Heey leitores do Project N, é com muita honra que escrevo meu primeiro artigo por aqui, e já comecei com a responsabilidade de defender esse jogo maravilhoso e muito subestimado pelos fãs da franquia, espero que curtam a análise e deem uma chance pra essa pérola do 3DS!
Lançado em 2013, The Legend of Zelda: A Link Between Worlds chegou como uma continuação direta de The Legend of Zelda: A Link to the Past, de SNES, mas fiquem tranquilos caso não tenham jogado seu antecessor, pois ele também funciona bem independentemente (eu mesmo não havia jogado o clássico de SNES ainda na época… sim, shame of me =x). Inclusive, se aguardar alguns segundos na tela de título, há uma pequena cinemática explicando os acontecimentos de A Link to the Past!
O jogo conta com o mago Yuga como vilão, que transformou os 7 sábios e a princesa Zelda em pinturas, rouba a Triforce do poder e da sabedoria e por fim transforma Link em uma pintura na parede, porém, Link consegue voltar ao normal graças a um bracelete mágico que ganhou de Ravio, outro novo personagem importante para a trama, pois, ele é um caixeiro viajante que instalou sua loja na casa do nosso herói, e através dela podemos alugar ou comprar os principais itens para o seguimento da história.
A partir desse momento, Link ganha a habilidade de se transformar em uma pintura de parede sempre que quiser, permitindo uma nova mecânica para as dungeons do jogo, sempre alternando entre 2D e 3D! Inclusive, é dessa maneira que Link consegue seguir Yuga por uma fenda na parede, que o leva para Lorule, um mundo paralelo incrivelmente semelhante a Hyrule, porém, totalmente sombrio e decadente.
Em Lorule, Link conhece a princesa Hilda, a contraparte de Zelda nesse mundo, e por orientação dele, vai salvar os 7 sábios de Hyrule, que estão nos confins desse mundo paralelo. A história continua daí, mas por ter “plot twists” gigantescos e também pra dar aquela vontade de jogar esse game, vamos parar com a trama e partir para outros pontos dessa análise!
Sobre os detalhes técnicos, o jogo é fantástico, seus cenários são plurais e muito bem acabados, assim como a animação como um todo, na verdade, pois, dentro das limitações do 3DS, essa verdadeira jóia do portátil faz um exelente trabalho! Cabendo um destaque para os efeitos de água, grama e principalmente lava, porquê dentro da proposta cartunesca do jogo, não poderiam ser mais lindos e bem polidos.
O game também aproveita bem o efeito 3D do 3DS de maneira magistral, mesmo que a orientação da “câmera” seja de cima! Havendo plataformas e barras que ficam muito mais nítidas com o efeito ativado, além de gerar um efeito de muito mais imersão nas paisagens!
E para fechar os termos técnicos, eu não posso deixar de citar a trilha sonora, que é maravilhosa. Há diversas músicas de A Link to the Past no game, mas totalmente refeitas, algumas até orquestradas, dando um ar super épico para a aventura. Sem contar as novas músicas, que tem a mesma toada e se encaixam como uma luva com as músicas resgatadas do clássico de SNES.
A melhor palavra pra descrever A Link Between Worlds é dualidade, tanto pelo plot de mundos paralelos equivalentes, quanto por fatores técnicos e externos a própria trama. Por exemplo, os mapas, ângulo de visão do jogo e trilha sonora, são completamente inspirados em A Link to the Past, mas não como uma simples cópia, porque o jogo é repleto de inovações, e que vão muito além da nova mecânica de entrar nas paredes!
Na minha opinião, não existiria Breath of the Wilds da forma que conhecemos sem A Link Between Worlds, já que foi o primeiro jogo da franquia onde a ordem das dungeons a serem exploradas é decidida única e exclusivamente pelo jogador! Muito por causa de todos os itens essenciais serem acessíveis nos primeiros minutos de jogo, dando acesso a todas as dungeons desde o início. E quanto aos demais itens, não obrigatórios, porém úteis, estão disponíveis dentro das masmorras! (qualquer semelhança com BotW não é mera coincidência).
Sem contar as mecânicas de combate e utilização de itens, que inspiraram todos os jogos mais recentes da franquia!
Enfim, A Link Between Worlds é um grande tributo a toda franquia e uma verdadeira aula de como misturar nostalgia e inovação na dose perfeita. Com certeza tratamos hoje do segundo grande divisor de águas da série (juntamente com Ocarina of Time e Breath of the Wild), mudando para sempre nossa forma de jogar Zelda!
Abraços nintendistas!!!
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