Em uma galáxia (agora) não tão distante

Em uma galáxia (agora) não tão distante

Recentemente tive a minha primeira experiência jogando Super Mario Galaxy. Isso mesmo! Sou uma pessoa que não possuiu um Nintendo Wii, por isso só tive o meu primeiro contato com o jogo na coletânea Super Mario 3D All-Stars, lançado para Nintendo Switch no dia 18 de Setembro de 2020. Resolvi escrever este texto por um motivo muito simples. Sou jogador de Mario desde os tempos de Nintendinho, pulei (não por vontade própria) a geração Nintendo Wii e agora jogo o Nintendo Switch. Portanto, imaginem a minha surpresa quando adentrei a primeira galáxia e tive que andar com o Mario de cabeça para baixo, achando que ele ia cair dali.

Outra coisa que me deixou com um pouco de tensão foi me adequar aos controles de movimento dos Joy-Con. Tentativa infrutífera, voltei ao Pro Controller para me sentir com os pés no chão. Depois de algumas horas e tentativas de fazer dar certo (isso por pura incompetência de quem vos escreve, já que os controles e mecânicas estão muito bons nesta versão para o Nintendo Switch), me adequei ao jogo e passei a apreciar a beleza dessa galáxia.

Em uma galáxia (agora) não tão distante

Super Mario Galaxy foi lançado originalmente para Nintendo Wii em 2007. Ele fazia uso dos controles de movimento do console para que você coletasse as Star Bits e apresentava mecânicas de jogo adotadas do já clássico Super Mario 64, originalmente lançado para Nintendo 64 em 1997 e que também está presente na coletânea Super Mario 3D All-Stars. A grande novidade neste jogo é o fato de Mario andar em mini planetas e galáxias, o que significava fazer o encanador bigodudo andar de cabeça para baixo, andar na vertical, paredes, tetos. Isso era inédito e quem não teve a oportunidade de jogar esta obra-prima no Nintendo Wii tem a oportunidade de viver esta experiência pela primeira vez no Nintendo Switch.

Foi exatamente isso que senti quando joguei as primeiras horas de Super Mario Galaxy. Ineditismo. Era tudo muito novo para mim. Mesmo já tendo jogado Super Mario Odyssey, jogar Super Mario Galaxy me deu a mesma sensação que tive no longínquo 1997, quando me maravilhei com a primeira aventura em 3D do Mario em Super Mario 64. Pular de uma galáxia para outra, andar nas paredes, no teto e ao mesmo tempo coletar as moedas e Star Bits causaram uma sensação de estranheza a princípio, mas depois me vi imerso em uma aventura tão fascinante que simplesmente destruiu os meus planos de jogar os jogos da coletânea em ordem cronológica (se você tem esse planejamento, não toque em Super Mario Galaxy! Você não vai conseguir parar!).

Ainda falta muito para chegar ao final do jogo porque estou me forçando a jogar aos pouco para explorar ao máximo estas galáxias muito bem construídas. Posso, porém, afirmar que este jogo me cativou de uma maneira que somente clássicos como Super Mario Bros. 3, Super Mario World, Super Mario 64 e Super Mario Odyssey (para me manter somente na seara dos jogos do Mario) puderam me cativar. Se você tiver a chance de jogar Super Mario Galaxy, já vou avisando que você corre o sério risco de “esquecer” os outros jogos na sua lista de “a jogar” e explorar essa galáxia tão linda!

Boa viagem a todos!


[A coluna acima reflete a opinião do redator e não do portal Project N]


[A coluna acima reflete a opinião do redator e não do portal Project N]

Nintendista e professor. Mesmo shape do Mario, almejando o shape do Luigi.