrer nessa época do ano.
No entanto, a realidade foi bem diferente. A Nintendo cancelou o programa Gold Points, anunciou que os Vouchers não serão válidos para exclusivos do Switch 2, e a Pokémon Presents decepcionou o público brasileiro ao incluir localização para o espanhol latino, sem qualquer menção ao português.
Para piorar, no último dia do mês, uma notícia consolidou fevereiro como um período amargo para os fãs da Nintendo no Brasil. Lojas varejistas parceiras oficiais da empresa, como Nuuvem, Shopee e Hypergames, anunciaram um aumento nos preços dos jogos digitais first-party, com um reajuste considerável de R$ 50,00 no valor final.
Até é o momento, a loja oficial da empresa não realizou nenhuma alteração nos preços. No entanto, é provável que siga a mesma tendência, resultando em um aumento considerável de quase 20% no valor de seus jogos
Mas porque isso?
É importante compreender que o momento atual da economia do país não é satisfatório, muito menos favorável para o consumidor brasileiro. Isso não significa minimizar o impacto dos aumentos ou como o popular diz: passar pano, mas, infelizmente, estamos diante de uma consequência que tem afetado diretamente a população: a alta significativa dos preços de todo o comércio.
Esse problema não se restringe ao mercado de games, mas se estende a todos os setores da sociedade, onde os custos estão cada vez mais exorbitantes — seja para a compra de alimentos, o uso do transporte público ou até mesmo para a simples sobrevivência. Com a valorização expressiva do dólar, principal moeda do comércio global, em relação ao real, e considerando uma defasagem nos preços desde 2020, o reajuste no valor dos jogos era inevitável.
Mas por mais que lutamos para compreender o porque do aumento, a verdade é unicamente e crua: o real prejudicado nisso tudo é de fato o consumidor, que só observa os aumentos do mercado e acaba sendo obrigado a se adequar para poder continuar a adquirir os jogos. Infelizmente, Fevereiro acabou não sendo bom para o Nintedista brasileiro.
