Olá a todos, eu sou o Coelho no Japão, e neste canal, fazemos Tier Lists mensais de todos os principais lançamentos do Nintendo Switch! E se algum jogo ficou de fora, é por que não é um grande lançamento!
A gente decidiu fazer um grande compilado dos meses que faltaram, assim, a gente termina o ciclo de 2021 de uma vez por todas. Faltaram 2 meses, Novembro e Dezembro, vamos falar desses meses já no começo, e depois, a gente também vai incluir os jogos dos meses de quando o quadro ainda não era Tier List, ou seja, Janeiro, Fevereiro e Março, sendo esses 3, uma passada rápida, afinal, já tem vídeos individuais pros jogos desses meses.
Esse vídeo vai ser um pouquinho diferente pra gente conseguir colocar todo mundo, um pouco mais sucinto, embora ainda assim, bem desenvolvido. São 74 jogos no total, então, deixa eu aquecer aqui…. BORA!
Parte 1: Novembro e dezembro
a) Novembro:
Começando novembro com os dois grandes destaques do mês, sendo o primeiro deles:
Pokémon Brilliant Diamond/Shining Pearl
R$300 / 60USD nos EUA; Português: Não.
Os remakes de Sinnoh chegaram, aliás, todo console que tem Pokémon, tem um remake, isso é uma tradição desde o Game Boy Advance, e agora chegou a vez do Switch com Brilliant Diamond e Shining Pearl. Embora ele não seja o remake que provavelmente os fãs estavam esperando…
O jogo não segue o escopo do game mais atual, como de costume, e o fato de não ter o multiplayer online competitivo, fazem dele quase que um spin-off, ao menos se comparado aos outros remakes. Além do fato dele ser um jogo de produção terceirizada, o que contribui ainda mais pra essa visão.
Diante desse cenário, e de alguns problemas encontrados no jogo, o hate veio de imediato, mas embora eu concorde com várias das críticas, eu preciso ao mesmo tempo alertar que ele não é nenhuma bomba, um jogo horrível, é um jogo divertido. Embora de fato, não seja um jogo para, vamos assim dizer, “marcar a biblioteca do Switch”. Tem muitos donos de Switch que tem o console pra jogar Pokémon, essa pessoa pode ir lá e completar a coleção dele e jogar Brilliant Diamond & Shining Pearl. Caso não seja seu caso, existem mais de um jogos de Pokémon que você pode priorizar.
Tier: B+ – Como diz a nossa Tier, é um bom jogo, vai agradar quem simpatizar com sua proposta, e não vai mudar a visão de quem não simpatizou.
E agora, o irmão do mau de Pokémon:
Shin Megami Tensei V
R$250 / 60USD nos EUA; Português: Não.
Um dos mais aguardados jogos do Switch, após o sucesso de Persona, a Atlus viu que seus jogos não precisam ser tão de nicho assim, e aposta num jogo bom o suficiente para agradar os fãs, sendo ao mesmo tempo uma ótima porta de entrada pra franquia.
Shin Megami Tensei V acerta em quase tudo. Sua campanha é extensa, passando das 50 horas, com muito conteúdo (e ele é de excelente qualidade) exigindo uma boa dose de estratégia – sim é um RPG difícil. É uma boa porta de entrada para a franquia, para ser seu primeiro RPG de turno não. Ótima exploração de seus campos abertos, um leque imenso de fusões dos seres que você negocia para se juntar a você, uma ambientação apocalíptica que, é sim um pouco repetitiva, mas até que tudo bem, afinal é o apocalipse né, está tudo destruído mesmo! E a trilha que teve uma produção excelente e ajuda muito a intensificar todas as partes do jogo. Todas essas qualidades, em um jogo desse escopo de AAA, e ainda num valor reduzido pela Atlus/SEGA, fazem definitivamente ele se tornar um dos seletos grandes jogos do Switch.
E por isso, ele consegue entrar na nossa raríssima Tier: S+. Definitivamente, a espera valeu a pena.
Já tivemos o destaque Nintendo, o destaque third party, e agora é hora do jogo que foi destaque indie:
Death’s Door
R$102,50 / 20USD nos EUA; Português: Sim.
Esse ano foi O ano dos Dungeon Adventures, os apelidados “estilo Zeldinha”. E Death’s Door se consolidou como um dos melhores indies desse estilo já feitos ! É sério, seu level design é primoroso, a sua exploração fora das dungeons é um pouco labiríntica, mas gostosa de tentar e descobrir, além de bons puzzles e um gráfico muito bonito no Nintendo Switch, o que sempre ajuda não é mesmo?
Mas o destaque vai para suas lutas, pois o jogo tem chefes incríveis! Tanto na variedade de estilos de combate quanto design, fora que tem algumas lutas com aquela proporção “personagem pequeno, chefe gigante” que deixa tudo épico, sabe? Enfim, bons momentos de ação te aguardam, preparem o coração.
Tier: S. Não é à toa que esse jogo foi indicado à melhor indie no “The Game Awards”, sua execução foi certeira e ele acerta em tudo que se propõe.
E é claro que teríamos um destaque brasileiro também!
Super Mombo Quest
R$30 / 16USD nos EUA; Português: Sim.
Esse jogaço nacional é um dos melhores jogos de plataforma 2D que você vai encontrar por aí. A sua ideia é misturar estilos de plataforma e metroidvania, trazendo as salas tradicionais pra quem joga Metroid mas com upgrades e gameplay de jogo de plataforma. E sem ser só o copião, ele adiciona a mecânica de mombo combo, que te convida a derrotar todos os inimigos de uma sala sem deixar uma barra de tempo esgotar.
Essa mistura de elementos aliado à um level design criativo, dão a Super Mombo Quest facilmente a Tier A+.
Falando em misturas incríveis, eu preciso muito compartilhar com vocês a existência de:
Tunche
R$102 / 20USD nos EUA ; Português : Sim
“Tunche” tem 2 atrativos: Sua temática e ambientação indígena; e sua mistura de beat’em up com roguelite, e essa junção dá um refresco de variedade pra ambos os gêneros, o que é ótimo.
Seu combate é bem refinado, a arte é ótima e os upgrades são valiosos, além de ter uma árvore de opções bem vasta, e personagens distintos pra se escolher.
Tier: A. É um dos melhores roguelikes do ano.
Vamos seguir com um jogo que tem ampliado sua fama com a fanbase do seu estilo de jogo:
Demon Turf
R$95 / 25USD nos EUA; Português: Não.
Os fãs de plataforma 3D são super unidos! Eles estão sempre compartilhando uns com os outros jogos que valem a pena, e vários jogos desconhecidos passaram a ter relativo sucesso, como “A Hat In Time”, que a protagonista, inclusive, está no jogo anterior dessa lista, Tunche.
“Demon Turf” é o da vez, a sua estética meio Paper Mario e seu level design atraente, com mecânicas interessantes como o fato do jogador escolher onde ficam os checkpoints na fase, tem feito com que o jogo tenha já ganhado alguns fãs.
Aqui no canal, ele fica na Tier: B+. Ele convenceu no quesito “vale a pena jogar”, mas não para entrar no andar dos jogos A, mas talvez um grande fã de plataformas 3D subiria numa análise pessoal, e por isso ele foi selecionado pra ser apresentado a vocês.
Vou falar de uma dupla agora, que é uma dupla, coincidentemente, por dois motivos:
Marsupilami – Hoobadventure
R$135 (no México) / 25USD nos EUA; Português: Não.
e
The Smurfs: Mission Vileaf
R$185 / 40USD nos EUA; Português: Sim.
Primeiro agradecer a Microids que mandou os dois jogos de uma vez só pra gente testar, e esse é um dos motivos. Em segundo, são 2 jogos de adaptações diretamente direcionados ao público infantil, segundo eles mesmos.
Marsupilami é um Donkey Kong Country sem dificuldade (o que pode até atrair mais alguns adultos, se você passa muita raiva em Donkey Kong) e o Smurfs é um Luigi’s Mansion na floresta com um toque extra de plataforma.
Os dois são jogos aprovados e realmente boas recomendações para as crianças. Eles são bem didáticos, afinal não é só sobre ser fácil. Em geral o problema do jogo dos Smurfs é ser menos inspirado. Ele é OK, então Tier C+. E o Marsupilami tem futuro, mas tem dois problemas, tem três mundos só, sendo extremamente curto, e não roda sempre em boa performance, o que em jogo de plataforma fica “meio zuado”, então o máximo que dá para colocar é na Tier B. Eu torço para uma continuação dele mais aprimorada, apesar de meio clone, ele tem umas mecânicas originais bem legais, como o uso da cauda gigante característica do personagem.
E em contraste, o jogo menos infantil do mês:
World War Z
R$204 / 40USD nos EUA; Português: Sim.
Primeiramente, vou avisar que saiu um bom patch de melhorias em comparação com a versão de lançamento do jogo. Performance está melhor, o que foi uma grande e justa reclamação dos jogadores.
World War Z é um jogo de zumbi e um jogo pra multiplayer online muito bom, se você divide conta com um amigo e os dois forem jogar juntos.
Tier: A. Definitivamente
Quick Tiers
Passando um pouco mais rápido por outros jogos do mês:
- Just Dance 2022 – Tier: A.
- The Wild at Heart- Basicamente um Pikmin menos estratégia e mais adventure e o seu protagonista tem um aparelho de sucção igual Luigi’s Mansion. Jogo bom, carismático, com boa arte e exploração e jogos como Pikmin são sempre bem vindos já que nosso Pikmin 4… Cadê, Miyamoto? Tier: A.
- Unpacking – Ao mesmo tempo que eu quero dizer para um grupo de pessoas que um jogo de desempacotar é sim legal, eu tenho visto muito, muito burburinho acerca desse jogo, e ele está direto nos mais vendidos da eShop, e preciso também dizer que ele não é tudo isso também. É um puzzle bacana, relaxante, de ficar decorando os cômodos, mas… Tier: B+, está ótimo já!
- Hextech Mayhem- Muito bom jogo rítmico, mas um jogo musical fraco. Ele parece uma versão Runner de Guitar Hero, mas não vá com essa expectativa não. O jogo é bem arcadezão, fase 1 depois fase 2, fase 3 e é isso. Mesmo assim tem dublagem nas quatro cut scenes que são basicamente a mesma. Ponto forte ficam para os extras que adicionam várias possibilidades e o fator complecionista que te leva a jogar a mesma fase mais de uma vez. Tier: B+.
- Shapeshooter – Jogo brasileiro com uma ideia legal, diferente e que vai valer seu tempo jogando. É um shooter on rails onde você controla quando esse trilho vai pra frente ou para trás e com tanques. O legal é que é um loot game, ou seja, você precisa ir melhorando seu tanque pra avançar, e repetindo as fases com melhor desempenho, e isso gera um bom fator replay. Tier: C+.
- Chess Brain – 30 fases de um puzzle game sobre tomar decisões prévias de qual caminho andar, pois você precisa planejar a rota do começo ao fim da fase, e se no caminho algo der errado, você volta tudo. Tem uns bons desafios, vai agradar fã de puzzles simples e somente eles, Tier: C.
- My Singin Monsters – Esse jogo era pra ser A ALTERNATIVA econômica para Mario Party, mas é caro, embora ao menos, certamente terá promoções melhores. Porém ele é só pra minigames, então se você gosta dos minigames mas não do tabuleiro, achou seu jogo. Tier B bem honesta, é um bom jogo mesmo galera, bem divertido.
- Joojey’s Journey – Joojey perde a memória, sai em busca de seus amigos numa parte de exploração 2D, e você os encontra na sua mente com a memória desses amigos já um pouco mais clara, ao fim de fases de plataforma. Tem uma arte bonita, não faz nada de muito errado, mas nada muito certo. Tier: C jogo OK.
- Blue Reflection: Second Light – É aquela história, talvez o jogo mais fraco da Gust, estúdio da série Atelier, mas mesmo o pior deles ainda é bom, e vale a pena jogar. O problema é que é um JRPG e de JRPG, o console está cheio. Uma reclamação é que esse jogo tem um ecchi desnecessário, não é nem apelativo, mas cansativo mesmo. Toda hora, então fica só uma sensação de “para que isso?” Tier: B+. Porque ele ainda tem um bom combate e enredo interessante, é um jogo mais que bom, por isso a estrelinha.
- Where Card’s Fall – Puzzle bem, bem legal, que usa mecânica de proporção de quadrados de um jeito que não fica um jogo cansativo, e o visual é bem agradável e tem ali uma história bacana entre as fases. Tier: B+ uma dica: no México ele tá custando em torno de 15 reais.
E pronto, fim de novembro!
- Shin Megami Tensei V | S+
- Death’s Door | A+
- SuperMomboQuest | A+
- The Wild at Heart | A
- Tunche | A
- World War Z | A
- Just Dance 2022 | A
- Demon Turf | B+
- Where Cards Fall | B+
- Blue Reflection | B+
- Pokémon Remakes | B+
- Hextech Mayhem | B+
- Unpacking | B+
- Marsupilami | B
- My Singing Monster Playground | B
- Shapeshooter | C+
- The Smurfs: Mission Vileaf | C+
- Joojey’s Journey | C
- Chess Brain | C
b) Dezembro:
Big Brain Academy: Brain vs. Brain
R$150 / 30USD nos EUA; Português: Não.
Já adianto aqui, esse jogo é muito mais legal do que parece. Sua proposta de jogo é competitiva, e isso parecia muito distante nos comerciais do jogo, onde necessariamente dois membros da família jogavam alegremente e não que isso não seja possível mas a gente sabe que seus parentes não querem te enfrentar!
Mas ele tem um modo online que busca desempenhos salvos, e de jogadores com ranking semelhante ao seu, e isso faz com que você tenha sempre um desafio à sua espera. Os minigames possuem uma versatilidade de dificuldade admirável, uma criança de 5 anos pode jogar no fácil, e um super dotado também vai ser desafiado, obviamente, cada um com suas regras.
Por fim, as opções de customização de personagem são imensas e você adquire as novas peças jogando, o que dá um ótimo fator recomepensa ao jogador.
Tier: A – Claro, é um jogo simples, 30 dólares (que, para os padrões da Nintendo, é bem modesto), mas os produtores conseguiram com o pouco orçamento, no fim, focar nas partes que realmente importam.
Chicory – A Colorful Tale
R$96 / 30USD nos EUA; Português: Sim.
Jogo apaixonante, simplesmente isso. Se quando você abre um jogo, é como se fossem os desenvolvedores abrindo sua porta de casa pra você entrar, Chicory te recebe com um suquinho natural, massageador nos pés e uma vózinha perguntando se você quer que faça biscoitos.
O game é um dungeon adventure, os tais “tipo zeldinha”, que usa sua mecânica de colorir o cenário como arma de gameplay, e ele executa isso bem, mas a verdade é que só a ideia de você colorindo o cenário ao seu bel prazer, desperta inveja na sua versão de 10 anos que se divertia pintando qualquer coisa no paint, pois aqui você tem um jogo inteiro pra fazer isso.
Plus, ele pode ser jogado com um segundo controle/pincel auxiliador o que o torna um jogo de recomenda máxima quando o assunto é jogar com seu filho pequeno.
Tier: S – Chicory é um desses jogos que usamos de exemplo pra defender jogos indies dizendo “Está vendo? É só nos indies que encontramos jogos singulares e criativos assim”. E ele entrega não só uma ótima ideia, como um jogo incrível no geral.
One Hand Clapping
R$66 + taxas no Chile / 15USD nos EUA; Português: Sim.
Falando em propostas únicas que só indies proporcionam, esse jogo também é uma delas.
“One Hand Clapping” é um jogo onde os desafios propostos em seu level design precisam ser superados… cantando! E é sério, tipo, o jogo exige que você conecte um microfone para jogá-lo. E com a diferença das notas musicais, entre agudos e graves, você avança em um dos jogos mais surpreendentes do ano!
Pedroka, o músico da equipe Coelho no Japão, fez uma análise mais técnica sobre o quão “sério” foi essa captação de voz e notas específicas, e ele disse que ficou impressionado! Segundo ele, o jogo se preocupa até com a chamada tessitura vocal, que é o alcance que cada voz tem, então, se a nota mais aguda for difícil pra você cantar, ou a mais grave, dá pra regular isso e mostrando nas opções que notas você passa a cantar.
Tier: A com facilidade. Visuais charmosos, level design variado e uma proposta inovadora. Pérola indie que precisa ser descoberta por vocês, e eu tô dando uma ajudinha aqui.
Archvale
R$62 / 15USD nos EUA; Português: Não.
Imagine o encontro de um “Bullet Hell” como “Enter the Gungeon” com um Dungeon Adventure, e ainda inserindo mecânicas de crafting. TUDO DE BOM, não é mesmo? Esse é Archvale, um jogo mistureba que nos faz dizer “como ninguém pensou nisso antes?”.
Mas nem tudo são flores, pois o jogo é desafiador. Já deixo o recado, principalmente nas dungeons que exigem que você a termine de uma vez, e se morrer volta do início dela.
Tier: A – Ótimo conceito e boa execução, embora nada seja primoroso. Muito mais que bom, mas distante do incrível.
Loop Hero
R$76 / 15USD nos EUA; Português: Sim.
Antes de você ver uma gameplay, um aviso: esse jogo não é o que parece no trailer. Ele é um RPG de estratégia em gerenciamento, sim, você não controla o personagem mostrado na tela, a sua missão é garantir que ele termine o percurso de uma volta no mapa; na verdade, o máximo de voltas possível, pois aí mais você consegue recursos e avança na história, e daí o nome “Loop Hero”. Outro aviso, ele não é um roguelike. Eu sei que pelo nome, parece, mas ele tem fases, capítulos da história, cada qual com seu mapa e chefes.
Como você faz essa administração? Com equipamentos obtidos, e aí você monta sua build, e com as cartas que “decoram” o cenário, então por exemplo, você coloca uma carta no mapa que te dá 200 de cura a cada volta, coloca um respawn de um inimigo que te dá um item x, etc.
O jogo é excelente, exige masterização, planejamento, riscos. É realmente um dos melhores jogos de gerenciamento da atualidade.
Tier: A+.
Shovel Knight Pocket Dungeon
R$101 / 20USD nos EUA; Português: Sim.
O puzzle game de Shovel Knight é um jogo único. Ele é action, ele é puzzle, ele é roguelike. É tudo! Mas na base, ele é um Tile Match, jogo de quebrar o maior número de quadros iguais. O jogo tem uma campanha, uma sequência de fases a ser completada, e existe uma seleção de regras antes de comecar pra você escolher, 2 modos de jogo, um promove mais o lado roguelike e o outro o lado puzzle.
O que foi jogado e terminado é o modo puzzle, e ele de fato exige muito de estratégia, mas mesmo no puzzle, as coisas acontecem muito rápido e exigem uma reação rápida, pique um Tetris já avançado onde tudo sai acontecendo loucamente e você quer gritar “aaahhh para um pouco”.
Mas é MUITO bem feito, muito bem estruturado e tem ótimo fator replay, já que você precisa zerar com todos os personagens e todos eles tem uma jogabilidade diferente.
Tier: A – Aquele selo de qualidade Shovel Knight! Nada novo sob o sol. Se bem que eles estão em uma dungeon, então não tem muito sol lá!
Dungeon Munchies
R$80 (+taxas) no Chile / 17USD nos EUA; Português: Não.
As avaliações desse jogo estão terríveis e basicamente é porque, tecnicamente, há ao menos um problema em tudo, sound design, animação, menus feios etc…
Mas o jogo é legal. Ele é basicamente um action RPG onde você crafta equipamentos melhores, aprende receitas que te dão skills e você pode equipar uma combinação de skills e formar uma build criativa.
Tier: B+ – No fim, jogar “Dungeon Munchies” é divertido, é uma ideia boa, mas que tecnicamente foi mal executada, se isso faz o jogo deixar de valer a pena pra você ou não, fica ao seu critério.
Quick Tiers 2:
- Life Is Strange: True Colors – A versão Nintendo Switch do mais recente game da série referência em jogo narrativo, foo praticamente refeito e adaptado ao console. Existem muitas diferenças quando se compara ás outras plataformas, mas essas mudanças fizeram um jogo pesado rodar muito bem no consoe. Em termos de história, True Colors não recebeu a aclamação do primeiro jogo, mas sua aprovação foi praticamente unânime. Tier: A+.
- Danganronpa: Trigger Happy Havoc Anniversary Edition – Jogos Mortais + anime adolescente ao estilo Another, em um gameplay point and click, estilo Ace Attorney. “Que bagunça, deu certo?”, sim, deu. Isso porque os personagens são incríveis, a ambientação e trilha dão ótima imersão, e a história sabe avançar te deixando sempre intrigado. Tier: A.
- Wytchwood – Os chamados “Cozy Games” são jogos onde você precisa cuidar da sua fazenda, sua ilha, seu barco, mas Wytchwood é um Cozy Game em adventure, de fases mesmo. Sua arte é muito muito charmosa e o gameplay é aquela tranquilidade do estilo. Então é uma ótima dica de comfort game.Tier: A.
- Twelve Minutes – O jogo narrativo sobre loop temporal chega ao Switch e está muito bem nele, sendo praticamente idêntico às demais plataformas. Caso você não saiba das polêmicas que permeiam os feedbacks do jogo, saibam que é um jogo e uma história violenta, com cenas e decisões fortes e polêmicas e o próprio conceito do jogo revelado no final é bem confuso. Plot à parte o gameplay promete uma mecânica interessante de loop temporal e de fato o faz, embora, mesmo sendo justificado pelo plot, é um pouco repetitivo e cansativo, e isso faz parte da ideia, afinal, o protagonista fica de saco cheio de não conseguir resolver o problema de loop, mas essa justificativa pode não ser suficiente pra você não se sentir frustrado as vezes. Tier: A.
- Aspire – Oba, jogo brasileiro! E jogo mandando bem! Pois é uma arte incrível, bons puzzles e um enredo curto e suficiente pra te manter intrigado, sem tomar muito tempo de jogo. Tem ali alguns problemas na parte de física, nada demais por não ser um jogo de plataforma e mesmo nas seções de plataforma, não é nada que estraga tudo, mas é algo que pode melhorar em um próximo título do estúdio ou até mesmo do jogo. Tier: B+.
- OMNO B+ – OMNO é um jogo muito bonito, tanto na direção de arte quanto na execução gráfica em si, é um indie 3D que teve um trabalho bem feito. Seu gameplay é do estilo “você tem essa área, explore livremente e desvende os mistérios dela, passe pra próxima que será maior e mais complexa”. Só que por mais que não tenha nenhum ponto que eles erram feio, o jogo é mais que bom, mas não consegue se credenciar para uma tier A, então: Tier: B+.
- Love 3 – Uma série de plataforma que caminha com a Nintendo desde o 3DS. É um jogo legal, maneiro e tal, mas é bem curto e vocês estão vendo que é beem simples. O bom é que esse jogo inclui os 2 primeiros em várias versões, e aí no fim até que dá um tempo legal de jogo. É o típico jogo pra se pegar com moedas de ouro já que custa 20 reais e dura umas 3, 4 horas, contando toda a trilogia. Tier: B.
- Asterix & Obelix – Novamente uma adaptação para games da Microids aparecendo aqui, e dessa vez trazendo o musou dos beat’em ups. Sério! Os inimigos desse jogo vem em hordas e mais hordas, e embora eles sejam bem fracos, em enormes quantidades dá um gameplay legal. O jogo tem bastante opções de dificuldade e recomendo que veteranos joguem nas acimas pois no normal é um jogo bem fácil. Tier: B.
- Clockwork Aquario – Olha, Clockwork é um jogo perdido da era 16 bits nunca lançado, então ele tem um valor histórico grande, mas é um jogo 16 bits, ele dura 1h, é simples. Sendo assim, seu valor está mais no fator coleção mesmo, mas ele ainda é um jogo OK de se jogar, bem agradável mesmo, só não vale a pena pagar 100 reais nele se você não tem esse fator coleção. Tier: C+.
- Ever Forward – Os visuais desse jogo faziam ele parecer um puzzle promissor, mas ele é bem mediano em tudo, tanto gameplay quanto nos próprios visuais em si. Fora que a ambientação é A ou B, ou ilha, fora dos puzzles, ou aquele plano dimensional estilo Astral Chain. Ruim de jogar? Não. Tem coisa melhor? Sim, uma vastidão. Tier: C
E vamos ver como ficou nossa Tier de Dezembro, printem aí haha
- Chicory | S
- Loop Hero | A+
- Life is Strange: True Colors | A+
- Danganronpa | A
- One Hand Clapping | A
- Big Brain Academy: Brain vs. Brain | A
- Wytchwood | A
- Shovel Knight: Pocket Dungeon | A
- Twelve Minutes | A
- Archvale | A
- Aspire | B+
- Dungeon Munchies | B+
- OMNO | B+
- Love 3 | B
- Asterix & Obelix | B
- Clockwork Aquario | C+
- Ever Forward | C
Missão cumprida, todos os meses do ano cobertos aqui!
E como apenas os meses do primeiro trimestre não tiveram tier, vamos montar elas pra vocês também, lembrando que vocês podem procurar as matérias desses meses para mais detalhes dos jogos.
*Matéria em transcrição livre adaptada do roteiro de vídeo.
