Falar da franquia Langrisser é uma grande responsabilidade, pois é uma franquia de peso no oriente e que embora não seja muito conhecida no ocidente, é uma franquia super rica e muito bem avaliada. Nós recebemos os jogos para análise na semana passada e desde então é a única coisa que eu tenho jogado e também é o único jogo que eu quero jogar. Para quem não conhece a série, vou introduzi-lá para que vocês entendam o peso da franquia:
Langrisser é uma série de RPG tático criado por ‘Masaya Games’ e fez sua estréia no mundo dos games em 1991 no Mega Drive, e desde então a série principal teve 5 jogos, sendo o último (Langrisser V: The End of Legend) lançado em 1998 para o Sega Saturn, porém até 2016 somente o primeiro jogo havia sido localizado oficialmente para o inglês e lançado com o título de Warsong para o Genesis.
Um bundle contendo o remaster dos dois primeiros jogos será lançado e publicado pela NIS America no dia 10 de março na eShop americana e 13 de março na européia, o custo do jogo será de 50 dólares. Quem quiser experimentar, uma demonstração do jogo está disponível na eShop contendo três capítulos de cada um dos jogos.
História
Langrisser I
Nas gerações passadas uma guerra insana pelo poder devastou o continente de El Sallia. A notícia da existência de uma espada antiga extremamente poderosa espalhou pelos reinos, o portador dessa poderosa espada teria força o suficiente para conquistar qualquer nação. Desta forma, todos aqueles que desejavam um poder sem limites se reuniram em um interminável derramamento de sangue com o objetivo de conquistar a lendária espada: Langrisser. A espada no entanto foi escondida pela família real de Baldea nas profundezas das defesas de seu castelo.
A paz foi restaurada, os séculos se passaram e a espada foi quase totalmente esquecida. Até que o governante do império Dalsis, Kaiser Digos, decide ir até o castelo da família Baldea com a intenção de pegar a espada para si. Com o castelo invadido, o rei Illzach manda o príncipe Ledin, seu filho, ir buscar reforços em Salrath. Partem nessa jornada, o príncipe Ledin e Volkoff, um cavaleiro veterano de Baldea. Ao longo do caminho, os dois lutam contra bandidos. No entanto, ao chegar em Saralth, Ledin acaba descobrindo que seu pai foi morto por Kaiser Digos. Com isso, Ledin e seus companheiros devem enfrentar o Império Dalsis e recuperar o castelo Baldea para descobrir os segredos da Langrisser.
Langrisser II
A história de Langrisser II se passa dois séculos após o primeiro jogo. A paz novamente foi rompida, desta vez por Kaiser Bernhardt, governante do império de Rayguard. Kaiser Bernhardt procura aumentar sua influência por todo o continente de El Sallia, e para isso não poupará esforços e usará todos os meios necessário para alcançar tal objetivo. As tensões entre os reinos vizinhos aumentam e o Reino de Kaixath e seus aliados se opõem a influência do império Rayguard e o seu desejo por dominação.
Desta vez a paz pode ser restaurada pelo espadachim Elwin que viaja pelo continente com Hein, um jovem mago em treinamento. Os dois estão descansando na cidade natal de Hein, um vila pacífica em Salrath, quando o general Leon e os cavaleiros do Império Rayguard chegam e prendem Liana, amiga de infância de Hein e ‘sacerdotisa da luz’. Elwin e Hein, temendo as intenções do império correm para intervir, pondo em movimento uma nova batalha entre a luz e a escuridão.
Jogabilidade
Langrisser I & II são jogos de RPG tático que apresenta estratégia baseada em turnos, no jogo temos uma variedade de unidades jogáveis e também de mercenários (exércitos dos personagens). Também temos inúmeras histórias de ramificação, tanto no primeiro quanto no segundo jogo. Para os nostálgicos, é possível alternar os gráficos do jogo entre o modo clássico e o modo remaster.
As batalhas ocorrem em um mapa de padrão de grade, semelhante a um jogo de tabuleiro, no qual o jogador se reveza contra um exército inimigo (um turno você joga, no outro seu inimigo) movendo cada unidade individualmente e usando de diversas táticas para atacar ou defender-se dos inimigos. Ambos os jogos são divididos em capítulos, cada capítulo apresentando um cenário em que a história progride e uma nova batalha começa.
A cada novo mapa de batalha, o jogador seleciona seus comandantes, contrata mercenários, compra/vende itens e se envolve com as forças inimigas.
Cada batalha você tem algum objetivo (derrotar todos os inimigos, não deixar determinado personagem morrer…), uma vez cumprindo às condições você vence a partida e passa para o próximo capítulo. A mecânica dos jogos são compartilhas, embora os mapas e os personagens variem entre os títulos, portanto, quaisquer táticas e estratégias aprendidas ajudarão o jogador à medida que progridem nos capítulos de ambos os jogos.
Para quem recentemente jogou ‘Fire Emblem: Three Houses’ vai se identificar bastante com o jogo, tirando que não existe a exploração e as batalhas não são tão cinematográficas. Por não ter exploração o jogo acaba se tornando repetitivo para quem não é apaixonado por RPG tático, visto que por ser um RPG de turno, a jogabilidade é lenta e cada partida pode demorar mais de uma hora para ser concluída.
Curiosidades
Visual Retrô e Remasterizado – É possível alternar entre os visuais clássicos e o remasterizado dentro do jogo.
Muitos personagens jogáveis – As opções de personagens nos dois jogos permitem comandar 33 personagens jogáveis e personalizá-los com 50 classes únicas.
Defina a sua história – Sua maior arma é a escolha. Suas decisões resultam em qualquer um dos 22 finais de história e 560 resultados de personagens nos dois títulos.
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[Nota do Editor: Langrisser I & II foi analisado a partir da sua versão para Nintendo Switch. A cópia do jogo foi gentilmente cedida pela NIS America para avaliação.]
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