The Legend of Zelda: Link’s Awakening foi o despertar (desculpem, não resisti) da franquia sagrada da Nintendo nos portáteis. Lançado, originalmente, para o Game Boy Clássico em 1993. Também ganhou um relançamento, com novidades e versão em cores, para o Game Boy Color em 1998.
![Link's Awakening: Um Zelda "diferente", mas com um carisma enorme](https://projectn.com.br/wp-content/uploads/2019/09/dx.png)
Antes da sua estreia no Game Boy, a série The Legend of Zelda esteve presente no NES e no SNES, com os ótimos The Legend of Zelda (primeiro jogo da franquia) e o The Legend of Zelda: A Link to the Past (terceiro jogo da série e o único do SNES). Também temos que lembrar do “patinho feio”, o jogo incompreendido (mas que eu vejo coisas boas), Zelda II: The Adventure of Link, o segundo game geral de Zelda, lançado no NES, e que é bem controverso, digamos assim.
Há franquias que animam seus fãs, há franquias que deixam seus fãs tristes, há franquias que fazem seus fãs sorrirem e chorarem. Também há The Legend of Zelda. Sou suspeito em falar, pois é minha franquia favorita, mas conhecendo mais pessoas e amantes da série, eu posso dizer: Zelda é mais que um jogo, mais que uma franquia. Zelda é viver o momento, recordar e esperar. Em um mar tempestuoso, há uma embarcação com um jovem de roupa verde que nunca fala, mas sempre te faz sorrir e chorar. Isso é The Legend of Zelda.
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Passado esse momento de idolatria (desculpem, mas eu amo de verdade a série), vamos a pergunta: Por que Link’s Awakening é diferente?
Muito bem, vamos lá. The Legend of Zelda: Link’s Awakening foi o primeiro jogo da franquia a não se passar em Hyrule, assim como foi o primeiro a não ter a Zelda e a Triforce. Mas pera aí, então ele é um jogo ruim?
Não, definitivamente, não. Link’s Awakening é um jogo único, com um carisma fora do comum. É uma obra prima a frente do seu tempo. Abaixo tentarei resumir um pouco do game sem dar spoiler.
O jogo se passa na Ilha Koholint, onde Link é acordado na praia, após sofrer um naufrágio durante uma tempestade. A ilha é “controlada” por um peixe (está mais para baleia) chamado de Wind Fish. Link descobre que para escapar da ilha, tem que acordar o Wind Fish com os 8 instrumentos musicais mágicos. Então ele parte em sua jornada para recuperar os instrumentos e despertar a baleia/peixe Wind Fish.
Ok, não temos Triforce e Zelda, porém o jogo parece bom e tem a mesma jornada do Link de outros jogos. Mas, cadê o carisma?
A Ilha Koholint, seus habitantes, seus monstros, tudo. Tudo isso é algo único, pois eles são bem diferentes do habitual. Temos vários momentos engraçados, referências diretas à várias franquias da Nintendo, puzzles maravilhosos, chefes e subchefes divertidíssimos. É difícil descrever em palavras, pois a atmosfera do jogo é diferente, é especial, ela te faz sorrir, te alegra de uma forma muito genuína. É um jogo que tem que ser jogado para entender.
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A primeira e segunda versão do Link’s Awakening são divertidas e boas até hoje, porém sofrem um pouco com a limitação de botões do Game Boy. Você tem que trocar diversas vezes de itens manualmente e isso cansa e chega a irritar.
Graças a deusa Hylia, a Nintendo está fazendo um remake dessa masterpiece e que, sem dúvida alguma, promete ser um marco para uma série de remakes dos jogos em 2D da série Zelda (Ouça nossas preces, Nintendo).
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Veja abaixo um comparativo da versão de Game Boy Color do game com a nova versão para Switch:
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Ainda não se convenceu a jogar o game? Então veja o trailer oficial do remake e tire suas próprias conclusões:
O The Legend of Zelda: Link’s Awakening, versão remake, será lançado na próxima semana, exatamente no dia 20 de setembro. O jogo está lindo, com uma arte maravilhosa e marcante. A jogabilidade aparenta estar totalmente adaptada aos padrões atuais, deixando o jogo ainda melhor. E a trilha sonora…Ah, a trilha sonora!…não tem muito o que dizer, não é? Qualquer jogo Zelda tem uma trilha sensacional.
Caso você ainda não saiba, o Project está estreando o seu podcast, Project N Cast. Em nosso primeiro episódio, discutimos sobre um dos jogos mais icônicos da Nintendo e de toda a indústria dos games: Super Mario World. Ouça abaixo e também nos siga para receber novos episódios.
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