Pois bem, meus amigos, mais uma vez estou aqui para compartilhar com vocês um pouco mais sobre minha experiência jogando, e desta vez, a sequência de um metroidvania de muito respeito e bem punitivo, diga-se de passagem. Porém, antes de começar a minha análise, gostaria de agradecer a Team17 e a The Game Kitchen por me fornecerem a chave para o acesso antecipado ao jogo. Agora, sem mais delongas, vamos ao que interessa, não é mesmo?!
Sobre o Jogo
Blasphemous II é um RPG de ação, aventura e plataforma bem punitivo, desenvolvido pela The Game Kitchen e publicado pela Team17 Digital para as plataformas Nintendo Switch, PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC no dia 24 de agosto de 2023.
A começar pelos gráficos, o jogo possui um visual em pixel art aprimorado em relação a seu predecessor, assim como também manteve seu ar sombrio na construção dos cenários e design das muitas criaturas e chefes grotescos encontrados pelo caminho. Não só a trilha sonora, como também a dublagem dos personagens são espetaculares, casam muito bem, você se sente realmente imerso naquele mundo, como se estivesse participando de um filme ou literalmente dentro daquele mundo.
Antes de prosseguir, é importante lembrar que a trama de Blasphemous II é uma continuação direta dos eventos ocorridos em Blasphemous “Wounds of Eventide 2021 Update”, então você pode se sentir meio perdido na história caso não tenha jogado o primeiro jogo. Dito isso, vamos ao enredo!
Você, na pele do penitente, é despertado numa terra desconhecida e implacável, lançado de volta ao ciclo interminável de vida, morte e ressurreição. Nesta nova história, o milagre está de volta, e com ele o nascimento de uma nova criança milagrosa profética foi predito e cabe a você, mais uma vez, impedir que a profecia se cumpra. Naturalmente, nem preciso dizer que o caminho é longo e sofrido já que você terá que explorar um mundo estranho, derrotar monstruosidades grotescas e dar tudo de si pela sua missão.
Gameplay
Em Blasphemous II o penitente tem a opção de escolher entre três armas para iniciar sua peregrinação — mas eventualmente encontrará as outras duas e poderá alternar entre elas durante a gameplay — além disso, podemos pular, esquivar, aplicar finalizações nos inimigos, bloquear e contra atacar, bem como subir de nível para gastar cada pontinho que você suou para conseguir, numa árvore de talentos para aprimorar o personagem, desbloqueando novas habilidades.
O jogo também conta com vários itens coletáveis para minha alegria para os que quiserem se aventurar rumo ao 100%, sendo que alguns deles podem ser equipados para dar ao penitente alguma habilidade a mais, além de ter uma gama de inimigos e chefes horripilantes (mantendo o estilo do título anterior), e um mapa labiríntico enorme bem ao estilo metroidvania para ser explorado.
E já que tocamos no assunto de itens que você pode equipar, o penitente também possui uma espécie de Rosário e cada uma das contas te concede algum benefício, mas claro, é preciso coletar essas contas (algumas podem ser compradas nos comerciantes) e desbloquear mais espaços para elas no Rosário para que seu personagem fique cada vez mais poderoso.
Outra coisa importante é que você também pode carregar algumas figuras no seu Retábulo das Benesses e elas lhe concederão alguns benefícios que ajudarão em sua jornada. No entanto, assim como as contas do Rosário, é preciso encontrar/adquirir essas figuras (algumas também podem ser compradas nos comerciantes) e desbloquear mais espaços para conseguir carregar uma maior quantidade delas com você.
A dificuldade do jogo continua muito boa, punitiva como sempre, principalmente nos chefes. Percorrendo o mapa você encontrará em algum momento os altares chamados de Prie Dieu, onde você pode e deve salvar o seu progresso já que caso você venha a morrer, o penitente voltará ao último ponto de salvamento e todo o seu progresso além daquele ponto será perdido. Os inimigos também não são brincadeira, arrancam bastante vida ao te atingir e têm uma inteligência artificial muito boa, com padrões de combate variados, mas nada que você não consiga se adaptar para superar.
Agora, vamos ao meu parecer sobre o jogo. Assim como o primeiro título, ele é completamente localizado em português (com diálogos super interessantes, vale dizer), suas telas de carregamento não são demoradas e até onde pude jogar, o jogo rodou lisinho na Switch, não encontrei bugs ou glitches e muito menos alguma queda de frames.
Também achei os comandos fáceis de se aprender e bem responsivos, até porque, tinham que ser já que qualquer escorregada pode te levar ao túmulo novamente. As lutas contra os chefes são muito boas e exigem um certo nível de habilidade do jogador, mas não se preocupe, logo você irá perceber todos os padrões e acabará com a raça deles, basta ter paciência.
E para finalizar, Blasphemous II possui um custo benefício muito bom, considerando seu valor x tempo de gameplay e para quem está preocupado com espaço, ele ocupa apenas 2,2GB da capacidade do seu Micro SDXC, o que não é lá tanto espaço, não se preocupe. Agora, quero que me digam o que acharam desse jogo, pois sua opinião é extremamente importante para nós.
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