Atualmente há muitos jogos, principalmente os free-to-play, que possuem microtransações dentro deles. É o caso, por exemplo, de Asphalt 9: Legends, jogo que analisamos aqui, e que possui diversos jeitos de comprar carros e upgrades para estar a frente no jogo.
O crescimento desse tipo de vendas in-game aumentou bastante em 2018 que quase metade da receita de transações foi de microtransações dentro de jogos. Mas 2019 tem se mostrado diferentes nas análises.
Um novo relatório do grupo estatístico SuperData Research demonstra que jogadores de console estão gastando cada vez menos em compras in-game. Jogadores tem preferido focar em um ou dois jogos de sua preferência para gastar dinheiro em itens cosméticos, loot boxes, passes de batalha e outros, do que gastar em diversos jogos diferentes.
Pegando Fortnite como exemplo ele ainda é um dos jogos de maior sucesso financeiramente todo mês no mundo todo, mas tem se visto um constante declínio nos gastos de jogadores dentro do jogo desde o começo do ano. Junto com a receita dos PCs e celulares, Fortnite não conseguiu alcançar US$100 milhões em Setembro, por exemplo.
O relatório do SuperData ainda demonstra que os jogadores estão cada vez mais conscientes dads compras in-game e táticas de monetização de jogos, o que os deixa mais relutantes a continuar cedendo a elas.
Gastos in-game como conhecemos alcançou um ponto de saturação. Entre loot boxes, passes de batalha, booster packs únicos e compras cosméticas individuais, não há escassez nas táticas de monetização dentro de jogos. Tais estratégias, no entanto, não estão mais atraindo todos a comprarem conteúdos adicionais. Desenvolvedoras devem pesquisar e identificar a melhor maneira de converter jogadores em compradores ou ganhar de volta a confiança perdida devido a implementação pobre de modelos de microtransações.
E você, como planeja e administra as compras in-game de seus jogos? Conta para a gente!
