Tier List do Nintendo Switch – Outubro 2021

Bem-vindos ao nosso vídeo de Tierlist mensal, amigos! 22 jogos que jogamos, mais um top 10 “ficamos na vontade” para o mês de Outubro de 2021!

PARTE 1- Pontuações e destaques mostrados no canal

Metroid Dread

Selo: Destaque Do Mês

A saga iniciada no Nintendinho foi terminada! Samus conclui a trama envolvendo a criação dos Metroids, assim como seus criadores – os Chozos, que também a treinaram, e o motivo da criação – o Parasita X. Temos uma análise onde argumentamos porquê esse jogo é um recado importante pra indústria de 2021, confira nesta matéria aqui.

Mas aqui eu vou falar de um modo mais técnico: Metroid Dread tem um gameplay e level design perfeito, simplesmente isso. Existem sim algumas decisões e alternativas de direção que um prefere assim, o outro prefere de outro jeito, mas o que eles entregaram é sólido, é funcional e é perfeito. 

Talvez você prefira a liberdade de Super Metroid, o conteúdo e dificuldade de Hollow Knight, a Arte e emoção de Ori; mas Metroid Dread não quis superar nenhum deles, ele quis ser…. ele, um jogo direto, de timing rápido e viciante, e nesse sentido, ele talvez seja o melhor.

Porém, NO GERAL, Dread não é perfeito, e nem estamos aqui usando o conceito utópico de perfeição, estamos falando de coisas que…poderiam sim ser melhores:
A trilha sonora funciona? Funciona, mas não é memorável…. tirando remixes ou musicas promocionais, é difícil se lembrar de uma só música depois de uma semana de jogo, e Metroid Prime e Super Metroid já provaram que dá sim pra ter uma música ambiente mas memorável.

Os cenários  também deixam um pouco a desejar, até por conta da falta de diversidade deles. Mas é apenas o primeiro jogo original da parceria Nintendo e MercurySteam, e eu espero, e acredito, que haverão mais, e que eles mantenham perfeito o que está perfeito em Dread, e evoluam os pontos que são falhos, mas não apagam o brilho que o jogo tem.

• Preço Padrão: R$ 300,00 / US$60,00 nos EUA 
• Avaliação do preço: Justo – Pois mesmo sendo um valor alto, você estará pagando por um dos melhores jogos do ano, e um dos melhores do Nintendo Switch.
• Ponto Alto : Gameplay fluída e bem executada.
• Ponto Baixo: Alguns pontos fora do gameplay não acompanham a qualidade do mesmo.
• Dificuldade: Levemente puxada para alta. Mas é só ter persistência e buscar decorar os padrões de ataque que funciona.
• Versatilidade (Acessibilidade x Desafio): Ruim na campanha, OK nos extras. Não tem muito o que fazer pra facilitar ou dificultar a campanha, no máximo pegar mais ou menos mísseis e vidas, mas não é isso que torna o jogo difícil ou fácil. Nos extras, tem modo hard e desafios de speedrun, então os veteranos tem algo aqui.
• Visuais: 8,0
• Trilha sonora: 7,0
• Diversão: 9,5
• Gameplay: 10,0
• Progressão: 10,0
• Polimento: 8,5
• Custo x benefício: 8,0
• Nota final: 9,25
• Tier: Mesmo não conseguindo um 10, ele conseguiu se destacar ao ponto de entrar para o grupo dos melhores dos melhores, a nossa Tier S é composta por “Jogos Incríveis” e até hoje todos os jogos que colocamos lá são de fato incríveis, zero arrependimentos. Mas é fato que Metroid Dread ultrapassou a linha do S, e por isso, Metroid Dread leva pela primeira vez no canal “Coelho no Japão” desde que criamos o quadro de TierList, a Tier S+!

Tinha que ser a Samus a primeira a realizar essa missão de alta dificuldade, não é mesmo?

Agora, quem não está muito preocupado com missão, e trabalhos complicados é a turma do Mario, que foram é dar um passeio e jogar um boardgame haha claro que estamos falando de:

Mario Party Superstars

Selo: Junta a Galera Aí!

O Nintendo Switch tem dois jogos da série Mario Party, e a gente tem uma matéria (aqui) falando das diferenças e como se localizar nas características e diferenças de ambos, além de saber se o jogo é pra você. Mas aqui eu quero falar se o jogo é para mim. É.

Como o nome do jogo diz, “Superstars” é um jogo com vários dos melhores minigames da franquia e tabuleiros também. Além do mais, ele é o primeiro Mario Party pensado para, e bem executado no, modo online, e eu sei que a ideia “raíz” do jogo é juntar o pessoal no sofá, e deve ser mais divertido, mas também é incrível eu me juntar com pessoas de outros estados, amigos queridos que eu nunca vi pessoalmente. E é claro, é o primeiro jogo em português do BRASIL! Marcante para história da nossa comunidade!

• Preço Padrão: R$ 300,00 / US$60,00 nos EUA 
• Avaliação do preço: Poderia ser mais justo com atualizações no futuro, com mais tabuleiros e personagens principalmente. Hoje, ele “passa de ano.”
• Português: Sim
• Ponto Alto: Reúne o que há de melhor nos clássicos.
• Ponto Baixo : Infelizmente a falta de servidores dedicados ainda limita um pouco esse ideal de diversão online quando se trata dos modos online com aleatórios, pois se você cai com alguém de outro país, a menos que a internet dos dois seja impecável, vai rolar aquele incômodo.
• Dificuldade: Mega acessível.
• Versatilidade (Acessibilidade x Desafio): Ele até que tenta. Tem ali umas divisões de conjuntos de minigames mais competitivos que dependem de habilidade, e outros mais de sorte, mas se você é hardcore, não vá esperando nada muito difícil.
• Visuais: 8,0
• Trilha sonora: 7,0
• Diversão: 9,0
• Gameplay: 8,0
• Progressão: 8,0
  Polimento: 8,0
• Custo x benefício: 7,5
• Nota final: 8,0
  Tier: A+. É um ótimo Mario Party, o que representa diversão garantida, mas também não é nenhum jogo que por si só vai marcar sua vida.

Dying Light

R$ 250,00 / US$50,00 nos EUA
Português: Sim
Selo: Elite em seu gênero (survival)

Oficialmente um dos candidatos a melhor port para o Nintendo Switch em 2021. Mas não é só o port, Dying Light é também um jogo EXCELENTE! É um survivor de respeito com um mapas abertos e vivos (ou morto-vivo, né?), campanha bem feita, missões diversas, multiplayer, várias opções de customização. Enfim, o Switch tem o jogo de zumbi definitivo até o momento.

Tier: S. Se você gosta do estilo e ainda não jogou Dying Light, sugiro que mude isso imediatamente.

Crysis Trilogy

R$250,00 a trilogia, R$150,00 jogos separados / US$50,00 a trilogia, US$30,00 jogos separados nos EUA
Português: Não
Selo: Antes Tarde Do Que Nunca

Muitos acusam a série Crysis de ser “ótimos gráficos e só”. No Nintendo Switch, os ótimos gráficos se mantém assim, mas a verdade é que ele ainda tem uma boa campanha e gameplay a oferecer.

Pode não ser nada que se compare aos melhores do gênero, mas a trilogia oferece um bom pacote pra relação “custo x benefício” e mesmo não tendo um polimento perfeito, é notável que houve um bom trabalho para extrair o hardware do Switch.

O que acabou pesando para ele foi que seu grande atrativo visual acabou sendo ofuscado pelo inesperado ótimo port de Dying Light. Mas enfim, sua tier fica:

Tier: A. Eu gostei de jogar Crysis 2 e 3, além de gostar do que vi, embora não tenha sido um “gostar” tier S, foi uma experiência agradável o suficiente pra uma tier A. A boa notícia é que você pode comprar os jogos separadamente também e assim, salvar uma graninha.

Hora de algumas reviews curtas, mas que apesar de compactas, estão arrumadinhas. Começando pela análise que vai fazer vocês entenderem o quanto eu falo sério quando recomendo ele:

Tetris Effect: Connected

Selo: Destaque multiplataforma

Uma ideia, as vezes um conceito, um pensamento, uma visão nova sobre algo que já existe, pode simplesmente mudar tudo.

“Tetris” é um jogo que sempre esteve aí e sempre está aí, de muitas formas diferentes. Porém, o veterano time por trás de Luminees, um aclamado jogo de puzzle, teve uma ideia: E se fizermos um jogo de Tetris sobre imersão? E se CADA movimento do jogador girando ou movendo uma peça, interagir com o cenário, com a arte, com a música?

E amigos, bastou essa simples ideia pra fazer o velho e simples Tetris se tornar uma das melhores experiências dos games nos jogos de puzzle/estratégia. A imersão causada pela musica, artes, detalhes, fazem com que você passe HORAS, vou repetir, HORAS, jogando Tetris torcendo para o seu tempo disponível de jogatina não acabar. É incrível, é como se não fosse o Tetris que você conhece, é como se fosse algo novo…

Mas não foi só a ideia. A trilha? Fantástica. Conteúdo e modos de jogo? Extremamente vasto, diverso e versátil. Gráficos, gameplay, e tudo que faz um jogo ser ótimo? Impecáveis.

• Preço padrão – R$204,00 no Brasil / US$40,00 nos EUA
• Avaliação do preço: JUSTO! “Mas Coelho, é Tetris” e? Eu perdi a conta de quantos jogos joguei contando todas as plataformas disponíveis atualmente. E eu realmente conto nos dedos, quantos jogos do nível desse jogo se acha por menos de 200 reais, e eu falo sério.
• Ponto Alto: Imersão e renovação da série Tetris
• Ponto Baixo: Não sei se há algum
• Dificuldade: Alta pra quem nunca jogou, boa para os demais
• Versatilidade (Acessibilidade x Desafio): Excelente. A campanha do jogo tem 3 níveis de dificuldade, e mesmo no fácil, a última fase vai dar trabalho, mas existem MUITOS modos extras que os iniciantes podem aproveitar e se aperfeiçoar, então se você NUNCA jogou Tetris, não tenha pressa de parcelar a campanha, quando sentir que tá difícil, vai curtir os outros modos, aprenda evolua e se divirta enquanto isso. E se você é veterano, a campanha no hard vai ser um desafio, além de modos extras extremamente desafiadores do tipo que pouquíssimos jogadores no mundo conseguiram completar. Então sim, ele vai de uma ponta à outra, agradando com qualidade todo mundo. 
• Visuais: 10
• Trilha sonora: 10
• Diversão: 10 
• Gameplay: 9,5
• Progressão: 9,0
• Polimento: 10
• Custo x benefício: 9,5 Sim, muitos modos de jogo, online, offline, tela dividida, tela dividida+CPU, esse é um daqueles jogos que você compra hoje e vai jogar por anos.
• Nota final: Também pela primeira vez no canal desde a criação dessa série de tiers: 10! Simplesmente não existe uma vírgula que eu mudaria em “Tetris Effect: Connected”. Ele é completo, é criativo, é bem executado, e é sinceramente um forte candidato à melhor jogo do gênero (puzzle tile-match) de todos os tempos. E se vocês acham que EU estou exagerando, saibam que atualmente o Metacritic, ou seja, a média nas reviews mundias está em 9,5 – A MÉDIA, de 19 reviews é 9,5.
• Tier: S+. Se o S+ nunca apareceu até então, Outubro trouxe de uma vez 2 deles.

E as polêmicas estão só começando, pois agora é hora de falar de um jogo que definitivamente não merece 10.

Nickelodeon All Stars Brawl

Selo: Mais que um clone.

Resumindo a história desse jogo: A “Game Mill” tem os direitos de produção nos jogos da Nickelodeon, lançando anteriormente dois jogos da série “Nickelodeon Kart Racers”. De alguma forma, eles se juntaram com uma empresa chamada Ludosity que desenvolveram um indie bem baixo orçamento chamado “Slap City”, mas que tem um, bem pequeno, circuito competitivo com torneios e tudo mais, e é um jogo baseado em Smash Melee, ou seja, o formato competitivo de Smash, que só nasceu no Melee.

E daí nasceu “Nickelodeon All Stars Brawl”. Direto e reto: Compre esse jogo SE, somente se, você for MUITO fã da Nick OU muito fã de jogos de luta estilo Smash Bros., repare, eu disse “estilo Smash” e não Smash em si. 

Pois o gameplay do jogo é ótimo, eles colocaram MUITAS mecânicas interessantes, técnicas para jogadores de fighting game se aprimorarem, e ele é extremamente rápido, talvez o mais rápido dos fighting plataforms competitivos.

Mas tirando isso, é um jogo extremamente cru no polimento, sem conteúdo e caro. O jogo ainda peca pela falta do Crossplay, o que dificulta achar partida, te obrigando às vezes a ir pra servidores gringos, e aí, ou os dois estão com net boa, ou você não terá uma partida boa.

• Preço padrão – R$ 250,00 no Brasil / US$50,00 nos EUA
• Avaliação do preço: Caro. Para quem achava que a gente sempre passa pano pra preço alto, esse é caro sim, pouco conteúdo, o que tem não é redondinho e só 50 reais mais barato que um senhor Smash Ultimate? Esperem uma promoção.
• Localização: Sem português.
• Ponto Alto: No fim, é um jogo bom de se jogar para os dois públicos específicos.
• Ponto Baixo: É um jogo muito fraco pra quem não é dos dois públicos específicos.
• Dificuldade: Fácil. Tanto a CPU quanto o fator “tempo pra aprender o básico”, não é um jogo desafiador.
• Versatilidade (Acessibilidade x Desafio): Fraco. Como a CPU não é difícil, zerar o modo arcade com todos os personagens não é nenhum grande desafio, e só tem isso para fazer no jogo praticamente, além de ficar criando partidas livres com a CPU ou se aventurar no online.
• Visuais: 7,0
• Trilha sonora: 6,0
• Diversão: 7,5
• Gameplay: 8,5
• Progressão: 7,5
• Polimento: 6,0
• Custo x benefício: 6,0
• Nota final: 7,0
• Tier: A. “Ué Coelho, detonou o jogo e deu tier A?” Então, o que salva no jogo é o gameplay, e em um jogo de luta, gameplay é tudo. Então mesmo sendo caro e cru, a Ludosity fez um gameplay ótimo, e o jogo tem criado um cenário competitivo forte porque merece. Assistam partidas de campeonato desse jogo, é BEM legal de ver pela velocidade e combos, então no fim é um jogo que quem é fã do estilo deveria jogar, mesmo esperando uma promoção. Não é que “ele é feio, mas dá pra se divertir”, ele é bom de se jogar, bom mesmo.

O próximo jogo também não possui lá grande orçamento, mas também é um item indispensável pros fãs do seu gênero:

Fatal Frame Maiden of the Black Water

Selo: Jogo “Adultão”

• Preço padrão – R$ 234,00 no BR / US$40,00 nos EUA
• Avaliação do preço: Caro.
• Localização: Sem português.
• Ponto Alto: Sustos e mecânicas de luta e foto são muito boas.
• Ponto Baixo: Inconsistente.
• Dificuldade: Muito difícil com o controle de movimento e equilibrado sem.
• Versatilidade (Acessibilidade x Desafio): Depende de como será jogado, com controle de movimento ou sem.
• Visuais: 7,5
• Trilha sonora: 7,5
• Diversão: 8,0
• Gameplay: 9,0
• Progressão: 7,5
• Polimento: 7,5
• Custo x benefício: 6,5
• Nota final: 7,75
• Tier: A

Mas chega de sustos, bora terminar a parte dos reviewlights com um jogo bem light na história:

Lyrica2 Star Align

Selo: Melho jogo para um púbico específico (musical)

Eu vou explicar como funcionam os dois porque eles são praticamente iguais. O gameplay se parece com OSU, ou até mesmo um pouco com os Hatsune Mikus, OS é um jogo musical, mas em vez das notas “caírem” tipo Guitar Hero, elas, entre aspas “brotam” na tela, e no caso do Lyrica, com a letra da música, então ele é um jogo musical cuja rítmica é bem atrelada ao canto e não tanto no instrumental como outros jogos do gênero.

Ele tem um modo missão com diversos desafios que trazem recompensas como músicas novas ou artes de personagens para colocar na tela inicial do jogo. Além disso, ele tem um sistema de level do jogador, conforme você joga ele sobe, e libera novas músicas.

Mas o grande atrativo dele é COM CERTEZA o seu modo história. É uma visual novel onde você libera uma, entre aspas, “nova página” após terminar uma música que traz um desafio (tirar A, acertar 30 notas sem errar, tirar 8.000 pontos, etc).

O modo história é dividido em duas campanhas, duas histórias de 2 protagonistas (novamente, tanto no 1 quanto no 2) que se encontram em ambas campanhas. Essas histórias também possuem um salto temporal com personagens do passado, poetas do passado, pois a essência dessa série é preservar o legado dos poetas clássicos chineses.

É muito boa a história, apesar de estar no formato visual novel então nem todos vão gostar, mas são personagens interessantes que vivem momentos marcantes, e novamente, sempre relacionados à música, poesia, etc. Então se você gosta de jogo musical, uma história que valorize a arte da música e poesia, e não tenha também problemas de ficar ouvindo músicas chinesas pode ir que é sucesso.

Em termos de diferença, o 2 está mais difícil e o modo desafio está mais polido, mais interessante, além disso, o 2 traz algumas músicas conhecidas de outros jogos musicais, em inglês mesmo. Então, se você é veterano, vai no 2, e se for novato, vai no 1.

• Preço padrão – R$ 127,00 no Brasil / US$25,00 nos EUA.
• Avaliação do preço: Caro se jogar só a campanha, justo se jogar tudo. OK no geral.
• Localização: Sem português. E tem bastante texto.
• Ponto Alto: Mistura incrível de jogo musical com visual novel.
• Ponto Baixo: Músicas majoritariamente típicas da cultura chinesa deixam a campanha menos dinâmica em gêneros musicais.
• Dificuldade: Razoável.
• Versatilidade (Acessibilidade x Desafio): Ótima. Tudo tem opção de dificuldade no jogo, campanha, desafios, e são vários níveis de dificuldade das músicas, então dá pra começar noob e terminar profissional.
• Visuais: 7,5
• Trilha sonora: 8,5 (a trilha do jogo em si, não as músicas jogáveis)
• Diversão: 7,5
• Gameplay: 8,0 
• Progressão: 8,0
• Polimento: 8,0
• Custo x benefício: 8,0 
• Nota final : 8,0
• Tier: A. Principalmente porquê o 2 corrige ou aprimora tudo do 1.

3- Mais Impressões:

Tiveram outros jogos que pudemos jogar por algumas horas e queremos compartilhar com vocês, pois tem muita coisa boa desconhecida aqui! Começando com outro grande destaque no seu gênero:

Skul: The Hero Slayer

R$ 82,00 no Brasil / US$19,00 nos EUA
Português: Sim
Selo: Surpresa do mês

Sabe quando você tá jogando um game e fala “caraca, que jogo BOM”? Esse é “Skul The Hero Slayer”. Um roguelike cheio de qualidades e surpresas que muitos fãs do gênero o colocam na elite, um dos melhores do mercado mesmo.

Ele não tem segredo, sidescrolling, roguelike então morreu, acabou! Adquirir upgrades, conhecer habilidades, se fortalecer e amadurecer. Mas ele executa esse básico como poucos, é um excelente jogo, e por isso, cai na nossa tier: Tier: A+.

Jogo de ação com selo de qualidade Coelho no Japão.

My Friend Peppa Pig

R$ 203,00 no Brasil / US$40,00 nos EUA
Português: SIM, e dublado!
Selo: Recomendação infantil

Jogos infantis tem sérias chances de vir ruim, porque pais compram para os filhos e os filhos não sabem avaliar textura, fps, etc, então passa. Mas vou te dizer, não é o caso desse jogo. Primeiro ponto, a dublagem desse jogo é PERFEITA, é do mesmo nível da animação e até o ícone do jogo é traduzido.

Os gráficos também são bons e vão fazer seu filho se sentir num episódio que ele controla um personagem que ele mesmo vai criar, olha aí o primeiro avatar da carreira gamer. O gameplay é basicamente interagir com objetos do cenário e explorar a vila ali em linha reta, ou seja, só vai para frente e trás, é sidescrolling. É um ótimo gameplay pra quem nunca jogou um jogo sozinho na vida, instiga curiosidade e trabalha bem levemente a coordenação motora.

Minha sincera…Tier: B+ pra esse jogo.

“Dá pra eu, que gosto de Kirby por exemplo, jogar e gostar?” Não. O jogo é pra criança e se você não é uma, ou se não for um pai, mãe auxiliando e acompanhando o filho, você vai ficar entediado com o vai pra cá e pra lá e toca flautinha na escola e etc, mas é um jogo feito com qualidade pras crianças.

E indo pro exato OPOSTO, o jogo mais “cineasta cult” do nosso vídeo:

Disco Elysium – The Final Cut

R$ 203,00 no Brasil / US$40,00 nos EUA
Português: Sim
Selo: Jogo Cult “Inteligentão”

Disco Elysium é um RPG narrativo, que em vez de força, velocidade, tem atributos como “persuasão”, “psicológico”, enfim, características humanas. Mas assim, é uma árvore de skills, um leque de atributos, conceitos de classes, TOTALMENTE diferentes que fazem veterano em RPG dar aquela parada pra ler e entender tudo.

Esses atributos você usa pra conversar com os NPCs e gerar perguntas, respostas ou situações em geral, diferentes. O próprio narrador é um conceito diferenciado, um misto de consciência falando com o personagem e narrador não confiável… Enfim, deu pra entender que o jogo não é simples né? Ele é muito bem pensado, trabalhado, executado e cria uma história investigativa INCRÍVEL, e que não é de classificação livre, então chequem a censura do jogo antes. 

Tier: S. Um jogo de qualidade ímpar na indústria, daí ele ter ganho 4 prêmios no Game Awards, incluindo narrativa, indie e RPG, e 3 no BAFTA Awards, incluindo música.

O próximo jogo entrou no vídeo nos 45 do segundo tempo, porque ele foi jogado no dia da gravação desse vídeo haha foi quase, mas ele entrou e prestem MUITA atenção porquê esse aqui vale muito a pena:

Monomals

R$ 102,00 no Brasil / US$20,00 nos EUA
Português: Sim
Selo: Destaque Criativo

Monomals é o Mario Maker do criação musical. No Switch temos o KORG Gadget que é um software de criação musical, e ele é o melhor nisso, mas ele não foi bem “gamificado” (entre aspas), já Monomals sim, esse é um jogo indicado pra não tem conhecimento musical e quer brincar de compor, assim como você não precisa ser programador pra jogar Mario Maker.

Ele funciona assim: Você está no seu barco (que é customizável com itens que você compra) e arremessa sua vara de pescar na água e aí você controla a ponta da vara. Na prática, a jogabilidade é bem parecida com as fases aquáticas de Donkey Kong, obstáculos, inimigos e puzzles em baixo da água. Ao fim da fase, um chefe, os tais Monomals do nome do jogo, e eles trazem um desafio final, não é uma batalha necessariamente, um super puzzle, ou um “elimine todos os adversários” por exemplo, Caso você vença, você pesca o Monomal, e esse monomal é um recurso de composição, por exemplo, um som de caixa de bateria, um som de guitarra… Então você vai passando de fase, e vai compondo com o que tem, e aprendendo, pegando a manha etc, é bem gostoso de jogar e criar.

Um plus vem para o modo online, você upa sua música, e pode ver as composições de outros jogadores, baixar essas músicas e dar uma curtida, o jogo separa em ranking as mais curtidas de cada semana, então é muito legal, assim como no Mario Maker, você ver o que outros jogadores estão criando, e compartilhar sua criação também.

Tier: A+. Uma proposta incrível aplicada num jogo divertido, e em português! Monomals é um jogo altamente recomendável pros fãs de game music, sendo eles músicos ou apenas fãs mesmo.

Dois Jogos brasileiros mantém a constância de qualidade BR alta em 2021: O primeiro foi desenvolvido pelo Danilo Domingues!

Evertried 

R$ 101,00 no Brasil / US$20,00 nos EUA
Português: Sim
Selo: Destaque BR

Evetried é um jogo roguelike tático de turno simultâneo, ou seja, você anda em hexágonos, e quando você anda seu inimigo também anda e aí você precisa fazer esse planejamento de onde ele vai cair pra você eliminá-lo. 

Vencendo os inimigos, sobe de andar, novos inimigos, e aí quando morrer, volta pro início até ficar experiente, se aprimorar o suficiente, e terminar o jogo contente. Tier: A. Jogaço brasileiro, ótima pedida pros fãs de “Into The Breach”.

E o outro é da QUByte!

Milli & Greg

R$ 10,00 no Brasil / US$4,00 nos EUA
Português: Sim
Selo: Destaque Desafiador

Meses atrás falamos de “Sunblaze” que parecia “Celeste”, e “Milli &Greg” parece Sunblaze. São fases desafiadoras de plataforma de precisão, com uma pitada de puzzle, ou seja, vai precisar de habilidade e estratégia. O jogo tem muitas fases, e desafios extras, é um EXCELENTE jogo para o preço cobrado, pechincha mesmo, então eu lanço aqui o desafio, tentem terminar esse jogo com todos os itens especiais coletados e você vai suar, confia.

Tier: B+. Jogo simples e modesto, mas que entregou um produto final de qualidade.

E a qualidade do primeiro jogo anos atrás, tornou possível existir:

Caligula Effect 2

R$ 254,00 no Brasil / US$50,00 nos EUA
Português: Não
Selo: Boa adição ao gênero (JRPG)

JRPG do mês! Caligula 2 traz um enredo muito interessante que lembra bastante Matrix, um sistema de combate de turno muito legal sobre prever o futuro (olha o Shulk fazendo escola). Seus gráficos deixam um pouco a desejar, mas nada que estrague a experiência, principalmente os mistérios do enredo que se desenrolam de foram bem bacana

Tier: A. Ele tem ótima qualidade, garanto, seu problema é somente ser de um gênero que todo mês sai jogo bom no Nintendo Switch e são jogos longos, dificilmente os fãs conseguem zerar um por mês, por exemplo, mas se você tiver tempo e dinheiro pra ele, não vai se arrepender.

Nossa última impressão é de um jogo que virou a mesa da dificuldade:

Brain Meltdown – Into Despair

R$ 40,00 no Brasil / US$8,00 nos EUA
Português: Sim
Selo: Mecânica de Gameplay interessante

Um jogo de plataforma com uma arte OK, e uma dificuldade e level design simples demais. Só que qual a ideia do jogo? Controlar dois personagens ao mesmo tempo e até por isso o ícone do jogo tem os joy-cons, porque com cada controle numa mão é a melhor forma de jogar. E essa ideia faz de um jogo de plataforma muito fácil, uma tortura para sua coordenação motora. 

É bem legal tentar superar esses obstáculos de coordenação, mas o jogo pega BEM pesado, já aviso. Ele pode ser jogado de 2, o que torna ele fácil, mas de repente pra 2 irmãos pequenos, até pelo valor do jogo, fica uma proposta interessante, mas o jogo fica na tier:

Tier: C+. Tem muita coisa melhor no Nintendo Switch, porém, ele traz um desafio único, e se você quer se testar controlando 2 personagens ao mesmo tempo, desafio tá dado, o jogo ainda é um C+, ele passa de ano bem até.

4 – Quick Tiers:

Hora de preencher esse quadro de tier com os jogos restantes!

• Voice of Cards – Decepção, o jogo não mistura cardgame com RPG de turno, ele é um RPG de turno, comum e banal, mas com um visual de cartas, a única coisa de cardgame, ao menos no início, era o uso da um dado em alguns ataques, mas “meh”. Tier B, não é ruim, só tem MUITA coisa melhor.
• Gang Beasts – Muito divertido com amigos, nada divertido sem eles, mas assim como o jogo da Nickledeon, extremamente cru e caro. É um party game bom, mas a gente dá pra ele apenas Tier B.
• Red Ronin – Outro tático de turno simultâneo, mas com influência de Hack n Slash e hotline miami. Excelente opção baratinha pra afiar a lâmina e a espada, ele pega Tier B+.
• Dracula’s Frame  – Outro da QUByte, Dracula’s Frame é daqueles jogos que existem até físico, onde você reorganiza peças sendo que só pode mover uma peça por vez. Além de bons puzzles, embora poucos, ele conta uma história, e tem um extra bem simples envolvendo exploração de interação com o cenário, então Tier C+.
• Damn Dolls – Tier: C 
• Hextones – Tile Match no mês de Tetris Effect, amigos? Mais um jogo brasileiro no Switch, e esse traz um puzzle bem polido e com bastante espaço para aprimoramento, e há motivação para melhorar pois ele conta com um ranking online de pontuação, assim você e seu amigo podem competir. Tier B. Custa 15 reais.
• SGC Minigames Collection – Pra encerrar, tava faltando um representante da Tier D, mesmo que +. Esse jogo é uma coletânea de jogos da SGC e TODOS eles são extremamente curtos e bizarros. Um dos jogos da coletânea é brasileiro, e ele é bom, mas não tanka uma coletânea de 60 reais que você termina TODOS os jogos dela em 5 horas.

TIER LIST FINAL

Amigos, temos nossa Tierlist OFICIAL de  Outubro, que mês incrível, 4 tier S sendo 2 estreando a estrelinha. No geral, ela fica assim:

Tier D- Desaprovados:
+: SGC Minigames Collection    

Tier C – OK:
C:  Damn Dolls
+:  Brain Meltdown,  Dracula’s Frame 

Tier B – Bons:
B: Hextones, Gang Beasts   
+: Voice of Cards, My Friend Peppa Pig, Red Ronin, Milli & Greg 

Agora entrando na A – Excelentes
A:  Fatal Frame, Crysis Trilogy, Caligula Effect 2, Nickelodeon All Stars Brawl, Lyrica2 Star Align, Evertried  
A+: Mario Party Superstars, Skull The Hero Slayer, Monomals

E o quarteto pesado que inclui a dupla chamada ‘2 pé na porta” do mês de Setembro, S – Incríveis:
S: Disco Elysium, Dying Light
S+ : Metroid Dread, Tetris Effect: Connected

4- Top 10 ficamos na vontade:

Antes da surpresa que eu tenho pra vocês, vamos encerrar nossa cobertura de lançamentos de Outubro com nosso triste “top 10 ficamos na vontade” com jogos que tiveram destaque no mês, mas infelizmente não pudemos jogar:

• Monkey Ball Banana Blitz 
• DUSK
• Critadel  
• Aeon Must Die 
• Rainbow Billy 
• Pandaball
• Monster Crown 
• Bonito Days 
• Okinawa Rush
• Dungeon Encounters