Destroy All Humans! - Finalmente invadi a Área 51?

Destroy All Humans! – Finalmente invadi a Área 51?

O mais recente Port do antigo sucesso de Xbox 360 e Playstation 2 chega ao Switch e se apresenta reformulado, será o suficiente para abduzir a nova geração?

O Antigo e aclamado jogo das antigas gerações se mostra reformulado, a THQ Nordic traz consigo novos títulos e Destroy All Humans! se mostra como uma nova opção para aqueles que conheciam e estão prestes a conhecer este third-person shooter com muita ação e comédia pela frente, seria certo dizer que este então é um sucesso explosivo? ou uma tentativa de abdução falha no Switch? Apertem os cintos, conheçam o Crypto e embarquem comigo nessa espaçonave maluca!

Destroy All Humans! - Finalmente invadi a Área 51?

Aterrissando a Espaçonave!

Com a apresentação de sua raça alienígena Furon, o integrante Cryptosporidium 136 é enviado para o planeta Terra após a descoberta de que havia DNA Furon nos humanos, visando extrair este DNA para salvar a sua espécie de se clonar até a extinção, sua nave cai ao entrar na atmosfera e o mesmo é cercado e levado por militares em Roswell, Novo México em 1947. Com o receio do desaparecimento de seu predecessor, Crypto 137 é enviado por seu superior Orthopox doze anos após o incidente em Roswell, no período em que o planeta Terra enfrenta uma guerra fria entre os Estados Unidos e a União Soviética, ao chegar na terra você encontra um cenário um tanto que caótico onde você decide simplesmente destruir toda a humanidade!

Destroy All Humans! - Finalmente invadi a Área 51?
Destroy All Humans! - Finalmente invadi a Área 51?

A Tecnologia Por Trás dos Furon

O Port realizado pela THQ Nordic se mostra abaixo do esperado uma vez que tenta trazer um remake de outras plataformas de um jogo já antigo e conhecido pelo público, os problemas visuais são maiores quando jogados numa tela maior, não fica difícil perceber a ausência de texturas e o aspecto borrado de algumas ambientações em locais específicos, o Port se mostra como uma alternativa ´´pouco“ trabalhada para o Nintendo Switch, já no modo portátil não se sente o problema e alguns leveis em específico aparentam utilizar de uma maior resolução, deixando o jogo mais bonito ainda que apresente problemas constantes de carregamento de texturas em cutscenes, nada que um futuro patch não possa corrigir, mas uma franquia tão amada poderia ter recebido maior carinho dos desenvolvedores para o nosso amado portátil não acham? No geral, os efeitos sonoros são bons embora não haver uma trilha sonora constante (o que poderia intensificar as emoções durante partes da gameplay), o título se apresenta de forma mediana neste quesito mas não peca em seu quesito que veremos à seguir.

Destroy All Humans! - Finalmente invadi a Área 51?
Início da Cutscene
Destroy All Humans! - Finalmente invadi a Área 51?
Metade da Cutscene

Como eu Destrui Todos os Humanos!

A jogabilidade se mantém fiel e muito divertida, os controles são responsivos, mesmo que não tenha a tecnologia Gyroscope Aiming que nos permitiria mirar com o movimento do nosso portátil (o que seria muito bem vindo nesse estilo de jogo) e para seguir a missão de Crypto em prol dos Furon utilizaremos nossas armas bizarras e uma nave altamente perigosa, e juntamente a isto o jogo nos apresenta falas e momentos cômicos que são surreais de se ver no Switch, piadas de teor sexual são constantes apesar de sutis e o tempo todo nos deparamos com a desculpa do governo americano de que tudo o que acontece por culpa dos comunistas, dá para arrancar leves risadas e é bem vindo em diversos momentos da gameplay, a escapatória cômica se encontra até dentro das mecânicas do nosso personagem, suas armas e habilidades, os nomes e como elas funcionam, por exemplo, acredito que ninguém aqui espera muito de uma ´´Sonda Anal“ como uma arma mortífera alienígena correto? pois é! aqui ela se faz presente e causa muito estrago viu?

Destroy All Humans! - Finalmente invadi a Área 51?
A Arma Letal conhecida como “Sonda Anal” em ação

O jogo conta diversas armas e habilidades para desbloquear e aprimorar, com missões que vão de fase em fase em mundos semiabertos, a sua nave por sua vez é utilizada para obliterar casas e edifícios, e compreensivelmente se vê a baixa qualidade destas explosões e da resolução nestes momentos. O foco de Destroy All Humans! se baseia na maneira em como você vai utilizar e equilibrar suas habilidades para realizar os objetivos da maneira que você desejar, seja Stealth se camuflando de humano, ou lendo pensamentos idiotas dos pobres e burros seres humanos ou até mesmo controlando a mente dos mesmos para que lutem por você, invadindo bases militares e até a suposta ´´Area 42“ que se mostra como um extra dessa versão remasterizada.

Destroy All Humans! - Finalmente invadi a Área 51?

Fui Abduzido? – O Veredicto

Mesmo com as dificuldades técnicas e o pretexto de que acredito numa possível melhora visual para este jogo no Switch, Destroy All Humans! se mostra como uma experiência Casual Agradável, que irá lhe render horas de diversão com suas missões e alívios cômicos, trazendo o jogador para visitar e revisitar o título algumas vezes, o jogo se mostra simples, com uma campanha que falta aprofundamento, ele se mostra cru como foi feito para ser, levando a frase ´´Destrua todos os humanos!“ ao pé da letra uma vez que em suma, é exatamente isto que você vai fazer repetidas vezes, a forma como realiza varia de cada jogador; o que não anula sua diversão, mas vai deixar jogadores mais exigentes com pulgas atrás de suas orelhas ao encarar o título que se encontra disponível por 39,99 U$ Dollars na Eshop Americana e 203,95 R$ Reais na Eshop Brasileira, um tanto que salgado para o que o mesmo oferece, mas cabe à cada um encarar essa jornada de outro planeta!

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[Nota do Editor: Destroy All Humans! foi analisado a partir da sua versão para Nintendo Switch. A cópia do jogo foi gentilmente cedida pela Evolve PR]


[A coluna acima reflete a opinião do redator e não do portal Project N]

Apenas um escritor apaixonado pelas narrativas que os universos dos games vão me levar à seguir! Tenho 23 anos e sou de PE. Nintendista desde pequenininho quando fui introduzido ao Super Nintendo pelo meu pai.