Project Retrô – The Legend of Zelda: Ocarina of Time, o melhor dentre os melhores

The Legend of Zelda: Ocarina of Time
The Legend of Zelda: Ocarina of Time

Títulos memoráveis, como The Legend of Zelda: Ocarina of Time, permutam a décadas o universo dos games. Curiosamente, a Nintendo é quem tem o acervo de “games inesquecíveis” mais vívido em meio a gamers e crítica especializada, mostrando ao mundo a “glória eterna” que suas quase incontáveis franquias conquistaram com os muitos anos de duro trabalho.

The Legend of Zelda: Ocarina of Time é um jogo de ação-aventura desenvolvido e publicado pela Nintendo para o console Nintendo 64. Lançado em 21 novembro de 1998 no Japão e na América do Norte, e em dezembro do mesmo ano nas regiões PAL, Ocarina of Time é o primeiro game da franquia The Legend of Zelda com gráficos tridimensionais. O título foi produzido por Shigeru Miyamoto, um dos criadores da série, e dirigido por cinco diretores, incluindo Eiji Aonuma e Yoshiaki Koizumi. A trilha sonora foi composta por Koji Kondo, veterano compositor da série.

Dados Gerais

O jogo conta a história de Link, um jovem da floresta que vê seu lar em perigo e parte em uma jornada para deter o rei maligno Ganondorf, que planeja obter a Triforce, uma relíquia sagrada capaz de conceder qualquer desejo. Para isso, Link deve viajar no tempo, usando uma ocarina mágica, e explorar diversos calabouços e um vasto mundo aberto chamado Hyrule. O game introduziu recursos inovadores, como um sistema de mira automática e botões sensíveis ao contexto, que se tornaram comuns em jogos de aventura 3D. O player também deve tocar músicas na ocarina para progredir na história e desbloquear novas áreas e habilidades.

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The Legend of Zelda: Ocarina of Time

Ocarina of Time foi aclamado pela crítica e pelo público, que elogiaram seus visuais, som, jogabilidade, trilha sonora e enredo, e ganhou vários prêmios e reconhecimentos. A obra foi classificada por diversas publicações como o melhor jogo de todos os tempos e é o título mais bem avaliado de todos os tempos no agregador de críticas Metacritic. O game foi um sucesso comercial, com mais de sete milhões de cópias vendidas mundialmente. Nos Estados Unidos, o título recebeu mais de três vezes mais pré-encomendas do que qualquer outro jogo na época. Para o game em pauta, uma sequência direta, The Legend of Zelda: Majora’s Mask, foi lançada em 2000.

Desde seu lançamento, Ocarina of Time foi relançado em todos os consoles domésticos da Nintendo e no iQue Player na China. Uma versão aprimorada do título para o Nintendo 3DS, The Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D, foi lançada em 2011. Master Quest, uma versão alternativa do jogo com novos quebra-cabeças e maior dificuldade, está incluída em um dos lançamentos para o GameCube e na versão 3D. As principais diferenças entre as versões são:

  • Gráficos: A versão do Nintendo 64 tinha gráficos 3D impressionantes para a época, mas hoje em dia são considerados datados e pixelados. A versão do GameCube melhorou um pouco a resolução e a iluminação, mas manteve o mesmo estilo visual. A versão do Nintendo 3DS refez completamente os gráficos, com modelos e texturas mais detalhados, efeitos de luz e sombra mais realistas e suporte ao 3D estereoscópico.
  • Jogabilidade: A versão do Nintendo 64 usava o controle analógico e os botões C para controlar a câmera, os itens e a ocarina. A versão do GameCube adaptou os controles para o seu controle, mas manteve a mesma disposição. A versão do Nintendo 3DS usou a tela de toque para facilitar o acesso ao inventário, ao mapa e às dicas. Além disso, usou o giroscópio para permitir que o jogador movimentasse o console para mirar em primeira pessoa.
  • Conteúdo: A versão do Nintendo 64 tinha o jogo principal e um modo de depuração escondido. A versão do GameCube incluiu o Master Quest, uma versão alternativa do jogo com calabouços modificados e maior dificuldade. A versão do Nintendo 3DS manteve o Master Quest, mas o tornou ainda mais difícil, espelhando o jogo e dobrando o dano dos inimigos. Além disso, adicionou o Boss Rush, um modo que permite enfrentar os chefes novamente e tentar bater o tempo recorde.
  • Curiosidades: A versão do Nintendo 64 tinha algumas diferenças regionais, como o sangue vermelho de Ganondorf na versão japonesa e o som da Fire Temple na versão americana. A versão do GameCube corrigiu alguns bugs e glitches da versão original, mas também introduziu alguns novos. A versão do Nintendo 3DS fez algumas referências a The Legend of Zelda: Skyward Sword, como a inclusão de uma estátua da deusa no Templo do Tempo e uma harpa na casa de Impa.
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The Legend of Zelda: Ocarina of Time

A obra também foi adaptada para o formato de mangá, pelo autor japonês Akira Himekawa, que dividiu a história em dois volumes: “Saga Criança” e “Saga Adulto”. O mangá segue de perto os eventos do jogo, mas também adiciona alguns personagens e elementos originais, além de explorar mais a personalidade e os sentimentos de Link e dos demais personagens. O mangá foi publicado no Brasil pela editora Panini em 2017.

Fim da Aventura

Ocarina of Time é um jogo que marcou gerações e continua a encantar até hoje, com sua história envolvente, sua jogabilidade divertida e sua trilha sonora memorável. O game é considerado um dos maiores clássicos da história dos videogames e um dos melhores exemplos do gênero de ação-aventura, que combina exploração, combate, resolução de puzzles e elementos de RPG. O jogo também posiciona-se como um marco na transição dos gráficos 2D para os 3D da franquia, mostrando o potencial do Nintendo 64 e influenciando diversos outros títulos posteriores. Em 2023, está lendária obra completou 25 anos de seu lançamento original, e ainda é celebrado e reverenciado por fãs e críticos. Ocarina of Time é um game que merece ser jogado e apreciado por qualquer amante de videogames.


[A coluna acima reflete a opinião do redator e não do portal Project N]

Gamer desde sempre e redator por diversão