Pokémon é sinônimo de sucesso. Todos sabemos. Mesmo com os 25 anos da franquia chegando dia 27 de Fevereiro, a marca continua cada vez mais forte. E por mais que as críticas sejam também grandes, a movimentação financeira e de entretenimento que a franquia gira não é pouca. Filmes, animes, muito merchandising, pelúcias, TCG, lancheiras, roupas, tênis, brinquedos, eventos e tantas outras coisas começaram com um jogo simples de RPG de monstrinhos de bolso em 1996 no Japão.
Pokémon foi um sucesso assim que começou e, diferentes de diversos outros sucessos da cultura pop, até hoje Pokémon está na boca de todo mundo. Todo mundo já conhece aquele ratinho elétrico Pikachu. E esse sucesso é o sonho de muitas empresas, tanto que muitas delas já tentaram pegar o embalo com a mesma fórmula o que, praticamente todas as vezes, não tinha bons resultados. Afinal, por que escolher uma cópia quando você podia ter o original, não é mesmo?
Você já jogou Temtem?
Recentemente tivemos uma onda de versões, adaptações e reimaginações do universo Pokémon e o caso mais destacado foi o jogo Temtem, lançado pela Crema em Janeiro de 2020 para PC e PS5 (com promessas de chegar logo ao Nintendo Switch). O jogo, que foi aclamado como o Pokémon que todos queriam, é um MMORPG, um RPG online, com um sistema de monstrinhos e batalhas que altera as fórmulas de Pokémon. O jogo teve um sucesso relativo, mas hoje já não está tão mais na boca e na mente do mundo gamer.
Temos também Nexomon: Extinction, da VEWO Interactive Inc. que foi um jogo de celular (alías, clones – e cópias escancaradas também – de Pokémon no mundo mobile é o que mais temos) adaptado para o Nintendo Switch que volta às origens em 8-bits do jogo de monstrinhos e também projetos mais ambiciosos como Kindred Fates que promete um jogo 3D em mundo aberto. Mas o mundo dos clones Pokémon (principalmente fora dos celulares) não começou há pouco tempo não. Desde sempre há jogos que tentam pegar embalo no sucesso da franquia japonesa.
Digimon é cópia?
Mesmo na era do Game Boy muitas empresas já quiseram ter o mesmo sucesso de Pokémon. Muito se fala sobre Digimon, por conta do sucesso que a franquia alcançou mesmo durante o sucesso do “concorrente” da Nintendo, mas Digimon é um anime diferenciado e quando em jogos, é bastante diferente também, mesmo que se baseie na ideia de monstrinhos companheiros e uma jornada em um mundo recheado deles. Mas muitas empresas pegavam basicamente o mesmo conceito e só adaptavam para algo diferente que não infringisse os direitos autorais da Nintendo e Game Freak.
Foi o caso de Robopon, desenvolvido pela Hudson Soft e publicado pela Atlus em 1998 no Japão, um jogo lançado para o Game Boy com basicamente a mesma história, gráficos parecidíssimos, 150 “robôs” para colecionar e até duas versões Sun e Star, seguidas por uma terceira Moon. E o detalhe interessante é notar que o personagem principal é praticamente uma recriação de Red de Pokémon com alguns pixels de diferença.
Outra empreitada da Atlus, dessa vez no Game Boy Advance em 2002 foi Demikids, um spinoff de Shin Megami Tensei no japão (que já tinha um pouco de coleção de criaturas, mas bem pouco, antes de Pokémon). Demikids também vinha em duas versões Dark e Light, sendo que as versões eram bastante diferentes entre si, com personagens principais diversos, inícios em locais distintos e até dificuldade diferenciada.
Copiando a fórmula, mas não o sucesso
Fora do mundo Nintendo você encontra ainda mais cópias, jogos inspirados e plágio na cara dura de Pokémon. É só pesquisar com afinco pela Steam, ou uma simples busca na Play Store do Android para você notar o quanto as empresas tentam entrar na onda do sucesso de Pokémon. Mas embora a fórmula seja simples de copiar, o sucesso não é.
A imensa quantidade de cópias só dá mais força ao sucesso estrondoso que a franquia da Nintendo atingiu no mundo todo. E é por isso que ainda existem muitas pessoas gritando por jogos melhores, sonhando um remake de sua geração favorita, lotando as salas de cinema, e até comprando muitos Mc Lanche Feliz só por conta dessa incrível franquia que amamos.
Pokémon tem, e promete continuar tendo, um lugar especial em nossos corações. Mesmo com diversas cópias espalhadas por aí.
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