The Legend of Zelda: Oracle of Seasons

Zelda Cup 2021: Oracle of Seasons

A superioridade de The Legend of Zelda: Oracle of Seasons sobre Link’s Awakening

A superioridade de The Legend of Zelda: Oracle of Seasons sobre Link’s Awakening

The Legend of Zelda: Oracle of Seasons foi lançado junto com sua contraparte Oracle of Ages em 05 de outubro de 2001 nos EUA (27 de fevereiro do mesmo ano no Japão) sendo considerado por muitos críticos até hoje como o melhor jogo já feito para o Game Boy Color.

Zelda Cup 2021: Oracle of Seasons

Desenvolvido pela CAPCOM Flagship (na época uma subsidiaria que viria futuramente a portar A Link to the Past para o Game Boy Advance e desenvolveria Minish Cap também para o portátil), Oracle of Seasons foi ousado em utilizar mecânicas que enriqueceram a jogabilidade e surpreenderam de forma positiva os fãs de longa data alcançando a marca de 92* no site Metacritic.

Zelda Cup 2021: Oracle of Seasons
Oracle of Seasons / Oracle of Ages

Mesmo tendo sido lançados ao mesmo tempo, e com gráficos praticamente iguais, Oracle of Seasons e Oracle of Ages são completamente diferentes no que se refere à estória e foco do gameplay. Enquanto Oracle of Ages tem puzzles mais elaborados e dificuldade de combate amena, Oracle of Seasons vai direto ao ponto trazendo inimigos mais difíceis e puzzles que servem mais como um complemento ao jogo, fazendo com que seja uma experiência extremamente prazerosa. Não obstante os jogos complementarem um ao outro, trazendo uma gama maior de easter eggs e personagens extras quando conectados através do sistema de passwords, Oracle of Seasons pode ser jogado como uma aventura completa sem o jogador nem precisar ter conhecimento da existência de Oracle of Ages.

Melhorando e elevando tudo o que foi criado em Link’s Awakening, o primeiro Zelda para Game Boy que, ao contrário de Oracle of Seasons, não envelheceu muito bem, o jogo prima pela qualidade e desempenho, fazendo o jogo ser fluído e empolgante ao mesmo tempo.

Gráficos

Zelda Cup 2021: Oracle of Seasons

Criado para ser uma ponte entre o Game Boy Color e o Game Boy Advance, Oracle of Seasons utiliza todo o poder gráfico do portátil na época mostrando cores vibrantes, considerando a premissa em que cada tela precisaria ter quatro versões, uma para cada estação do ano, deixando os gráficos de Link’s Awakening datados e sem vida.

Link’s Awakening sofreu com uma má escolha de posicionamento dos menus e, mesmo com a tecnologia do Game Boy, mantendo os gráficos na mesmice sem arriscar.

Gameplay

Zelda Cup 2021: Oracle of Seasons

Apesar de uma utilização de itens e interface que lembra Link’s Awakening, um dos principais pontos que tornam Oracle of Seasons superior é a elevação do nível da diversão. Com os desenvolvedores livres para experimentar, muitos elementos icônicos e ao mesmo tempo ricos em gameplay foram introduzidos como o próprio Bastão das Estações (orig. Rod of Seasons) permitindo ao jogador mudar as estações do ano em cada tela para resolver puzzles, os três animais ajudantes Ricky, Dimitri e Moosh que ajudam Link a ultrapassar obstáculos inalcançáveis e a introdução de itens mais clássicos dos jRPGs como os anéis que, depois de avaliados por Vasu, o joalheiro da cidade, trazem propriedades especiais quando equipados por Link.

Por sua vez, Link’s Awakening apostou em ser uma ‘continuação’ de The Legend of Zelda, colocando o jogador com poucas pistas, ou muitas vezes nenhuma, para onde o jogador deveria seguir, além da inexistência de inovação nos itens utilizados durante o jogo, fazendo o gameplay ser mais do mesmo.

Estória

O jogo leva o nosso protagonista para longe da trindade Link-Zelda-Ganon. Atendendo a um chamado da Triforce, Link é transportado para a terra de Holodum onde Onox, o autoproclamado General da Escuridão, sequestrou Din, o Oráculo das Estações.

Em Link’s Awakening, o jogo inteiro não passa de um sonho da cabeça de uma baleia colorida gigante.

Enfim, Oracle of Seasons é uma aventura completa para a série que, ao mesmo tempo que inova e surpreende, traz uma sensação de replay inerente e o desejo de descobrir os pormenores de cada canto da terra de Holodum.


[A coluna acima reflete a opinião do redator e não do portal Project N]