Quando pensamos em jogos de 10 anos atrás, imaginamos jogos de PS2, Gamecube e do Xbox clássico, mas na verdade jogos lançados há 10 anos são jogos de 3DS, PS4 e Wii U. Como é o exemplo do aniversariante do dia, The Legend of Zelda: A Link Between Worlds do Nintendo 3DS.
Hoje vamos relembrar um dos melhores jogos do Nintendo 3DS, uma obra-prima que foi pioneira em uma das novas mecânicas da série Zelda. Um jogo emoldurado no 3DS, que poderia vir no futuro como um remake.
The Legend of Zelda: A Link Between Worlds para o Nintendo 3DS é o décimo sétimo jogo da série, o primeiro exclusivo para o 3DS é uma sequência do clássico de 1991, The Legend of Zelda: A Link to the Past para o Super Nintendo.
A história se passa no reino de Hyrule, onde o protagonista, Link, é novamente encarregado de salvar a princesa Zelda e derrotar Yuga que ameaça o mundo. Yuga transforma Zelda em uma pintura e captura ela.
Em The Legend of Zelda: A Link Between Worlds, os jogadores exploram tanto o reino de Hyrule quanto o recém-introduzido reino de Lorule, que é uma espécie de contraparte sombria de Hyrule. A dualidade entre esses dois mundos desempenha um papel fundamental na narrativa e na resolução de quebra-cabeças, proporcionando uma experiência intrigante para os fãs da série.
A habilidade de Link se transformar em uma pintura é concedida por um novo personagem chamado Ravio, um mercador que estabelece sua loja na casa de Link. Essa habilidade não só adiciona profundidade aos enigmas dos calabouços, mas também muda fundamentalmente como os jogadores abordam a exploração do mundo, permitindo que eles alcancem novas áreas e descubram segredos.
Os calabouços em A Link Between Worlds são bem elaborados, com quebra-cabeças inteligentes e desafios que exploram a dualidade entre os mundos de Hyrule e Lorule. O design não linear permite que os jogadores decidam a ordem em que enfrentam os calabouços, proporcionando uma sensação de liberdade e personalização na experiência de jogo.
A jogabilidade é marcada pela não linearidade, pela primeira vez na série, permitindo aos jogadores escolherem a ordem em que enfrentam os calabouços. Além disso, a mecânica de aluguel de itens, introduzida pela primeira vez neste título, oferece uma abordagem inovadora, permitindo que os jogadores acessem vários itens desde o início do jogo.
O sistema de aluguel de itens é uma característica notável. Em vez de encontrar itens-chave nos calabouços, os jogadores podem alugá-los de Ravio usando a moeda do jogo, chamada de Rupees. Se o jogador for derrotado enquanto aluga itens, esses itens são devolvidos, adicionando um elemento estratégico e desafiador ao jogo. Ademais, o que torna este jogo único é a capacidade de Link se transformar em uma pintura e se mover pelas paredes, adicionando uma dimensão estratégica aos quebra-cabeças e à exploração.
Os gráficos 3D do Nintendo 3DS trazem um novo nível de profundidade visual ao mundo de Hyrule, enquanto a trilha sonora, repleta de melodias icônicas da série, contribui para a atmosfera envolvente. A trilha sonora, composta por Ryo Nagamatsu, recebeu elogios por sua habilidade em capturar a essência da série e, ao mesmo tempo, introduzir novas e cativantes composições.
A Link Between Worlds foi aclamado pela crítica e pelos fãs, elogiado por sua jogabilidade inovadora, design de calabouço inteligente e a capacidade de capturar a essência nostálgica de A Link to the Past. O jogo é considerado um dos melhores títulos da série The Legend of Zelda e uma adição digna à rica história da franquia.
Em resumo, The Legend of Zelda: A Link Between Worlds não apenas presta homenagem à nostalgia de A Link to the Past, mas também inova e se destaca como um dos melhores jogos da série, um título memorável que após 10 anos ainda é fresco na longeva franquia The Legend of Zelda.
Deixar uma resposta