Nintendo Switch: o melhor da sétima geração, na palma da sua mão

Nintendo Switch: o melhor da sétima geração, na palma da sua mão
Roda Crysis? É claro que sim!

Os lançamentos recentes de Tomb Raider: Definitive Edition e Hitman: Absolution – para os quais o Project N já fez review – trazem uma importante reflexão. Em 2025 o Nintendo Switch continua recebendo ports da sétima geração de consoles de mesa (Xbox 360, PlayStation 3 e Wii), o que é impressionante. Não impressionante em termos de hardware, porque o híbrido da Big N já há muito provou seu poder. Mas sim em termos de longevidade de um console que, mesmo à sombra de um irmão mais velho, não demonstra sinais de cansaço.

Pode parecer loucura dizer essas palavras hoje, mas há 15 anos seria loucura na verdade afirmar que um console portátil rodaria games como os dois citados acima e também Crysis, Batman: Arkham City, Diablo 3, Red Dead Redemption e tantos outros. Mas é exatamente isso o que temos, de maneira remasterizada, com gráficos em HD, bom desempenho, DLCs inclusas e novos recursos, tudo na palma das mãos, literalmente.

Nintendo Switch: o melhor da sétima geração, na palma da sua mão
Tomb Raider, de 2013, rodando diretamente no Nintendo Switch – Foto: Reprodução

Seja na televisão ou no modo portátil, o Nintendo Switch faz bonito – e muito bonito – quando o assunto é port de jogos originalmente lançados para Xbox 360 e/ou PlayStation 3. E as experiências revelam aspectos muito interessantes de uma época que, sim, já é vista com os famosos “óculos da nostalgia”.

É curioso pensar que gráficos ora ultrarrealistas agora não não o são mais. É o caso de Hitman: Absolution, por exemplo, que apresenta estética muito parecida com os jogos da franquia Batman: Arkham. A máxima é verdadeira: quando um game tenta se parecer demais com a realidade, ele “envelhece” mais fácil. Veja: os títulos da franquia Borderlands parecem ter sido lançados nos tempos atuais, e isso acontece pois são cartunizados.

Outro ponto curioso está nos recursos de gameplay. Certos tipos de menus e principalmente certos usos de botões já não fazem tanto sentido. Um exemplo são os Quick Time Events (QTEs), muito presentes em títulos do início da década de 2010, como Resident Evil 6.

Nintendo Switch: o melhor da sétima geração, na palma da sua mão
O que antes era inimaginável agora está na palma das mãos. Olha que lindo fica o Batman: Arkahm City rodando no Switch – Foto: Reprodução

E tem muito mais. No Nintendo Switch dá para observar a influência da Ubisoft nos jogos de mundo aberto, a partir da franquia Assassin’s Creed; a revolução provocada por Dark Souls; a reverberância de The Elders Scrolls V: Skyrim (que diga-se se passagem, fez parte do trailer de lançamento do console); a permanente atualização de Minecraft para se adaptar ao mercado atual; a evolução dos games de luta em arena com Naruto Shippuden: Ultimate Ninja Storm Trilogy e muito mais.

Fato é que, para quem teve um console da sétima geração na época, o Nintendo Switch é, hoje, a melhor opção. A biblioteca disponível nele é como uma aula de história dos games. Afinal, tirando experiências exclusivas da Sony e da Microsoft, (quase) todos os grandes jogos estão aqui. E a lista você confere abaixo, em ordem alfabética, lembrando que muitos destes games entram em promoção frequentemente:

Jogos de Xbox 360 e PlayStation 3 disponíveis no Switch

Nintendo Switch: o melhor da sétima geração, na palma da sua mão
Dark Souls, o game que popularizou o gênero Soulslike, tem versão remasterizada no Switch – Foto: Reprodução

Bônus¹: jogos de Wii disponíveis no Switch

Nintendo Switch: o melhor da sétima geração, na palma da sua mão
Um dos melhores da geração, Super Mario Galaxy também está aqui! – Foto: Reprodução

Bônus²: Jogos da quinta geração de consoles disponíveis no Nintendo Switch

Bônus³: Jogos da quinta geração de consoles disponíveis no Nintendo Switch

Lembra de mais algum jogo dos consoles de mesa da sétima geração que esteja disponível no Switch? Manda pra gente!


[A coluna acima reflete a opinião do redator e não do portal Project N]

Jornalista apaixonado por games desde que se entende por gente