Essa review não contém spoilers do jogo.
Desde 2011, na apresentação da Tech Demo de Zelda na apresentação do Wii U ficávamos imaginando o quão épico seria um novo Zelda em HD. Mal sabíamos que The Legend of Zelda: Breath of the Wild era quase como uma Tech Demo para a incrível sequência The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom.
![Zelda: Tears of the Kingdom - Faz de Breath of the Wild praticamente uma Tech Demo](https://projectn.com.br/wp-content/uploads/2023/05/image-50-1024x576.png)
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Tinha receio de como seria uma continuação do melhor jogo que já joguei. As poucas imagens e trailers divulgadas me deixaram curioso, varias perguntas para saber como seria a história, gameplay, visual. De qualquer forma, eu só queria jogar.
E desde o primeiro toque no jogo não parei de jogar. Estava totalmente imerso ao jogo. As novas mecânicas, a história do jogo e a mesma sensação de liberdade que senti em Breath of the Wild.
Ao iniciar o jogo percebemos as similaridades com o título do jogo aparecendo, e vemos Link e Zelda nas profundezas de Hyrule Castle. No primeiro contato com o jogo vemos aquele lugar escuro, quebrado, úmido e cheio de gloom. A sensação de mistério e descobrir o que está acontecendo aflora, explorando esse local descobrimos o que acontece com Link e Zelda no início do jogo. Vemos uma “múmia” dormente está sendo segurada de usar todo seu poder por uma mão. De repente a múmia é liberada e vemos que seu poder é forte o suficiente para destruir a Master Sword que Link estava usando. Após esses eventos, vemos a Zelda caindo, e Link tentando segurá-la. Mas, não foi o suficiente. A mão que segurava a múmia agarra Link. E somos acordados em um ambiente que nunca havíamos visto.
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Árvores com folhas amareladas, nuvens passando perto do chão, ilhas sobrevoando no ceú. Chegamos nas Ilhas do Céu. Um lugar que nos primeiros minutos sentimos que ali é novo, diferente. Nas Ilhas do Céu conhecemos os Constructor. Seres que vivem no céu e ajudam os Zonais a realizarem suas tarefas. Somos apresentados a vários, e eles nos ensinam mecânicas do jogo de forma bem interativa, cozinhar, batalhar, se defender e muito mais.
Nessa ilha conhecemos Rauru, o proprietário da mão que nos salvou e que agora é a nova mão de Link. Rauru nos conduz sobre o que temos que fazer. Visitar 3 Shrines em pontos distantes em uma região. Bem similar com Breath of the Wild porém, as Shrines são totalmente diferentes. As novas habilidades aprendidas por Link escalona o jogo de uma maneira incrível, explora a criatividade dos jogadores desde os mais básicos até os mais criativos. Com a Ultrahand podemos combinar objetos e fazer um totalmente novo. Com o Recall conseguimos voltar no tempo apenas um objeto e o Fuse faz armas básicas ganharem mais força com outro objeto.
Nesse “novo Great Plateau” é apresentado a maioria das mecânicas, habilidades e jogabilidade nova de Tears of the Kingdom de uma forma bem amigável. E o que espera mais para frente do jogo é bem mais profundo do que tudo que foi apresentado.
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Após essa introdução, somos jogados a imensidão de Hyrule, porém dessa vez Hyrule está maior. É o mesmo mapa, porém, conseguimos observar no horizonte mais e mais lugares para explorar. Incrível a sensação de exploração e querer saber o que tem em cada canto do mapa, e conversar com os NPCs e ver como eles estão após Breath of the Wild e também, conhecer novos habitantes de Hyrule.
É sensacional como o jogo recria e exercita sua criatividade. O que você constrói deixa você maravilhado pelo jogo. Me via jogando e parando para construir algo que me dava na cabeça, um carro para ir mais rápido a outro local, subir uma montanha gigante sem ser escalando ou apenas construir algo sem sentido.
Assim como Zelda: Breath of the Wild, Tears of the Kingdom é gigantesco, grandioso, excessivo e imenso. Pega todas as qualidades de Breath of the Wild e soma, multiplica e potencializa o mundo de Hyrule. E isso vale para tudo no jogo; o mapa que foi expandido verticalmente, os velhos e novos inimigos, os novos itens, novas comidas, novos pratos, novas armas, novos NPCs e muito mais. É tudo tão novo e o mesmo tempo tão ligado a Breath of the Wild, que parece que você esta visitando uma cidade 6 anos depois de uma primeira visita que te marcou muito.
Da mesma forma que, Breath of the Wild mudou a fórmula de mundo aberto, Tears of the Kingdom mudou a fórmula de Breath of the Wild. Portanto, eu vejo como o Game Of The Year de 2023, e não é uma continuação qualquer, uma sequência que decepciona, é um jogo totalmente novo, um jogo que prende do início ao fim para saber, criar, explorar e descobrir.
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